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- Oh, porra - Ucker gemeu - Continua, vadia - Ordenou à Mary.
A loira fazia um boquete delicioso no loiro, e este gemia sem pudores. Após dois minutos, gozou na boca da loira, que cuspiu o esperma. Ele a olhou superior e fechou as calças.
- Pegue uma cerveja pra mim - Mandou.
Enquanto a loira saiu, a porta foi aberta. Eram dois caras, morenos e fortes, um tinha aparelho nos dentes e o outro usava touca e alargador. Parecia com Ucker, que ainda tinha 19 anos e andava como um moleque, blusa branca, casaco preto de couro, calça jeans no meio da bunda mostrando metade da cueca azul escura e tênis pretos. Ele tinha um pequeno alargador na orelha esquerda, e usava um boné de aba reta preto e dourado.
- Perdeu o medo de morrer? - Ucker rapidamente se levantou.
- Calminha ae, cara, eu sou de casa - O moreno de touca falou - E você, quem é?
- Você nem imagina. Christopher Uckermann - falou o próprio nome com orgulho e sacou a sua arma.
- Ei cara, calma ai.
- Ei - Ouviram uma voz na escada. Se viraram e era Dulce - O que pensa ue está fazendo? - Dulce se aproximou dos três.
- Quem são eles? - Ucker perguntou ainda com a arma apontada para os dois.
- São uns amigos que eu chamei. Tá tudo bem - Tentou acalmar aquele louco.
- Vazem daqui - Ele continuou com a arma apontada.
- O quê? Alguém te avisou que a casa não é sua ô todo poderoso? - Dulce avisou indignada.
- Cala a boca, eu que mando nessa porra aqui - Ucker gritou.
- Você não vai falar assim comigo na minha casa - Dulce berrou mais alto.
- Se eles não forem embora, vão morrer - Avisou.
Dulce gelou, assim como os meninos.
- É melhor vocês irem - Suspirou - A gentr se vê - Eles assentiram e saíram.
Quando fecharam a porta, Dulce se virou para o tal cara que já tinha guardado a arma.
- Pode me dizer o que foi isso?
- Eu não posso me dar ao luxo de ficar perto de pessoas desconhecidas.
- Eles não são desconhecidos. São meus amigos!
- Seus amigos, não meus. Eu tenho muitos inimigos, baby. Preciso me preservar.
- Quem você pensa que é? - Dulce pôs as mãos na cintura.
- Christopher Uckermann - Disse simples. A boca de Dulce foi ao chão.
Então era ele o filho da puta! Aquele cara que quase tira a vida de seu irmão tantas vezes! Por falar em Alex, onde ele estava?
- E o que Christopher Uckermann, o " todo poderoso " está fazendo na minha casa?
- Bem, oficialmente essa casa é minha. Eu vou ficar aqui por uns dias - Se jogou no sofá.
- Como assim a casa é sua?
- Qual é, ruiva. Oliver devia até seus ossos a mim. Acha mesmo que ele não vendeu a casa? - Rolou os olhos - Vendeu os dois carros, a casa, inclusive a sua mamãezinha e, bem ... você.
O quê?
- Co-como assim?
- Como assim que daqui a dois dias, quando eu for embora, você vai comigo. Porque eu te comprei, sou seu dono e você vai trabalhar pra mim. - Disse simples.
- Oliver não tinha direitos sobre mim, assim como você não tem - Ela negou a cabeça, se recusando a acreditar naquela história.
-Sim, ele tinha. Ele era o seu responsável quando sua mamãe morreu, e agora, bem, eu sou o seu responsável.
- Você não é maior de idade.
- Conhece propina? Pois é. Faz milagres - Sorriu abertamente.
- Dulce? - Anahí a chamou da escada.- Dul? O que aconteceu?
- Annie .. - Dulce sussurrou e correu, abraçando a amiga. Ucker observava tudo indiferente.
- O que foi, Dul?
- O desgraçado do Oliver me vendeu ao Uckermann - Disse com os olhos cheios de lágrimas.
- Vendeu ? - A loira arregalou os olhos.
- Sim, vendeu. E agora a ruiva vai trabalahr como prostituta em uma das minhas boates - Ucker disse simples.
- Você não pode fazer isso! - A ruiva gritou, chorando.
- Isso e muito mais meu bem, eu sou o seu dono - Piscou vitorioso.
Dulce chorou mais.
- Onde está o meu irmão?
- Foi com os caras pra mansão - Brincou com a arma nas mãos - Se arrume, hoje é seu primeiro dia de trabalho - Sorriu vitorioso.
- Meu pai é Enrique Portilla, deputado. Acha que vai se safar assim, fácil? - Anahí colocou as mãos na cintura.
- Enrique? - A loira assentiu - Mande um abraço pra ele, diga que a nova carga de cocaína chega em breve - Piscou e subiu as escadas.
Tanto Annie como Dul ficaram chocadas.
( ... )
Dulce não conseguia parar de chorar. Sua situação era desesperadora. Tinha sido vendida e iria trabalhar como prostituta numa boate cheio de caras nojentos.
Escolheu para vestir uma regata branca colada ao corpo e uma saia curta de couro preta, além de tênis all star preto e cabelos amarrados em um rabo de cavalo. Desceu na hora certa, cinco e meia da tarde. Estava se sentindo um completo lixo, e tudo por culpa daquele infeliz do Uckermann.
E ela, que havia guardado a sua virgindade por tanto tempo para perder apenas depois do casamento, iria perder com um velho nojento ou um pirralho metido a traficante. Enxugou as lágrimas e colocou rimel e batom rosa. Desceu e encontrou Ucker jogado no sofá, com a mesma roupa de mais cedo.
- Demorou ein - Ucker reclamou.
- Porra eu vou ser uma puta, deixa de ser viado e só reclamar - Dulce gritou. Ucker se irritou e empurrou a ruiva na parede.
Prendeu os pulsos da ruiva acima da cabeça com uma mão e imprensou seu.membro contra a barriga dela.
Começou a distribuir beijos pelo pescoço e pelo rosto da ruiva sem tocar os lábios da mesma. Pressionou o quadril e a ruiva soltou um gemido, o fazendo sorrir e parar.
- Viado eu não sou, vagabunda, anda que eu vou te comprar umas langeries de verdade.
Pegou as chaves e uma arma, guardou e a arrastou pelo braço até o carro.