Fanfic: Confident. 🔫🚫 | Tema: Vondy
- Você tem certeza, Christian? - Poncho gritou no celular. Ucker freiou bruscamente.
- O que foi? O que foi? - Christopher perguntou, agoniado.
- Certo, cara. Esperem aí. - Poncho se despediu e desligou o celular - Christian e Jack acharam uma arma sem balas e um brinco na beira da estrada, acham que é de Dulce. Você pode reconhecer?
- Cara eu não reparo na porra de um brinco! - Christopher berrou, apavorado - Afinal, pra quê eu iria reparar nisso?
- Mas até agora é a nossa única alternativa. - Poncho disse buscando o caminho no gps. - Agora segue.
Quando chegaram no local, já estavam Christian e Jack, com mais três carros, e dez homens.
- Onde ela está? - Ucker perguntou, afobado
- Não sabemos - Jack negou - Esperávamos vocês.
Ucker olhou em volta. Só havia mato.
- E onde vocês esperam que ela esteja? No meio da pista? - Perguntou irônico - Dando tchausinho e esperando para ser salva? - Berrou - Cara é a minha garota que está por ai com um bando de filhos da puta, e eu não consigo nem salvá-la!
- Se acalma - Christian aconselhou - Vocês sete, entrem na mata da direita, se achatem, atirem para o alto. Vocês três vem com a gente na mata da esquerda - Ele odernou os guardas - Vamos.
Ucker sacou a arma e entrou com os outros na mata. Estava tudo escuro. Christian ia na frente, com a lanterna do celular, e Jack atrás, com uma mini lanterna de chaveiro. Todos andavam sorrateiramente, e pelo silêncio, cada galho quebrado era um silêncio estrondoso. De repente, ouviram uma música e sacaram as armas; mas era apenas o celular de Poncho.
- É Anahí - Sussurrou.
- Ficou louco? - Christopher perguntou - estamos no meio de um resgate!
- Ela é amiga da ruiva cara, merece saber - Jack aconselhou.
Ucker olhou para os lados, para a mata fechada, e para o escuro.
- Rápido. - Disse.
Poncho atendeu, e ficou menos de dois minutos falando com Annie.
- Ela está desesperada - Falou, com a voz embargada - chorou muito. Quer vir mas eu não deixei. Mas quer receber notícias.
- Não vai receber se não andarmos - Christopher recrutou, e consultou o relógio. Quase duas horas da manhã, e nada de Dulce.
Sentiu suas entranhas revirarem.
Cada minuto sem ela era como uma eternidade. Sua vida não teria sentido algum se ela não estivesse presente; Lembrou-se de como a conheceu, na sua casa depois de ter escapado por pouco da polícia, e depois, de tudo o que passaram, e nem parece que foram apenas quatro meses. Ela já representava tanto para ele que era impossível se imaginar sem tê-la por perto, sem ter a sua pequena para proteger, e para cuidar. Se lembrou das festas, e da fuga, e da boate, e de tudo. E sentiu saudades dela.
Dulce estava desesperada. Seu corpo clamava por descanso, enquanto o homem de olhos castanhos a castigava com cintadas pelo corpo. Sentia frio, e fome, e sede, e sono, e cansaço, e medo. Seu maxilar havia inchado, e levou um chupão nojento e molhado no pescoço. Seus braços e pernas estavam todo marcados, e ela se sentia suja.
- Agora aprendeu a ser uma vadia obediente? - Will perguntou, sarcástico.
Os braços e as pernas de Dulce ardiam.
- Quando o Ucker te achar vai acabar com você! - Berrou.
- Acha mesmo que ele está atrás de você? - Will riu, cruel - Pra ele, você é só mais uma pirralha, se liga!
Dulce sentiu os olhos marejarem.
- Tem mais - ele continou - a essas horas ele deve ter outra na cama, feliz por ter se livrado de uma pirralha vadia e sem noção como você.
Isso havia doído mais do que qualquer ferimento. Seu coração batia rápido no peito. Seria verdade? Ucker não a estava procurando?
Os sete continuaram andando por mais dez minutos. Quanto mais adentravam na mata, mais escuro e esquisito ficavam. Pararam ao escutar um barulho, mas era apenas uma raposa.
- Eu tenho que achá-la - Christopher resmungou.
E ouviu um grito.
" ME SOLTA! "
Era ela. Era Dulce, e estava ali por perto. Todos se viraram, procurando de onde vinha o som. Mais um grito.
" EU VOU MATAR VOCÊ! "
Esse era masculino. E mais : era a voz do Will. Ele tinha sequestrado Dulce, e queria matá-la.
- Achem-na! - Ordenou - AGORA!
