Fanfic: Uma noite pelo amor...recomeço los A | Tema: Ponny.Rebelde

- O que isso significa? Sou sua prisioneira agora? é isso...

- Não minha Any...mas você não vai sair antes de conversarmos.

- Diz logo então o que você quer de mim. Disse em um suspiro...Já estava cansada queria ir embora e sumir dali pra sempre.

- Anahí desde que começamos a namorar você soube como as coisas éram na minha vida, que tudo seria diferente do que você estava acostumada, eu sou um político e você como minha esposa devia se comportar como tal, uma primeira dama deve se dar ao respeito, eu tenho uma carreira a zelar, e agora não será diferente você ainda é minha esposa e não vai agir como uma qualquer, uma protituta. Disse sério.

- O que? você está dizendo que sou uma prostituta é isso? Disse já alterada, não estava gostando nada daquela conversa. - Sabe Manuel eu vivia sufocada, aceitando suas imposições porque sei lá, no fundo pensava que você me amava e me respeitava, agora vejo que me enganei muito a seu respeito...Eu vou me separar e você não vai me impedir...

- Parece que você não entendeu não é? Ficamos juntos eu gosto sim de você, mas também sempre foi conveniente pra minha carreira nossa relação e você sabe disso, e agora você não vai estragar meus planos Anahí.

Eu estava perplexa ele agia como se eu fosse um objeto ao qual ele decidiria o destino e o que fazer, e agora percebo que na verdade sempre foi assim, e eu que na minha necessidade de fugir do passado e encontrar alguém que me queria e me assumisse, me deixei levar, mas acabou isso não iria continuar.

- É o seguinte Any ..minha querida...você não me quer tudo bem, vou ter que aceitar isso, eu também já me cansei de tentar fazer com que você se transformasse em uma primeira dama, mas você ainda é minha esposa e uma separação agora destruiria minha imagem em muitos aspéctos, eu te proponho um acordo, e você não tem outra escolha, você volta pro DF, segue sua carreira aos poucos e eu serei seu marido companheiro que apoia sua esposa, e isso será ótimo para mim....mas não vamos nos separar, nos encontraremos eventualmente e eu cuidarei da nossa imagem com a mídia, e você se comporte para não sair em nenhum escandalo.

- Não acredito que estou ouvindo isso...eu não vou aceitar um acordo desses...

- Any ou é isso ou volta pra Chiapas comigo, e eu adorarei ter você também em minha cama novamente...Disse sarcástico. 

Eu me sentia um lixo, um objeto, estava perdida quem era aquele homem. Continuei paralisada não sabia o que fazer, o que pensar, só tinha nojo dele, de mim, de tudo.

- Ok Any vou ser mais claro, sabe que tenho poder, e influência e você jamais fugirá de mim, posso tornar sua vida um irferno, e além do mais você quer ter uma carreira, você tem familia, pais, sobrinhos....e Poncho..sei que nunca esqueceu aquele desclassificado.

- Você está me ameaçando...você vai matá-los? Eu sorri nervosa...e em deboche de tudo aquilo que ouvia.

- Minha cara eu não disse isso, e não quero que as coisas cheguem a esse ponto, mas aprenda uma coisa na política vale tudo, e sempre foi assim, esse mundo é para os fortes, e poder sabe que tenho...pesso a você um ano, depois disso você fica livre e terá sua vida e carreira, mas eu direi como as coisas vão terminar, entendeu? Disse em tom de uma senteça...

- Eu...eu não posso acreditar no que estou passando...ouvindo...isso é serio mesmo? Eu quero viver minha vida hoje, não ser cercada e viagiada por você por um ano...

- Ah Any...você fala do Poncho...ele nunca te assumiu...vocês nunca se entenderam...e um ano não fará diferença...pense Any e me ligue, tenho certeza que estaremos de acordo. 

- Eu vou a polícia e contarei tudo que me fez...

- Pode ir Any mas o acordo ainda será o mesmo....e se não aceitar tenho certeza que quem sairá perdendo será vocÊ minha Anahí..

Eu me levantei as pressas precisava ir embora, ou faria uma besteira, mas ele se levantou e foi atras de mim, me segurou pela mão me forcando a parar, fingiu que erámos o casal mais apaixonados do club. Sussurou em meu ouvido..."Pense querida e me ligue..."

Os repórteres que estavam fazendo a corbetura de algum encontro polícito com certeza, se aproximaram de  nós, e Manuel me deu um selinho segurando firme, quase bruto meus braços para que eu não me afastasse. E sínico disse:

- Deixem minha esposa ir, hoje ela só veio me ver e me desejar boa sorte no trabalho, mas não ficará com a gente, não é querida..

Eu sorri sem graça e me afastei, corri para o carro, dei partida logo, eu queria chegar em casa, um local seguro, queria sumir, queria matar, ele não seria capaz de concretizar suas ameaças não podia acreditar nisso. Eu cheguei em casa chorei, me tranquei no quarto, precisava de uma saída.

Algum tempo depois Maite me ligou e eu atendi, havia me esquecido de ligar para ela, já devia estar doida atras de mim.

- Oi Any? como foi...