Dulce exalava felicidade dentro do carro. Estava tão eufórica que ainda cantou alguns raps dos meninos no carro. Anahí estava distante e Dulce estranhou isso, mas achou melhor ficar calada. No tempo certo, a loira falaria. Christopher largou o carro na frente da casa e desceu junto com Dulce.
- Na moral, tu tem juízo? - Ele perguntou sorrindo.
- Acho que não, viu - riu - mas foi divertido. Eu fiquei com medo.
- Poxa, se nem a minha namorada confia em mim, tá foda viu - Disse fingindo mágoa.
- Ah, é claro que eu confio, amor - deu um selinho nele - mas você me apostou. Foi tenso.
- Valeu a pena, por aquela tatuagem - tentou mudar de assunto.
- Não tenta mudar de assunto - Parou de andar - Imagina se você tivesse perdido? O que aconteceria comigo?
- Dulce, foi muito mais do que isso. - Pôs as mãos no bolso.
- E o que foi? - Perguntou, cruzando os braços.
- Isso foi a minha motivação - Sussurrou, acariciando o queixo lisinho da ruiva.
Dulce se derretou. Se aproximou mais e beijou o loiro com vontade, com desejo, e com gratidão. Sem se desgrudar, os dois entraram na casa e subiram as escadas aos trancos e barrancos. Dulce transpassou suas pernas em torno da cintura do Ucker e ele andou às cegas té o quarto, e quando a encontrou, abriu e fechou em um piscar de olhos.
- Eu nunca me canso de você - Disse ofegante. Dulce desceu de cima do namorado e se deitou na cama.
- Eu nunca vou me cansar de você - respondeu, hipnotizada.
Rapidamente Ucker tirou seu casaco e sua camiseta, sua calça, seu tênis e sua meia. Dulce mordeu o lábio inferior vendo aquele deus em sua frente. O tanquinho de Christopher era perfeito, e estava arranhado por conta da brincadeira no chuveiro. Ele usava uma cueca azul escura colada em suas grossas coxas, e que marcava seu membro.
- Delícia - Dulce sussurrou e se levantou devagar, andando até ele.
Sensualmente, o empurrou na cama e sorriu sapeca. Devagar, tirou sua camisa e a calça, ficando apenas de calcinha e sutiã, ambos roxos e rendados.
- Sabia que eu tenho uma tara por roxo? - Perguntou, lembrando do que havia dito a algum tempo atrás.
- Sabia. - Dulce respondeu provocante e se ajoelhou na frente dele.
- O que você vai fazer? - Perguntou excitado.
Dulce nem respondeu, e passou as unhas por cima do membro dele, ainda de cueca. Christopher gemeu abafado e baixinho, aproveitando aquela sensação. Dulce, vendo seu poder, abaixou devagar a cueca dele enquanto Ucker observava fascinado. Quando o pa/u pronto de Ucker saltou da cueca, Dulce sorriu sensual e passou as unhas de leve por cima. Ucker gemeu extasiado, então Dulce segurou firmemente onde sabia que era o ponto fraco do namorado e passou a lingua no topo.
- Isso Dulce - Gemeu - Isso vadia.
Dulce riu e deu um leve tapa na cara do loiro. Não entendendo, ele a olhou confuso.
- Ficou louca? - Perguntou confuso.
- Quem é vadia aqui? - Perguntou, massageando de leve o pa/u de Ucker.
Ele não respondeu, e se contorceu um pouco na cama.
- Vou perguntar de novo - Disse provocante - quem é a vadia aqui?
- Fala sé-sério - gemeu - você sabe que é uma. Das mais putas.
Dulce riu e chupou o pa/u de Christopher com vontade, freneticamente, e ele, agoniado de tanto prazer, movimentou o quadril como se estivesse metendo na vag/ina da ruiva.
- Isso Dulce ... Isso, chupa todo amor - Gemeu metendo na boca dela - Chupa com vontade o meu pa/u, gostosa - Urrou de prazer.
Antes que ele gozasse, Dulce se levantou e o olhou nos olhos, puxou seu cabelo de leve e mordeu os lábios.