Se dividiram em grupos de três e dois, cada um entrou por um lado. Christopher ia com Christian e um de seus homens, mas quando ouviram um tiro pro alto, aliviaram. Suspiraram, mas foi por pouco tempo, pois logo começou uma intensa troca de tiros. Correram desesperados procurando de onde vinha o som, enquanto diversas imagens passavam pela cabeça de Ucker. Era desesperador ; Gritos e tiros, e mais gritos. Ouviu passos, eram seus homens que haviam entrado na outra floresta. Todos corriam por um único propósito; salvar Dulce.
O cenário era de dar medo : Tiros, e gritos, e corpos no chão. Jack desamarrava Dulce de uma cadeira, ela estava de sutiã e calcinha, com marcas de cinto nos braços e pernas, com o pescoço roxo e o maxilar inchado. Christopher sentiu vontade de correr e ajudar, mas um tiro passou de raspão em seu braço, e sentiu a necessidade de sacar sua arma e matar os idiotas que haviam feito isso a sua mulher.
- Para Ucker, para! - Poncho gritou. - Matamos os dois capangas, mas Will fugiu.
Mas Ucker não ouviu. Correu para onde Dulce havia caído no chão, soluçando.
- Dul? - Ficou de joelhos e a puxou para o seu colo - Dulce, você está bem?
Dulce gemeu de dor
- Obrigada ... obrigada a todos - Disse, soluçando e gemendo.
- Está tudo bem, tudo bem ... - Ucker assegurou, beijando sua testa - Você está a salvo, meu amor - Admitiu, sentindo Dulce se arrepiar - Eu te amo, eu amo você Dul, não sei o que faria se eles tivessem te feito mal.
Dulce balbiciou alguma coisa, baixinho.
- Eu não consegui entender. - Christopher sussurrou.
- Repete ... - Ela disse, baixo.
- Eu amo você, Dul - Sussurrou quase inaudível. Tirou seu casaco de couro e a cobriu, já que só havia restos da roupa dela no chão.
- Eu quero pra casa ... - Balbuciou - por favor.
Christopher a pegou no colo, e a carregou até o carro, onde a pôs no banco traseiro. Chegaram em casa cansados; Eram 4:30 da madrugada. O sol nascia tímido no horizonte, e todos estavam exaustos.
- Todos tem folga hoje - Christopher anunciou. - Podem deixar que eu cuido dela - Falou, vendo Dulce cochilar no carro, semi-nua e inteiramente machucada.
Ele a pegou no colo e carregou para dentro da mansão, subiu as escadarias e não a pôs no quarto dela, mas no dele. Tirou o seu casaco e olhou melhor seu corpo. Se sentiu inútil por ter deixado que aquilo acontecesse. O estado do corpo dela estava ainda pior na luz, tinha marcas de cinturadas, chupões no pescoço, mas pelo menos o maxilar desinchou. Ela bateu as pálpebras, estava acordado.
- Psiiiiiiiiu - Ucker falou, se abaixando para chegar perto dela - Durma.
- Eu sonhei - Ela sussurrou. - Você disse que me amava - Confessou pelo sono. Fechou e abriu os olhos.
- Não foi sonho - Sorriu - Eu amo você.
Dulce deu um sorrisinho, e depois um gemido de dor.
- Onde dói? - Christopher perguntou, preocupado.
- Em tudo - Dulce sussurrou.
Christopher então viu uma coisa que não tinha notado; Havia uma marca em forma de W no lado da sobrancelha de Dulce. Sentiu seu sangue ferver e evaporar.
- MAS QUE PORRA É ESSA? - Gritou, irado - MAS QUE GRANDE FILHO DE UMA PUTA!
Dulce gemeu e pôs as pontas dos dedos nas têmporas.
- Desculpa, desculpa - Pediu, mais ainda estava irritado, e cada vez que olhava o pequeno ferimento sua fúria crescia. - O que você quer, Dul?
- Um banho - sussurrou, se levantando aos poucos. Quase caiu, mas se apoiou na cama - E uma toalha.
Christopher rapidamente providenciou uma, e deixou Dulce se arrastar até o boxe. Enquanto ouvia o barulho da água, correu até a cozinha. Pegou uma lata de sopa de legumes e esquentou, e uma garrafa de chocolate quente, pois estava frio. Quando voltou para o quarto, Dulce estava no closet. Logo quando saiu de lá, usava uma de suas cuecas e um moletom vermelho, combinando com seus cabelos; as marcas em suas pernas e pescoço eram visíveis.
- Como você está? - Christopher perguntou, a abraçando.
- Estou com você? Estou perfeita. - O apertou um pouco mais.
