Dulce riu com gosto observando os amigos brincarem com o filho. Em pouco tempo, seu bebê completaria dois anos de idade.
- Dulce? - ela se virou ao ouvir Ucker lhe chamar - Não tinha um biquíni maior não?
Ela gargalhou e nadou até ele, na borda da piscina.
- Para que tá feio. - ela provocou.
Ucker bufou.
- Você acha lindo o seu filho ver a mãe quase nua desse jeito?
- Meu filho não tem malícia, Christopher. Ele não é você.
Ucker deu um sorrisinho afetado.
- Malicioso? Eu? - ele perguntou ironicamente - Só porque eu estou doido de vontade de te agarrar e te fod•er loucamente? Isso me faz malicioso?
Dulce rolou os olhos, impressionada com a cara de p•au do loiro.
- Você é ridículo.
- E você gosta - ele retrucou com um sorriso de lado.
O celular de Ucker tocou. Hotline Bling ecoou alto. Ele atendeu o telefone, falou brevemente e se levantou da espreguiçadeira.
- Que foi, dude? - Poncho perguntou.
- Era o Jack. Parece que alguns capangas do Will tentaram matar ele e a Maite. - Ele disse, parecendo nervoso.
- Car•alho! - Christian disse - Onde eles estão? Porque a Maitê não me ligou?
- Estão na casa dele. O Jack disse que te ligou, teu celular ficou na sala, burro!
- Eu também vou - Poncho disse - Não podem fazer esse tipo de coisa com a Mai! Alguém tem que parar esse louco.
- Ele não vai descansar enquanto não matar um de nós. - Christopher disse, sensatamente - Mas eu não vou deixar isso acontecer.
Dulce observava tudo de longe. Estava sim, preocupada e com pena de Maitê, mas seu orgulho e raiva por tudo que a morena já havia feito falou mais alto e ela ficou na dela. Quando os meninos saíram, ela pegou o filho e entrou para a casa. Depois de banhar e dar almoço ao pequeno, o colocou para dormir e foi para o quarto ligar para Anahí.
- Nossa - a loira disse quando Dulce acabou de contar.
- Você acha que eu deveria ter ido? - Dulce perguntou mordendo o lábio inferior.
- Não, acho que você fez a coisa certa. - Annie disse na mesma hora - Mas... Uau. Will está fora de controle. Alguém tem que parar ele!
- Christopher disse a mesma coisa - Dulce passou a mão pelos cabelos - Tenho medo do que esse psicopata pode fazer ao meu filho. Se ele tocar em um fio de cabelo do Drew, juro que o mato.
- E eu ajudo - Annie completou - Ninguém toca no meu afilhado.
Dulce riu.
- Eu vou ler alguns documentos que o Julian me enviou - a ruiva disse - Parecem importantes.
- Sem problemas - Annie deu de ombros - Se cuida amiga.
- Pode deixar - Dulce riu. - Até amanhã.
- Até. - e desligaram.
Dulce suspirou e apanhou o seu notebook. Enquanto abria o anexo do email e começava a ler as intermináveis paginas, ela se pegou pensando no que aconteceu e no que podia acontecer. Sem dúvidas Will era um psicopata sem medo de machucar uma criança inocente para atingir seus objetivos. Na verdade, Will era completamente doido.
Por falar em Drew, em três semanas o pequeno completaria dois anos! E Dulce nem havia pensado em nada para comemorar o aniversario do pequeno. Por um lado era triste que Drew não fosse uma criança normal, com amiguinhos. Mas isso era para a sua segurança, ele não podia sair em público frequentemente muito menos interagir com outras pessoas. Por essas e por outras seu maior medo era que o seu filho vivesse nesse mundo de crimes quando fosse maior. Ela queria que seu filho fosse uma criança normal.
Quando terminou de ler e começou a imprimir os documentos, já eram quase quatro e vinte da tarde. Ela ainda não havia almoçado e os meninos não tinham voltado. Ela suspirou preocupada e ansiosa por notícias já que, por mais que quisesse negar, ainda tinha um pouco da amizade da antiga Maite em si.
Por volta das cinco, quando ela tinha acabado de tomar banho, a porta se abriu e por ela entrou Christopher, segurando uma bandeja e com Drew em seu encalço
- Oi - ela sorriu boba - Já acordou bebê da mamãe?
O menino assentiu e riu.
- Papai deu banho e comida plo Dlew - Ele informou.
Ucker sorriu de lado e depositou a bandeja na cama.
- Me disseram que você não almoçou. - ele tirou a tampa do prato - Trouxe o que tinha pronto.
Dulce suspirou quando sentiu o cheiro da lasanha de carne.
- Obrigada. - ela agradeceu e sentou na cama.
- Sem problemas - ele deu de ombros - o que fez durante a tarde?
