Fanfic: Confident. 🔫🚫 | Tema: Vondy

- Vai ficar só olhando é? - Disse emburrada.

- Baixinha - Zombou.

- Cala a boca! - Gritou.

- Ai c·ara·lho, vai acordar todo mundo!

- Fod·a-se! Pega logo a droga da panela.

Christopher bufou e pegou a panela, a deixando em cima do balcão.

- Contente?

- Muito. - Ela assentiu. - Agora pegue macarrão, óleo e sal, sim?

- Eu não sou o seu empregado, coisa chata!

- Então ok, mas também não vai comer. - Disse dando de ombros.

- Ai garota você me irrita! - Disse com uma voz engraçada e pegou os igredientes.

- Eu vou fazer o macarrão e você corta as verduras certo? Tomate, cebola e pimentão.

- Eu não sei fazer esse trosso, Dulce - Rolou os olhos.

- Aprende - Respondeu. 

Andou até a geladeira e empinou a bu·nd·a para provocá-lo enquanto pegava as verduras, e as colocou em cima da ilha da cozinha com uma faca do lado.

- Você só tem que cortar em cubículos, nada de mais. - Disse dando de ombros.

- Eu não sei fazer isso.

- Ai meu deus! Você não sabe cortar as verduras em cubinhos? - Ele negou sorrindo. - Ok, Ucker. Abre duas latas de sardinhas e uma de milho verde, ok?

- Ok, patroa - Disse sorrindo. Dulce riu pelo nariz.

Depois de cortar as verduras, Dulce se levantou do banquinho e ligou um som que tinha ali, bem parecido com o da sua casa. Colocou na estação que queria e a música que tocava era uma latina que ela adorava, Cariño Mio, do RBD.

- Desliga esse som, caramba. São quase duas da manhã!

- Sem problemas, bebê. Curte um pouco, ok? - Disse divertida e começou a dançar no ritmo da música.

" Dance Dance Dance
Rock Rock Rock
Roll Roll Roll
Contigo cariño mio "

Dulce cortara as verduras enquanto rebolava e balançava o quadril para lá e para cá, se tornando um atrativo para o olhar malicioso de Christopher. O loiro abria os enlatados com os olhos focados naquela visão dos deuses. Aquela ruiva tinha uma bela, mais uma bela bunda. 

" Como baillas, y como cantas
Collaboration
Body and soul, girl it`s all about
The pure love we have inside "

Ucker largou os enlatados e grudou o corpo da ruiva ao seu por trás, roçando seu membro ativo na curva da bunda dela, a fazendo gemer abafado. Ela sorriu e continuou com os movimentos, e ele, com as mãos na pequena cintura, dançava no mesmo ritmo.

" So dance dance dance
Baby rock rock rock
Let`s roll roll roll
Conmigo cariño mio
I love to dance dance dance
I love to rock rock rock
I love to roll roll roll
Contigo cariño mio "

Ucker virou-a e lhe tacou um beijo quente, bruto, com vontade, linguas dançando com hálito de menta ( dele ) e algodão doce ( dela ). Ela colocou suas mãos no peitoral dele que estava nu, e acariciou cada gominho do tanquinho definifo dele. Com um tesão que não sentia a muito tempo, Ucker enfiou suas mãos no cabelo ruivo e sedoso dela e puxou, passando a beijar o pescoço dela, que gemia agora e foda-se o plano. Seu corpo estava totalmente entregue, e seria dele novamente ali, na cozinha da mansão.

- Opa que o negócio aqui tá bom - Christian disse e chegou, acabando com a festa dos dois.

- CHRISTIAN SEU VI·AD·O - Ucker gritou e jogou uma frigideira na direção do amigo, que desviou.

- Eita que estresse - Disse sorrindo e colocou água num copo, encostando na pia.

Com raiva por ter o seu momento estragado, Ucker bateu o pé com força no chão e subiu para o quarto, essa noite deu o que tinha que dar.

- Obrigada, Christian - Dulce disse sem um pingo de ironia, Deus sabe o que aconteceria se o abestado não tivesse aparecido.

