Fanfic: Confident. 🔫🚫 | Tema: Vondy

- Pelo menos um vestido decente - Disse frio. Dulce sorriu.

- Obrigada, Uckerzinho. Você está um gato. - Mordeu o lábio. Ucker sorriu.

- Sem o Uckerzinho, cadela. Lembre que estamos sozinhos e eu posso fazer o que eu quiser com você. - Disse malicioso.

- Me chame de cadela de novo e você vai rapidinho dar um oi pro capeta - Disse e levantou um pouco mais da fenda, revelando, presa a uma estratégica cinta-liga, uma arma.

- Esperta - Murmurou, mas ela ouviu.

***

Quando chegaram na festa viram estacionados os outros dois carros, então também estacionaram e desceram. Rapidamente, Ucker passou a mão pela cintura de Dulce, que sorriu maliciosa.

- O que foi, Uckerzinho? - Disse maliciosa.

- O que foi o que, porra? - Disse atordoado.

- Não precisa me segurar, eu não vou fugir - Disse se afastando da mão dele.

- Claro que você não vai fugir - Disse rude, parando de andar.

- Ucker, você não precisa ficar me controlando. Eu ainda sou solteira, e posso sair com quem eu bem quiser viu? - Disse o encarando.

- Mas eu sou o seu responsável, você não vai fazer o que eu não quiser - Cruzou os braços.

- Você tem é que parar com isso. Parece ciúmes, eu ein! - Disse se virando e começando a andar, sendo parada novamente pelas mãosde Christopher.

- Se diz isso por hoje no depósito, foi pela sua carga. Nem o diabo me castigaria me fazendo ser seu marido - Disse com um sorriso de canto.

- Pode ter certeza, Ucker - Soltou o seu braço - Que eu não achei nada do seu blefe.

- Ótimo.

Ficaram se encarando, mas Dulce colocou um sorriso no rosto e saiu andando na frente, deixando Christopher para trás. Passou pela porta e parou um minuto observando aquela festa, realmente era patético. Tudo parado e sem vida, musica lenta tocando, e todos sentados com caras de zumbi. Sorriu falsa para um casal de velhos que passou e se apressou em se juntar aos amigos numa das mesas. 

- Onde está o Ucker? - Maite perguntou.

- Morreu. - Disse fria.

- Sério? - Anahí perguntou, com um brilho nos olhos.

- Infelizmente não. - Respondeu com um leve sorriso.

- Você iria junto se eu morresse, coisa chata - Ucker falou se sentando ao lado dela na mesa.

- Onde estava? - Christian perguntou.

- Liam me parou. Me parabenizou pelo casamento - Olhou desconfiado para Dulce.

- Que casamento? -Maite arregalou os olhos.

- Longa história. Enfim, caso alguém pergunte é mentira, qual é até parece que eu vou me casar algum dia.

Dulce se engasgou levemente com a saliva.

- Tá tudo bem? - Annie perguntou. 

- Humrum.

- Mas vejam, se não é meu velho amigo Uckermann ! - Ouviram uma voz. Dulce se virou, e viu o tal Watson, um homem de quarenta e tantos anos, usando um terno que disfarçava um pouco a sua barriga, acompanhado de uma senhora plastificada, loira e siliconada e esbanjando jóias.

- Ah, meus parabéns, Watson. - Ucker disse sem muita importância.

- Vejo que trouxe os tão bem falados amigos - Disse, os meninos sorriram se achando - E principalmente belas mulheres. - Sorriu galante.

Dulce prendeu o riso. Enquanto a barbie envelhecida sorria falsamente para ela.

- É ... - Ucker sorriu sem jeito. - São Maite, que você já conhece, Anahí Portilla e Dulce Saviñón.

- Dulce Maria Saviñón? - Perguntou, a olhando espantado. - Mas é muito mais bela do que falam! - Disse se achando o pegador supremo das novinhas.

- Meus parabéns, Watson - Dulce disse se levantando e apertando a mão dele.

- Muito obrigado. Enfim, eu tenho convidados para recepcionar, obrigada por terem comparecido.

Assim que ele saiu, os meninos começaram a falar sobre armas, e as meninas sobre algum famoso gato.