- Trabalhei - ela respondeu entre uma garfada e outra - Assinei e li vários documentos, coisa chata.
- Legal - Ucker ironizou.
Dulce riu e tomou um gole de refrigerante.
- Precisamos viajar - Ele disse de repente.
Dulce o encarou.
- Viajar pra onde?
- França. - Ele respondeu, simples - Quero ter a certeza de que você não vai voltar para lá. Quero os dois aqui, comigo.
Dulce rolou os olhos.
- Não podemos ir assim para a França.
- Claro que podemos, Dulce! Vamos, serão apenas três dias.
- Eu não pretendo me mudar definitivamente pra cá. Você sabe que essa situação é provisória.
Ucker piscou algumas vezes.
- Não tem nada de provisório nisso aqui. - ele negou com a cabeça - Vocês dois são tudo pra mim, e não quero perdê-los.
- Não vamos discutir isso agora. - ela disse rápido.
- Certo. Quanto você acha que gasta em um vestido? - Ucker perguntou.
Dulce estranhou a pergunta imediatamente.
- Porque a pergunta?
- Temos uma comemoração a ir.
- De quem? - perguntou curiosa.
- Um traficante de bebidas. Bodas de prata. - rolou os olhos - maior bobagem, mas ele quem me ajuda com as rotas aéreas de tráfico. Tenho que ir, e você vai comigo.
Dulce bufou.
- Eu não sou obrigada a nada.
- Nai vai te custar nada me acompanhar. - rolou os olhos novamente - Quanto você precisa pro vestido?
- Eu tenho dinheiro.
- Deixa de ser chata, Dulce. Considere um presente.
- mamãe num é sata - Drew reclamou com um bico.
- É meu bebê, diz pro seu pai que você ama a mamãe - Dulce pediu.
- Dlew ama a mamãe - Ele disse, com uma carinha sapeca.
Ucker riu.
- Certo, carinha. - se virou para Dulce. - E então?
- Eu vou, mas EU vou pagar pelo meu vestido.
Ucker ergueu as mãos em rendição.
- Quando é a festa? - ela perguntou.
- Amanhã à noite.
- Certo.
Durante alguns segundos, um silêncio incomodo se instaurou no local.
- Vamos ver um filme lá em baixo? - Ucker convidou, se levantando.
- Toy Stoly, papai! - Drew pediu.
- Certo cara - Ucker riu e pegou o menino no colo - Vamos?
Dulce tomou o resto da água e se levantou.
- Vamos.
Os três desceram e ligaram a televisão. Drew sentou entre os pais, rindo de morrer em cada uma das cenas hilárias do filme. Dulce e Christopher o acompanhavam, e às vezes se olhavam, apenas para ter a certeza que o outro estava tão feliz quanto a si mesmo.
Várias coisas se passavam pela cabeça de Dulce. Sim, ela podia esquecer tudo o que acontecera e voltar com Christopher. Podiam ser sempre assim, uma familia feliz, e ela poderia amar os dois homens de sua vida e viver assim sempre. Mas e quando Christopher agisse novamente sem pensar? Da outra vez, ele quase a matou. E agora? O que faria?
Já Christopher queria que aquele filme idiota nunca acabasse. Ouvir seu filho gargalhar enquanto estava junto aquela mulher linda que ele amava era como estar no paraíso. Pela primeira vez, ele os viu como uma familia e gostou do que viu, queria que ficassem assim para sempre.
Mas ainda havia muitas mágoas a superar. E os dois sabiam que isso não seria nem um pouco fácil.
EU DEVERIA ESCREVER UM LIVRO APENAS AGRADECENDO A VOCÊS. NENHUMA DESCULPA PODE APAGAR A BURRADA QUE FIZ POR TER "ABANDONANDO" VOCÊS. FORAM 5 MESES SEM NENHUM CAPÍTULO, E MESMO EU SENDO UMA IDIOTA, VOCÊS NÃO ME ABANDONARAM. NÃO, NADA DE ERRADO HOUVE COMIGO: ALGUMAS BESTEIRAS, ESSES PAPÉIS DE TROUXA QUE ABGENTE FAZ NA VIDA, MAS NADA DE MAIS. EU APENAS ESTAVA SEM INSPIRAÇÃO, E EU PREFERI NÃO POSTAR NADA DO QUE POSTAR UMA MERDA DE CAPITULO PRA VOCÊS.
ESSE CAPÍTULO FOI MAIS PRA EXPLICAR UMAS COISAS QUE VÃO ACONTECER NOS PRÓXIMOS, POR ISSO FICOU MEIO CHATO. ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM MESMO ASSIM, PORQUE A OPINIÃO DE VOCÊS É TUDO PRA MIM.
CONTINUO AMANDO VOCÊS.
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LOVE U ❤