Ucker sorriu bobo.
- Eu vou tomar um banho, aqui tem comida, você coma tudo antes de se deitar certo? - Falou pegando outra toalha.
- Vou te esperar - Dulce sussurrou.
Enquanto Ucker entrou no banheiro, ela ficou pensando no acontecido, foram momentos de terror. Mas tudo isso serviu para Ucker dizer que amava, e por isso valeu a pena. Então aquele era o Baker? Filho da puta iria pro inferno rapidinho, pois agora o maior objetivo dela seria matá-lo. Não, fazê-lo sofrer ... afinal ninguém mexe com Dulce Saviñón. Escutou um barulho mínimo, era Christopher saindo do closet, de cueca boxe azul. Ele se deitou na cama e se escondeu atrás do edredom.
Dulce terminou o chocolate e escovou os dentes rapidinho, se aconchegou no peito dele e ficaram assim, abraçados.
- Eu tive tanto medo de perder você - Christopher sussurrou.
- Eu estou aqui - Ela disse no mesmo tom - E eu amo você - Ele sorriu com isso.
- Eu também amo você - Ele sussurrou novamente, e assim, os dois dormiram.
NO DIA SEGUINTE, Dulce acordou sentindo beijos no seu pescoço, era Christopher.
- Bom dia - Ela desejou sorrindo.
- Um ótimo dia - Ele respondeu, e os dois engataram em um beijo meigo.
- Ai! - Dulce exclamou quando sentiu sua sobrancelha arder.
- Ele te machucou muito, não foi? - Ucker perguntou, se sentindo mal.
- Eu estou bem - Mentiu - Nada dói. - Mentiu novamente - Ele vai precisar de mais do que umas cintadas pra me machucar. - Se gabou. Ucker riu.
- Mas para me machucar não foi preciso muito - Christopher admitiu - só machucar você.
Dulce se derreteu com a declaração, e colou os lábios em um doce beijo.
- Momento errado?
Ucker de virou frustrado para a porta; ali estavam, mais sorridentes do que nunca, Anahí e Maite.
- Meu Deus Dul - Annie falou, e correu para a cama.
- Ficamos tão preocupadas! - Maite se jogou em cima da amiga, derrubando Ucker da cama.
- Eu estou bem meninas, é sério - Dulce sorriu com a preocupação das duas.
- Eu é que não estou bem - Ucker reclamou se levantando - Se as moças não tem tato para perceber, estávamos no meio de uma coisa importante. - Pigarreou e bateu o pé.
- Somos mais importantes, xiu - Anahí falou, e voltou a conversar com Dulce.
- Isso mesmo, rápafora - Maite o expulsou.
- Estou sendo expulso do meu próprio quarto, é isso mesmo? - Perguntou perplexo.
- Coisas de meninas - Dulce disse, as outras concordaram.
- Vai me trocar por elas? - Perguntou apontando as duas.
- TCHAU UCKER! - Maite saiu empurrando o loiro até a porta.
- Mas ... - Ia argumentar, mas foi interrompido. Com a porta na sua cara.
Autor(a): lunaoliv.
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
No quarto, Dulce sorria enquanto ouvia a histeria das amigas. - Você não sabe o quanto ficamos preocupadas, sua idiota! - Maite deu um leve tapa no braço dela - Pensar que você estava na mão de bandidos - Fechou os olhos - Foi tão ruim!- Foi terrível meninas, nossa ... - Balançou a cabeça - mas eu quero apagar ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 736
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dreamblossom Postado em 26/10/2023 - 01:36:52
Pfvr continua, li essa fanfic a muito tempo e até hoje aguardo um final
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whyuckermann Postado em 07/10/2020 - 17:01:32
continua, anjo!!! essa fic é maravilhosa
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Srta Vondy ♥ Postado em 03/04/2020 - 02:19:24
Continua pfvv 💔
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ana_vondy_ Postado em 27/12/2019 - 13:39:26
ahhh continua pfvr
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carolinevondyzinha Postado em 29/08/2019 - 19:37:46
Uauuu quanto tempo, continuaaa
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manuzinhacandy Postado em 23/06/2019 - 19:06:02
Continuaa... Por Favor gosto muito da sua fic!!!!
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leninha123 Postado em 08/04/2019 - 23:13:53
continua!!!!!!!
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cliper_rafa Postado em 01/04/2019 - 23:26:06
Continua, gosto muito dela
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vondy_lkj Postado em 26/03/2019 - 00:15:38
contiiinuuuaaaa
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amanda.dourado Postado em 17/03/2019 - 13:09:40
Não acredito que você voltou vey sério,continua a história pfv