Fanfic: Uma noite pelo amor...recomeço los A | Tema: Ponny.Rebelde

Oiii aqui estou eu postando mais dois capítulos pra vocês, espere que gostem e comentemmmmmm plisss...

E respondendo aos comentários:

Angel_rebelde, jajá nosso Ponchito vai tar safadinho kkkk, e fique a vontade em comentar...dar sua opnião. 

jacky, seja muito bem vinda, obrigada por estar gostando e comentando, fique sempre a vontade por aqui, ainda teremos fortes emoções. 

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Ficamos algum tempo ao lado de Poncho conversando de assuntos cotidianos, não queríamos tocar no assunto do acidente ainda. Me sentei na Poltrona ao lado de Poncho pensativa e deixei que ele e Ruth conversassem mais a vontade. Em volta aos meus pensamentos nem percebi a hora passar, um tempo depois a enfermeira entrou no quarto para aplicar alguns medicamentos, toda sorridente para Poncho e eu percebi as indiretas, era sempre assim, parece que elas não se tocavam kkk..Poncho é meu! Me aproximei dele acariciei seu rosto e selei seus lábios com carinho deixando a enfermeira sem graça, sorri vitoriosa e ela saiu. Pouco tempo depois Poncho adormeceu.

- Olá, como está meu paciente?! Disse Doutor Ricardo.

- Ele acabou de dormir. Disse Ruth.

Dr. Ricardo examinou Poncho, verificou que tudo estava realmente bem, e se virou para nós.

- Deixei que as duas entrassem e ficassem com ele, mas agora preciso saber quem será a acompanhante, infelizmente não podem ficar as duas o tempo todo com ele.

- Bom se não se importa Dona Ruth, eu queria ficar?! Disse eu sem graça...

- Claro que não querida, e não quero esse Dona ai não – Disse Sorrindo carinhosa, segurando minha mão.- Nos conhecemos a muito tempo e sempre foi amiga de meu filho e sempre torci para que vocês deixassem de ser cabeça dura e se entendessem. Mas você fica com uma condição, vai se cuidar e revezar comigo porque não quero você aqui 24h sem dormir e sozinha..tudo bem?

 - Sim...ficamos combinadas, eu vou em casa descansar um pouco assim que ele tiver melhor, eu prometo. Disse eu sorrindo.

- Bom Alfonso ficará internado uns cinco dias e amanhã de manhã eu venho buscá-lo para realizar alguns exames importantes e ai saberei como prosseguir no tratamento. Mais tarde quando acordar eu venho conversar com ele.

- Tudo bem, obrigada por tudo Doutor. Disse eu apertando a mão de Dr. Ricardo.

O médico se foi deixando nos duas a sós.

- Então eu vou pra casa querida, mas amanhã estarei de volta no horário de visitas, e qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, não exite em me ligar tudo bem? – Eu assenti sorrindo.- E se alimente, não quero saber de você desmaiando por ai, mocinha.

Ruth se despediu e saiu me deixando a sós com Poncho que ainda dormia, os remédios para dor o deixavam muito sonolento como explicou a tal enfermeira. Eu aproveitei o tempo para ligar para nossos amigos, Dul, Cris, Maite, Ucker, diante do susto nem consegui avisar ninguém, todos me deram bronca por não avisar, Maite então nem se fala, ela e Poncho sempre foram muito ligados e eu podia apostar que em pouco tempo ela estaria na recepção me enchendo o saco. Liguei para minha mãe que ficou muito preocupada e quis ir pro hospital naquela hora, mas eu a tranquilizei e disse para que esperasse a hora da visita que estava tudo sobre controle.

Então me aproximei de Poncho que abriu os olhos devagar.

- Que bom acordar e ter essa visão do paraíso...Disse com sorriso lindo no rosto que sempre me derretia.

- Seu bobo, você esta num hospital, não é nenhum paraíso. Disse entrando na brincadeira.

- Com você será sempre o paraíso...Disse me puxando pela mão, e eu inclinei sobre ele beijando sua boca, beijo calmo que logo se intensificou, eu interrompi afina estávamos num hospital.

