Fanfic: Confident. 🔫🚫 | Tema: Vondy

- Já leu os contratos? - O homem perguntou.

- Claro que sim - Dulce respondeu, fria. - Acha que eu sou antiprofissional?

- De forma alguma - Sorriu. - Aqui estão - Passou alguns papéis.

- São cinco cargas de cocaína e duas de maconha, certo? - Perguntou olhando os papéis.

- Certíssimo. Cada uma, é claro, pela bagatela de oito milhões de dólares. - Se encostou na cadeira.

- É bom que a sua mercadoria realmente preste - Dulce disse, o encarando.

- A minha é a melhor - Disse convencido. - Sr. Uckermann? - Perguntou espantado.

- Sim. Algum problema? - Ucker disse, frio.

- De forma alguma, senhor. - Disse assustado - Vocês estão ... 

- Juntos? - Ucker riu pelo nariz - É claro que estamos. E é bom que a sua mercadoria seja realmente boa, pois se estiver enganando a minha esposa, você vai ter uma surpresinha não muito agradável. - Disse acariciando a arma por baixo da camisa branca, no cós da calça.

- Mi-minhas mercadorias são con-confiáveis, pode de-deixar - O homem se tremeu de medo.

- Muito bem, está tudo aqui - Dulce disse com uma voz fria. - Agora vá, espero a primeira carga terça-feira. - Disse entregando os papéis.

- Obrigado, senhorita Saviñón. - Se levantou. - Senhor Uckermann? - Estendeu a mão.

Ficou no vácuo.

- Até logo - ele sorriu sem graça e se retirou.

- O que foi isso? - Dulce perguntou assim que o cara foi embora.

- Tem câmeras no andar de baixo? -Perguntou, Dulce assentiu - Ligue-as.

Dulce, mesmo sem entender, ligou o computador nas câmeras e pôde ver claramente, o homem que havia acabado de sair conversando com um homem no andar de baixo.

" Cara, foi por pouco. Eu ia conseguir vender a coca e a maconha estragada, e a idiota não ia perceber nada. Mas agora não dá, ela tá com o Uckermann. "

Ucker soreiu triunfante observando a cara de espanto que Dulce fazia. Ela não podia acreditar, se não fosse Ucker gastaria uma fortuna em drogas estragadas? 

- Como você sabia? - Sussurrou.

- Tava na cara. Qualquer bom traficante sabe diferenciar um bom fornecedor - Rolou os olhos.

- Meu negócio são prostitutas - Disse, de cabeça baixa.

- Eu sei. 

- Valeu.

- Valeu. Vamos? - Chamou.

Dulce se levantou e os dois foram, rumo ao shopping.

Alfonso e Jack receberam ordens de Dulce para buscarem mais dois de seus carros para blindar, então os dois foram até a mansão para buscá-los. Bateram na porta e quem atendeu foi Anahí.

- O que querem? - Perguntou grossa.

- Dulce pediu pra buscar alguns carros dela - Jack respondeu no mesmo tom.

- Pra quê? - Perguntou, desconfiada.

- Blindar. - Poncho esclareceu.

- Quais deles?

- Acho que as ferraris. - Jack chutou.

- Ok, por aqui - Saiu da casa, e os dois a acompanharam.

Quando chegaram na garagem, olharam em volta. Só perdia para a do Ucker. Enquanto Jack foi buscar as chaves, Alfonso ficou olhando os carros com Anahí.

- Como ela está? -Perguntou preocupada.

- Bem. - Disse frio. - Ela se acostumou, eu acho. 

- Que bom. - Respondeu. - Estou preocupada com ela perto daquele monstro.

- Ei loirinha, olha lá. Ucker não é nenhum monstro - Defendeu o amigo.

- Ah é? Então me diz o que é um ser como ele, que obrigou a minha amiga a se prostituir? - Perguntou irônica com as mãos na cintura.

- Ele tem poder pra isso - Deu de ombros.

- Deu por visto - Disse sorrindo - Você é igual a ele. - Cuspiu as palavras.

- Nós temos poder, dinheiro, e moral. O que mais podemos querer?

- Amor.

- Amor é pra otários, querida. - Se encostou no carro.

- Nada a ver. É o sentimento mais lindo que existe. Você é que é um babaca.

Poncho tinha a resposta na ponta da lingua, mas Jack apareceu com as chaves.

- Tá na mão, brow. - Disse e jogou a chave para Poncho - Valeu loirinha - Disse e entraram nos carros.

Dulce e Christopher estavam andando pelo shopping em busca do que procuravam, Ucker seus supras e Dulce seu vestido. 

- Vamos primeiro comprar o meu vestido - Dulce sorriu.

- Porquê o SEU vestido?