- Eu não sou uma vadia. - Disse séria.
- Claro que é - Disse se levantando e a empurrando para a cama. - Mas é a minha vadia. - Rasgou a calcinha de Dulce - Só minha. - Sibilou, e meteu tudo dentro dela.
Dulce se deliciou com aquele sensação, ter ele todo dentro de si; Movimentos rápidos, e frenéticos, eram os preferidos de ambos. Não era sexo, não... era muito mais que isso. Sim, era selvagem. Não era romântico. Mas tinha amor. Sim, tinha amor, pois os dois se amavam, e não eram necessárias palavras para que isso ficasse claro. Dulce gemia como uma gata pois sabia que isso deixava Ucker louco, e ele continuava a usar suas mãos enquanto penetrava de forma louca a pequena intimidade de Dulce.
- Isso amor .. geme pra mim - Pedia extasiado.
Dulce obedecia e gemia enlouquecida por aquelas sensações que só Ucker conseguia causar. Ele a penetrava rápido, sentindo a vagina de Dulce mastigar seu pau causando sensações incríveis. Ela ia chegar ao limite, e ele também. Sua mão esfregava o clitóris dela com rapidez enquanto a mesma gemia, mas foi o limite quando Dulce apertou a mão de Christopher contra sua vagina e, ao mesmo tempo, os dois chegaram ao ápice. O corpo de Dulce tremeu e ela relaxou na cama. Foi como se tudo dentro de si tivesse despedaçado, em mil pedaços. A sensação de extase ... era mágica. Christopher ainda estava dentro dela, e quando saiu caiu ao seu lado. Os dois estavam suados, e felizes.
Ucker puxou a ruiva contra seu corpo, e esperou as respirações acalmarem antes de falar.
- Você é perfeita. - sussurrou.
- Não, não sou. - Negou sorrindo.
- É sim. É perfeita pra mim. - Pausou e sorriu sozinho. -Tem todo o dinheiro que quiser para comprar lingeries roxas.
Dulce riu.
- Não seja tão babaca - Brincou fazendo bolinhas imaginárias no toráx dele.
- Eu não sou babaca sua anã - respondeu e levou um beliscão - ai, amor. Maldade isso - riu bobo.
- Seu tonto - Dulce lhe deu um selinho - Eu não sou anã. - Declarou, e encostou sua cabeça no peito do loiro.
Ali, podia ouvir as batidas do seu coração. No decorrer dos minutos, ela foi ficando mais lenta, até desalecerar e ficar uniforme. Ele havia dormido. Tranquila, ela também dormiu, sonhando com o seu príncipe, de alargador, touca e tatuagens.
No dia seguinte, quando acordou, Dulce estava sozinha na cama. Era segunda-feira, 07:33 da manhã. Tentou virar e voltar a dormir, mas algum idiota havia aberto a janela, e a luz do sol estava muito forte. Se sentou na enorme cama e fez bico, realmente era muito pequena. Se arrastou até a ponta e pulou da cama, para só aí perceber que ainda estava nua. Ouviu um barulho vindo do closet, então fez um coque sem elástico, colocou a calcinha que estava jogada e caminhou até lá. Christopher estava de calças jeans largadas e uma camisa de mangas curtas pretas, com seu inseparável supras vermelho, e parecia escolher alguma touca.
- Posso saber onde o chefão vai? - Perguntou se encostando na porta do closet.
Christopher se virou sorrindo.
- Acho que a madame está com a vida ganha, mas o chefão aqui tem que ir trabalhar - Brincou finalmente escolhendo uma preta e arrumando para não dessarrumar o topete.
- É verdade -bocejou - eu também tenho que ir.
- Você vai trabalhar? -Christopher perguntou, boquiaberto.
- Claro meu bem, acha o que, que as minhas boates se dirigem sozinhas? - Perguntou irônica. Achou a sua calça, e vestiu.
- Não. - Respondeu - Mas acho que vamos ter que tomar um cuidado extra, não é?
- E porque tomaríamos? - Perguntou confusa.