Guardou tudo na geladeira e subiu as escadas, rumo ao seu quarto.

Uma semana depois, e tudo na mesma. Depois de breves picuinhas, mas muito trabalho que afastou Dulce e Christopher desde o incidente da cozinha, chegou o dia da festa do Watson. Nesse dia, Dulce acordou cedo, pois tinha um contrato com o novo fornecedor. Após o banho e a higiene matinal, fez uma trança de lado nos cabelos, uma maquiagem leve e uma roupa que tinha comprado quando chegou na casa de Christopher, uma camisa social transparente preta, um short rendado bege e saltos pretos, além de uma bolsa verde escura com franjas. Desceu as escadas bocejando, ainda tinha um pouco de sono. 

Ao chegar na mesa, só encontrou Christopher.

- Bom dia! - Se sentou.

- Acordou cedo porquê?

- Eu moro contigo a uma semana e ainda não me acostumei com esse teu bom humor matinal né Uckerzinho.

- Eu já disse que Uckerzinho não, po·r·ra - Disse entediado.

- Me traz um sanduiche de peito de peru e suco de laranja, rápido por favor. - Se referiu a empregada.

- Vai sair? - A olhou.

- Vou. Eu não estou com a vida ganha não, meu amigo - Disse sorrindo.

- Vai pra onde? 

- Fornecedor novo. - Sorriu animada. - Ei Ucker, você poderia me disponibilizar o Zach?

- Porque o Zach? - A olhou enciumado.

- Porque eu não gosto dos outros caras daqui - Disse simples.

- E do Zach você gosta? - Disse com raiva.

- Claro que gosto. É que o Jack levou o meu carro para blindar, eu realmente preciso dele.

- Eu te levo. 

- Sério? 

- Eu tô rindo? - Grosso. - Eu tenho que ir comprar supras pra festa de hoje.

- Você vai pra um jantar de gala de supras? - Perguntou com vontade de rir.

- Mas é claro que eu vou. - Disse sem entender.

- Ok, certo. Mas vai ter que me esperar lá que eu também vou no shopping - Disse com biquinho.

Dulce tomou café com ódio por conta da pressa de Ucker, mas quanso terminou jogou uma laranja no meio do focinho dele, escovou os dentes e os dois sairam, rumo ao depósito de Dulce.

O caminho foi todo em silêncio, o que deixava o clima tenso já que faziam dias que mal se falavam. Finalmente chegaram no depósito, desceram do carro e encararam um ao outro, depois o enorme prédio, escuro, no meio do nada e de dois andares.

- Esse é o seu depósito? - Ucker cerrou os olhos por conta do sol.

- Sim. Melhor do que o seu - Riu.

- NUNCA - Disse, também risonho.

Começaram a andar rumo ao portão, mas assim que viram Ucker, dois seguranças apontaram armas para ele.

- Ele está comigo - Dulce disse firme.

- Certeza, Dona Dulce?

- Claro que eu tenho certeza, animal. Libera logo a passagem - Disse impaciente. - Ah propósito, Robert chegou?

- Sim, senhora.

E assim Dulce entrou no lugar, com Ucker atrás dela. Subiram algumas escadas e chegaram na frente de uma imponente porta de metal, com três seguranças na frente.

- Dá licença? - Dulce pediu, irônica. O homem se tremeu e abriu a porta, mas barrou Ucker.

- Perdeu o medo de morrer? - Ucker disse, ameaçador. O homem olhou para Dulce que assentiu.

- Não, Perdão senhor Uckermann - deu espaço e Ucker passou, fazendo questão de bater nele.

Quando Dulce entrou em sua sala, viu um homem com uma elevada barriga causada pela bebida, cabelos acaju e olhos azuis. Ele estava com inumeras correntes e aneis ridiculos de ouro, e em sua mão batucava uma caneta banhada a ouro também.

- Dulce Maria Saviñón - O homem levantou e ia abraçá-la, mas Dulce desviou e andou superior até a sua poltrona. Se sentou na mesma.

Ucker foi até ela e cruzou os braços, ficando atrás da ruiva em estilo segurança  enquanto o tal fornecedor se sentava do outro lado da mesa.