- Porque eu disse primeiro, zé mané. - Deu uma pelada nele.

- Não provoca, vadia. - Disse entredentes.

- Ali, aquela loja! - Apontou com os olhos brilhando.

Entraram na loja e Dulce logo se apaixonou por um vestido, e o comprou de cara. Ucker foi muito diferente : Uma hora para escolher a droga de um par de supras.

- E ainda dizem que mulher demora nas compras - Dulce resmungou enquanto saiam da loja.

- Tinha tantos modelos, tantas cores! - Disse animado.

- E você comprou todos, né. - Sorriu.

- Exagero, Dulce. Seis pares são uma mixaria - Disse ofendido.

- Vamos comer que eu tô com fome.

- Tá tarde - Ucker olhou o relógio - Vai dar sete horas, Dulce. Você sabe o quanto é longe daqui pra minha casa. 

- No minimo um milk shake, Uckerzinho. - Pediu manhosa.

- Uckerzinho não, caralho. Que porra mais broxante - Reclamou.

- Você gosta que eu sei. - Piscou. - Vai querer um também?

- Não.

- Ok, eu volto já. - Disse se afastando.

De longe, Ucker observava aquela criatura andando em direção ao quiosque de milk shakes, com aqueles shorts curtos demais e os saltos altos demais para fazer pose de superior. Tadinha, de salto alto não passava do ombro dele. Mas era ela. Era divertida, irritante, implicante, linda, manhosa, gostosa. Pena que era uma vadiazinha. Não cedia ao seu corpo de jeito nenhum, e isso era estranho. Nunca precisou de mais do que um sorriso ou um olhar para que todas caissem aos seus pés, até Maite foi assim. Mas Dulce era autocontrolada, sabia irritar e agradar na medida certa, e era uma delicia de mulher.

- Pensando no quê, Uckerzinho? - Perguntou se aproximando do loiro com um copo de milk shake em uma mão e a sacola na outra.

-Se me chamar dessa porra de novo eu te dou uma surra aqui na frente de todo mundo. - Disse pegando a sacola para que Dulce não sujasse o próprio vestido.

- Não teria coragem - Provocou.

- Tenta. - Disse, sério. Dulce gargalhou.

- Vamos logo - Disse batendo na bunda dele, que a reprovou com o olhar. - Ah Ucker, chato! - Deu lingua e saiu na frente.

Na hora da festa, Dulce estava escovando os cabelos quando ouviu batidas na porta.

- Entra! - Gritou.

- Dul? - Era Maite. - Dulce Maria, você está uma gata! - Deu um gritinho.

- Olha quem fala, Maite. - Disse sorrindo. - Você está fantástica! - Olhando o longo tomara-que-caia preto, colado em cima mais solto em baixo.

- Mas o seu vestido é maravilhoso! - Disse elogiando o longo todo prateado de Dulce, com um decote formal, de mangas longas e uma fenda mostrando uma das pernas.

- Obrigada. Annie já chegou? - Perguntou passando rímel.

- Já sim. - Disse olhando o relógio : Estamos mais de uma hora atrasadas. - Disse batendo o pé.

- Estou pronta, chata - Deu lingua, Maite riu.

Alfonso, Jack, Anahí e Christian estavam sentados na sala, Annie mexia no celular enquanto os meninos falavam sobre carros.

- Cheguei! -Dulce gritou quando chegou no fim da escada.

- Agora até a china sabe - Christian reclamou enquanto catucava o ouvido.

- Não seja exagerado - Dulce riu. - Vamos?

- Falta o manda chuva - Annie disse, e rolou os olhos.

- Mas esse todo poderoso é atrasado, ein? - Dulce resmungou.

- Olha quem fala. - Ouviram a voz da escada. Era Christopher. 

Magnifico em calça social, camisa social branca e paletó com as mangas arregaçadas até o cotovelo, cabelo um pouco domado e arrumado num topete bonitinho, e claro, os supras pretos.

- Woooooow - Maite assobiou - Mas que gato! - Riu.

- Eu sei. - Ucker piscou.

- Vamos? - Dulce bateu o pé impaciente. E enciumada. 

- Claro. -Jack sorriu.

- Jack vai com Maite e Christian na BMW, Anahí e Poncho na Mercedez e eu e essa ai na Ferrari. - Ucker decretou.

- Essa ai tem nome, Uckerzinho. - Dulce ironizou. Ucker a olhou com cara feia. - Ok, ok. Não me mate! - Dramatizou e saiu da casa, rindo.

Juju Uckermann: Obrigada por comentar <3 Também acho heuheueheu mas será que não é o sintoma de um novo sentimento? U.u Continue por aqui, espero que continue gostando da fic (e comentando, claro haha) :*

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