- Woooooooow - Dulce disse de repente - Mas que pedaço do céu ein - Mordeu os lábios olhando um moreno de olhos azuis, musculoso e alto, de terno, conversando animadamente com outro homem, ruivo.

Dulce se levantou animada, sendo interrompida por Ucker.

- Onde pensa que vai?

- Não te interessa - Murmurou.

- Claro que interessa, vadia. Você é minha, esqueceu?

- Sua o cacete. - Se levantou e andou charmosamente até o gostoso - Oi.

O homem parece que não acreditou que era ela.

- Olá. - Sorriu, fofo.

- Sou Dulce. - Disse estendendo a mão.

- Eu sei. - Sorriu e beijou a mão dela. - Sou Zachary.

- Nos conhecemos? - Disse sorrindo fingindo inocência.

- Claro. Sou eu, Zach. - Disse, Dulce o olhou espantada.

- Zach? É você mesmo? O segurança do manda chuva?

Ele riu.

- É, se eu ainda tiver o meu emprego. A cara do chefe não tá muito boa - Disse apontando levemente a mesa.

Dulce se virou e viu Ucker os fitando com um olhar maligno, literalmente " soltando fogo pelo nariz. "

- Tanto faz. - Deu de ombros - O que está fazendo aqui?

- Trabalhando. - Sorriu de lado. - É, fazendo serviço pro Senhor Uckermann. 

- Você está lindo. - Dulce foi direta.

- Imagina, Dona Dulce. Você que está linda.

- Atrapalho? - Ucker disse irônico, aparecendo atrás de Dulce furioso.

- Sim. - Dulce respondeu destemida, virando para ele.

- Zach tem que trabalhar - Disse impaciente, arregaçando mais as mangas.

- Claro. Ele vai trabalhar numa coisinha pra mim - Provocou.

Ucker respirou fundo para não estapear aquela vadia ali mesmo.

- Você vai ali comigo. - Disse e a pegou brutalmente pelo braço, a arrastando para fora do salão.

Chegando numa parte escura e afastada, a largou com força, e por pouco ela não caiu.

- Ficou louco? - Gritou com raiva.

- Você quem está, se esfregando com o meu segurança, Dulce? Olha onde você chegou.

- Com quem eu fico ou deixo de ficar não é da sua conta, Christopher - Disse com raiva.

- É claro que é da minha conta, porra - Gritou com ódio. - Você vai voltar para aquela porcaria de festa, e vai se comportar direito, ouviu?

- Eu não vou fazer nada disso - Disse negando com a cabeça.

- Eu não estou perguntando nada - Se exaltou.

- Vai fazer o que? Me bater? - Desafiou.

- Não sabe a vontade que me dá.

- Então bate, caralho. - Disse se aproximando dele.

Um silêncio estranho se instalou, fazendo os dois se sentirem, no minino, desconfortáveis. 

- Eu só te odeio tanto - Ela confessou. - Eu quero ir embora.

- Querer não é poder. - Respondeu sem entonação.

- Mas eu quero e eu vou, e se não for com você vai ser com o primeiro que aceitar - Disse com a voz fraca, como se estivesse a ponto de chorar.

- Vamos entrar - A puxou pelo braço.

- EU JÁ DISSE QUE NÃO! - Gritou.

Viu Ucker a olhar assustado. Então ele pôs as mãos nos bolsos e começou a caminhar na posição oposta do salão, para o carro. Os dois entraram, mas não sairam do lugar.

- Desculpa. - Ela pediu, baixinho.

- Pelo que? - Ele perguntou, olhando pela janela.

- Te desafiar na frente do Zach. Eu sei que você tem que manter a pose na frente dos caras .

- Humrum. Valeu - Respondeu frio.

Mas os dois ainda não tinham saido do lugar.

- Eu quero voltar para a festa - Disse baixinho.

- Se decide - Falou entediado.

- Eu vou ficar. 

Os dois saíram do carro, e Dulce andou até a porta de cabeça baixa. 

- Levanta a cabeça. Você é respeitada pelas suas vadias, pelo menos mantenha a pose. - Ucker disse tentando colocá-la para cima, meio mal mas esse era o seu jeito.