- Hummm malvada...

- Se comporta estamos num hospital e você não pode fazer esforço algum durante cinco dias, sem se mexer ouviu bem?! Disse fingindo estar brava.

- Sim senhora capitã.

Eu olhei feio para ele que sorriu.

- Meu amor..eu não queria falar disso mas estou agoniada...o que aconteceu com você como foi tudo isso? Perguntei séria...

- Tudo bem...eu não queria falar para não te preocupar mas vejo que ta ficando pior. – Eu fiz uma caretinha assentindo e ele continuou.- Eu estava saindo da televisa, e peguei o carro no estacionamento, até ai tudo normal, eu dirigi algumas quadras e quando acelerei na Avenida percebi o carro sem freios e tentei parar o sinal estava fechado e veio outro carro em minha direção do meu lado e bateu direto em mim...dai eu não me lembro de muita coisa...só me lembro de ver minha mãe no hospital e depois ir para cirurgia...

- Meu bebê...meu Ponchito..só de pensar que poderia ter acontecido algo com você eu fico louca...eu não suportaria Poncho. Disse séria. – Você acha que foi um acidente? Perguntei insegura, mas tinha que perguntar...não estava mais conseguindo segurar.

Percebi que Poncho ficou sério e senti um frio percorrer meu corpo, então eu estava certa em minhas suspeitas. Eu não poderia suportar perder Poncho ou estar causando algum perigo para ele.

- Na verdade Any... não creio que foi um acidente...não havia problema algum com o carro e com certeza a perícia vai identificar minhas suspeitas.

- Você acha que foi ele Poncho...?!

- Talvez Any..não dá pra saber...mas não quero que pense nisso..eu estou bem ok? e nada vai acontecer..

Eu me virei de costas, era o pior pesadelo que podia estar vivendo, eu criei coragem pra enfrentar tudo que acontece comigo, mas não suportaria ver as pessoas que amo sofrer pelas minhas decisões e não queria Poncho no meio disso. Me virei para ele séria, sentia meus olhos se enxerem de lágrimas.

- Talvez...talvez...fosse melhor eu aceitar o acordo de Manuel...não vou suportar isso, não quero te envolver nisso, comigo eu até aguentaria, mas você não, se algo acontecer com você não sei do que sou capaz...Disse já começando a chorar.

- Ei...xii, venha aqui. – Eu me aproximei dele que acariciou minha mão. – Não diga essas besteiras, não se esqueça que você é a minha vida e não vou deixar você voltar pra ele por chantagem alguma e se for ele que fez isso nós vamos enfrenta-lo, ele está só te assustando e se vingando, é exatamente o que quer...te deixar assim...

- Mas ..isso vai ter fim?! – Perguntei entre soluços, eu desabava tudo que segurei até agora, as lágrimas corriam sem controle algum. – Quando vai acabar, eu nem me lembro o que ele fez comigo e agora isso?!

- Any se acalme eu estou aqui e sempre vou estar, não se esqueça da vida que você estava levando e de tudo que ele te fez, você saiu de lá também por isso e não vou deixar você voltar para viver infeliz e ser violentada, como ele fez...vamos esquecer ele tudo bem...os seguranlas estão aqui e se te deixar mais segura vou contratar seguracas para mim também..mas quero que se controle e nossas vidas não vao mudar por isso, nada vai nos acontecer... você confia em mim?!

Eu respirei fundo, tentava me acalmar afinal Poncho que precisava de mim, sequei minhas lágrimas e sorrri para ele.

- Eu confio sim...me desculpe...isso foi apenas medo...medo enorme de te perder. Vamos ficar bem...você está certo.

- Assim que eu gosto...venha até mim...

Nos beijamos, nossas línguas se explorando e invadindo cada espaço, um beijo intenso, cheio de amor, paixão, eu estava inclinada sobre ele que segurava minha nuca, aproximando ainda mais e intensificando o contato.

- Te amo...minha pequena.

- Te amo...bebê.