- Dulce você praticamente acabou de ser sequestrada e quase morta pelo Will - A olhou triste - é tão louco eu querer proteger a minha namorada?
Dulce se comoveu.
- Não, não. Me desculpe - disse vestindo a camiseta - eu vou acompanhada de alguns seguranças, tudo bem?
- Melhor assim - Sorriu pegando a arma e colocando no cós da calça. - Eu te espero na mesa.
- Ok. - Sorriu e saiu do quarto. Não beijaria o namorado sem escovar os dentes.
No próprio quarto, foi coisa rápida. Dulce tomou banho e lavou os cabelos, escovou, e os deixou com cachos. Como iria contratar novos gogoboys para a boate que recebia patrocinio de Maite, e agora era uma mulher comprometida - sorriu ao pensar - escolheu uma calça de couro vermelha e uma camisa branca meio transparente, combinada com saltos pretos. Depois da maquiagem pronta, discreta, desceu a enorme escadaria e entrou na sala de jantar já ocupada por Anahí, Poncho e Christopher. Sorridente, deu um beijo rápido no loiro antes de sentar no lado da amiga.
- Bom dia! Onde está Maite? - perguntou a Anahi enquanto pegava uma torrada.
- Ela teve que ir logo pro sex shop, disse para escolhermos os garotos sozinhas mesmo - Disse, um pouco mais fria do que o normal.
- Que garotos? - Poncho quis saber.
- Nenhum que seja da sua conta, Ponchito - Dulce deu lingua. Poncho fez o mesmo.
- Mas eu também quero saber - Christopher se meteu - Que garotos?
- Novos Gogoboys para a boate -Anahí rolou os olhos - sério, as mulheres ficaram loucas! - Disse um pouco mais animada.
- Dulce não vai - Christopher disse simples,.e Dulce se engasgou.
- Ora, claro que eu vou - Disse confusa - A boate é minha. E é bem divertido.
- Eu vi como vocês os escolhem - Seco - E você não vai fazer isso Dulce. Se eu pudesse ir junto, tudo bem - Olhou Poncho - Mas temos uma coisa importante a fazer.
- Estamos namorando, mas você não vai atrapalhar os meus.negócios - Dulce declarou - Eu tenho a responsabilidade de ir escolher quem trabalha para mim, e eu vou fazer isso.
- Não, você não vai, porra! - Gritou irritado e saiu da mesa.
Dulce respirou fundo, e contou até dez. Depois olhou para Anahí, que sem dizer nada, apenas com o olhar, aconselhou a amiga a ir falar com Ucker. Entendendo, Dulce se levantou e saiu, atrás de Christopher. Ao abrir a porta da sala, o que encontrou foi muito diferente do que esperava. Haviam três mulheres agarradas em em seu pescoço, mas não, não eram vadias. Eram muito ... bonitas e elegantes, para falar a verdade. E Christopher parecia bem à vontade com elas. Uma das três parecia bem mais velha que as outras, ela tinha cabelos loiros acastanhados e olhos verdes, como os de Ucker.
Usava uma calça azul, saltos pretos e camisa branca com detalhes pretos. A outra era bem mais nova, devia ter 24 anos. Mesmos cabelos claros, mesmos olhos verdes, usava um cropped laranja ferrugem, e uma saia longa estampada. E a última não devia ter mais de 21 anos. Usava um short jeans e uma camisa social transparente verde água, e igual às outras, tinha a mesma cor de cabelo e olhos. Era ... era a família de Ucker? Dulce gelou ali; Ucker não a avisou que receberia a família. As três mulheres notaram a sua presença, e suas feições endureceram. Depois de alguns momentos, Christopher se virou, e notou Dulce ali. Pareceu tenso depois disso.
- Quem é a vadia? - A mulher de 26 anos perguntou.
Dulce a olhou de cima a baixo, e sentiu vontade de discutir, mas Christopher a calou com o olhar.
Favoritem Gatitas, Isso Me Incentiva! <3
Yasmin: Obrigada, meu anjo! Postadinho, leia e se divirta *--*
Joyce Pardo: Postado, boa leitura :*