Ucker estava passando os canais na televisão e tomando cerveja quando a porta é aberta e por ela passam Jack e Camille.
- Boa noite, irmãozinho lindo! - Camille riu e sentou no sofá e Jack ao seu lado.
- Diz aí, via•do - Jack disse e pegou a garrafa da mão de Ucker.
- Vou cortar a tua mão, por•ra. - Ucker rosnou e voltou a olhar para o canal de esportes.
- Cadê a Dul? - Camille perguntou.
- Saiu e não chegou. - Ucker informou.
- E o carinha? - Jack perguntou.
- Com a minha mãe no jardim. - ele respondeu, grosso.
- O que houve, Ucker? - Camille perguntou - Você tá todo mal-humorado aí!
Ucker bufou e passou a mão pelos cabelos.
- Não vai dar pra entrar no galpão subterrâneo amanhã, o cara que sabe fazer essas paradas com segurança tá na Espanha e só chega depois de amanhã de tarde.
- Reforça a segurança por aquelas bandas e espera, mermão. - Jack disse, despreocupado.
- Quando o Thierry chega? - Camille perguntou.
- Semana que vem. Dona Alexandra já tá enlouquecendo. - Ucker rolou os olhos.
Nesse momento, Dulce entra pela porta da frente.
- Boa noite lindos! - Dulce entrou no local sorridente e sentou no colo de Ucker - Boa noite, pessoa - e deu um selinho no loiro.
- Vocês voltaram? - Jack perguntou, embasbacado.
- Algum dia tu duvidou disso? - Ucker piscou, abraçando a ruiva pela cintura.
Dulce gargalhou.
- Deixa de ser convencido - a ruiva disse - Cadê o meu filho?
- Tá com a minha mãe no jardim - Ucker respondeu, cheirando o cabelo de Dulce - Onde estava?
- No shopping com o Louis. - bocejou - Você podia colocar o Drew pra dormir, Ucker? Tô com uma dorzinha de cabeça chata, queria ir deitar.
- Não quer comer antes? - O loiro perguntou, preocupado - quer um remédio?
Dulce sorriu, encantada.
- Não precisa.
- Se quiser, eu ligo pro médico e ele chega aqui em dois tempos, juro, é só pedir.
- Não precisa, Ucker. Sério. - Dulce deu outro selinho nele e se levantou. - Eu já vou subir, boa noite.
Todos se despediram e observaram Dulce subir as escadas.
- Você tá gamadão na ruiva, ein, cara? - Jack disse, sorrindo.
- Dulce sempre foi a mulher da minha vida. - Ucker disse, por fim.
UMA SEMANA DEPOIS...
Dulce acordou com um bom-humor incrível. Olhou para o lado e viu que o despertador marcava quatro e cinquenta da madrugada. Olhou para o outro e viu Ucker dormir nu e de bruços. Riu e deu um cuidadoso beijo nos cabelos do loiro.
- Amor? - Dulce o chamou - Acorda!
- Já acordei - Ucker resmungou - Não tem nada melhor do que acordar com você me chamando assim.
Dulce sorriu.
- Você é um bobo! - e riu - Pareço uma adolescente apaixonada.
- Você fala como se tivesse 50 anos - Ucker finalmente se virou e deu um beijo apaixonado na ruiva.
- Tenho vinte, quase vinte e um! - Dulce constatou, sorrindo.
- É um bebê - Ucker zoou.
- Um bebê sabe fazer isso? - perguntou maliciosa, descendo sua mão por baixo do edredom até topar com o pa•u semi-ereto de Ucker e apertando de leve.
Ucker gargalhou.
- Uma pun•heta tão cedo, amor? - Ucker perguntou com um sorriso de lado extremamente sexy.
- Não, porque a gente tem que buscar o Thierry! Levanta! - e levantou da cama, deixando a mostra o corpo nu.