Entraram novamente no salão, caminhando para a mesa dos amigos.

- Daqui a pouco a festa acaba e vocês lá fora - Poncho murmurou.

- Acaba o caralho - Ucker sorriu - Ainda tem a putaria de depois, esqueceu irmão?

Os meninos sorriram cúmplices.

- Quem era o gatinho, amiga? - Annie perguntou, coitada.

- Era o Zach. - Dulce respondeu, indiferente.

- Zach? - A loira arregalou os olhos.

- É. - Deu de ombros, e ficou calada.

Do nada, luzes começaram a piscar, e vadias a aparecerem no palco. Uma música escrota começou a tocar, enquanto elas, faziam um streap tease.

- Que coisa escrota. - Dulce tomou de uma vez a sua dose de martini.

- Gostosas - Ucker passou a lingua nos lábios, fazendo Dulce o olhar indignada, depois voltar a encarar as vadias.

- Sou mais eu - Murmurou.

Viu, como que em câmera lenta, uma asiática nua se aproximar da mesa dele com algumas bebidas numa badeja de prata.

- Alguma coisa, meus amores? - Perguntou toda oferecida.

-Você serve? - Ucker perguntou.

- Claro que serve gatinho. - Piscou. - E do jeito que você quiser. - Dulce cerrou os punhos por baixo da mesa.

- Opaaaaaa - Christian gritou - Se deu bem ein Ucker - Brincou.

- Pois eu quero você de quatro - Sussurrou para a asiática, mas Dulce ouviu.

- Só me acompanhar. - Disse  e piscou, sumindo na multidão.

- Você não vai a lugar nenhum - Dulce decretou, e se levantou. 

- Foda-se. - Disse, e tomou um gole da vodca.

- Eu vou arrumar alguém que faça isso, pode apostar. - Disse com raiva e se afastou, logo em seguida Maite e Annie sorriram e também sumiram.

Ucker olhou os amigos sem entender, mas que porra era aquela? Parou de pensar ao ver Dulce subir no palco, com Annie e Maite, e uma música estranha começar a tocar.

( Bo$$ - Fifth Harmony )

Everyday is pay day
Swipe my card then I do the nae nae
You`re talking to a lady
I want a Kanye-ye, not a Ray J
So that`s a no, no
I`m a Maybach and you`s a Volvo
This convo beat like Dre-e

I already know what you tryna say

Dulce e as meninas sorriram cumplices e começaram seu showzinho, rebolando sem nunca descer do salto ou tirar a roupa, enlouquecendo os homens que gritavam e nem ligavam para as outras vadias.

You say that you a baller
And I see you tryna holla
But that ain`t how I was brought up, next
Working for the money
`Cause it`s what my mama taught me

So your ass better show me some respect

Ucker sentiu seu sangue ferver de ódio com aquela dancinha, e o pior é que já estava duro, como é claro, todos os homens daquele lugar, e se sentiu um lixo pensando em todos eles se punhetando pensando na bunda da cadela.

Boss, Michelle Obama
Purse all heavy, gettin` Oprah dollars
Boss, Michelle Obama
Purse all heavy, gettin` Oprah dollars
Boss, Michelle Obama
Purse all heavy, gettin` Oprah dollars
Boss, Michelle Obama
Purse all heavy, gettin` Oprah dollars

Finalizaram com um belo passo, ouvindo o barulho ensudercedor das várias palmas que insistiam em ser cada vez mais insistentes. Saíram do palco e ao descerem, tiveram uma supresa. Poncho, Christian e Ucker as esperavam de braços cruzados.

- Vamos embora. - Ucker puxou Dulce com raiva com um só movimento, a levando para fora do salão.

- Vai se esfregar naquela japinha, ela fica de quat .. - Ia terminar, mais foi calada com um beijo. 

Ucker a puxou sem um pingo de delicadeza, começando um beijo quente e bruto, sem amor, só o desejo dele que aumentava, ele impulsionou seu quadril, fazendo o seu pau duro feito pedra ser pressionado contra a barriga de Dulce, que estremeceu sentindo o amiguinho de Ucker tão animado.

APAREÇAM, GATXÊNHAS U-U