Dulce acordou no dia seguinte sentindo cócegas na região do pescoço. Apertou os olhos por conta da claridade, e sorriu ao ver Ucker ali distribuindo beijos na sua pele nua. Ele já estava vestido e pronto para a viagem, de supras e boné de aba reta. Homens...
- Bom dia - Desejou Ucker a vendo acordar - vamos Dulce, levanta! Vamos viajar daqui a pouco - Estendeu o braço e com facilidade ergueu a ruiva.
- Mas eu quero dormirrrrrr - Reclamou Dulce sentindo ser arrastada para o banheiro meio frio.
- Dorme no vôo. - Ele deu de ombros - Trate de tomar um bom banho frio, que eu vou pedir seu café por aqui mesmo.
Dulce bufou e entrou estressada no banheiro. Tomou um banho frio como Ucker disse, então vestiu sua lingerie vermelha, e colocou um vestido justo, de mangas longas simples, branco, por causa do friozinho que estava fazendo. Ucker fez cara feia quando viu a roupa.
- Vai se trocar - Ordenou, cruzando os braços.
- Eu não quero. Gosto do vestido - Disse Dulce, calçando seus amados saltos pretos.
- Ele está curto demais, e justo demais. - Enumerou a olhando.
- E o que que tem? - Perguntou ela, apanhando uma escova de cabelos - Você já me viu até sem.
- Eu já. - Concordou, seu olhar queimando os seios dela - Mas aquele cara não, e nem vai ver. Nunca.
Dulce suspirou e apanhou o rímel. Começou a passar, contando até dez mentalmente. Quando terminou, se virou para ele com a cara mais cínica possível.
- Ciúmes é insegurança. Não confia no seu taco, Ucker? - Perguntou, procurando um batom em uma pequena bolsinha de veludo lilás.
- Ora, é claro que eu confio - Respondeu Ucker, contrariado. - Mas eu não gosto dele, nenhum pouco. Se ainda é meu segurança eu não sei, ele estava muito assanhado pra você ontem.
- Ok, Ucker. Já deu. - Cortou. Aquilo estava ficando ridículo.
Terminou de se arrumar e pediu para Zach carregar as suas malas. Os três foram em silêncio no carro, foram até o aeroporto clandestino e embarcaram no jatinho. Dulce conversava com Zach, que estava sentado à sua frente, enquanto Ucker os observava irritado.
- Algum trabalho para mim, senhor Uckermann? - Zach perguntou após um tempo.
- Claro que há, Zach. Eu disse, você vai ser meu segurança pessoal - Disse Dulce, sorrindo.
O olhar de Ucker queimou de ciúmes. Em mente, xingava Deus e o mundo, desejando que nunca tivesse pedido para Zach acompanhar Dulce ao shopping alguns meses antes.
- O senhor concorda, senhor Uckermann? - Zach perguntou, olhando Ucker.
O loiro mirou Dulce e ela lhe lançou um olhar significativo. Ele apenas assentiu, de muita má vontade, e continuou a vê-los conversar. Acabou adormecendo.
- Christopher! - Dulce o cutucou - Ucker já pousamos meu filho, acorde!
Ucker abriu os olhos devagar, mal humorado. Olhou no relógio de pulso com dificuldade, eram quatro e cinquenta da tarde. Ele pegou a sua mala e caminhou rápido até o carro, mas foi detido por um braço fino e alvo no meio do caminho, a alguns metros do carro.
- Hey! - Disse Dulce - O que houve? - Pôs as mãos na cintura.
- Já acabou a conversinha com ele? - Disse ciumento.
Dulce olhou para ele, seu olhar refletia sua incredulidade.
- Como? - Perguntou.
- Você me trocou, completamente! - Acusou, a olhando triste.
- Meu amor, vamos parar de brigar por causa disso. - Suspirou cansada - Poxa, o que eu tenho que fazer pra te convencer que é você quem eu amo? - Perguntou tirando as mãos da cintura.
Ucker a olhou.
- Eu não posso controlar.
Dulce o olhou e mordeu os lábios. Agarrou seu pescoço e lhe tascou um beijo forte. Ela comandava ali, chupava a sua língua e depois seus lábios. As mãos dele pararam em sua cintura e a apertou. Dulce puxou levemente os cabelos da parte de trás da cabeça dele, desfazendo parte de seu topete. Quando o ar estava rarefeito, prendeu o lábio inferior dele no meio de seus dentes por alguns instantes.
- Eu amo você - Ela o assegurou.
Ele a olhou nos olhos, e sorriu.
- Eu também amo você.
Sorriu mais abertamente ainda. Quando encontrou Zach e Dulce no quarto, repensou sua decisão de lhe pedir em casamento. Achou que sua relação não era sólida o suficiente para isso, mas viu que estava enganado. Isso foi a prova que precisava, e agora sabia que tinha, mais do que nunca, que tomá-la como sua esposa, apenas sua, para sempre.
- Meu amor? - Dulce estalou os dedos no seu rosto - Vamos, tá pensando em quê?
- Em nada não - Ele sorriu de lado e entrou na Bmw preta com a namorada.
Anahí estava sentada no colo de Poncho. Os dois estavam na sala de estar da casa de Christopher, se beijando. Ela estava sentada no colo dele, com as penas entrelaçadas em sua cintura, e ele estava relaxado no sofá, segurando a cintura dela com firmeza.
- Que coisa bonita! - Ouviram uma voz atrás da loira. Os dois se viraram, era Christina.
- Af - Anahí reclamou - O que você quer?
- Olha o jeito que você fala comigo, sua pu/ta! - Disse Christina, petulante e idêntica à mãe.
Anahí segurou a respiração e encarou Poncho.
- Err... o que você quer, Chris? - Perguntou com um falso sorriso.
- Eu vim te chamar pra dar uma volta, Pom - Disse ela enrolando o cabelo e o olhando de forma sexy.
Anahí olhou incrédula para Christina, e depois se virou para encarar Poncho.
- Hum, Christina, agora não dá né, como você pode ver - Apontou Anahí - Mas quem sabe outra hora? Pode ser amanhã de tarde!
Anahí ficou boquiaberta, enquanto Christina era só sorrisos.
- Do jeito que você preferir, Pom - Disse melosa e saiu pela porta da cozinha, saltitante.
Anahí se levantou e arrumou os shorts, segurando o choro. Poncho ficou olhando para a loira sem entender, ué, o beijo não estava bom?
- Ei loirinha - A chamou - Ué, não tava bom não? - Perguntou confuso.
Annie o olhou e depois correu, subiu as escadas e entrou no quarto batendo a porta com força. Se jogou em cima da cama e afundou o rosto no travesseiro, sentindo as lágrimas quentes descerem por sua bochecha. Poncho ainda estava confuso, qual o problema? Estava tão perdido em pensamentos que nem notou quando a porta foi aberta e Christopher e Dulce entraram por ela.
GENTE 😱 SERÁ O FIM DE PONNY?
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