Fanfic: Uma noite pelo amor...recomeço los A | Tema: Ponny.Rebelde

Parecia que o tempo não passava, eu estava aflita, aquele resultado podia mudar a minha vida, foi quando olhei para o teste em minha mão tremia e o que vi foi ... que eu estava mesmo grávida...gravida meu Deus, eu estava feliz acima de tudo. Comecei a chorar e Dulce entrou no banheiro.

- Estou grávida Dul...grávida...Disse sorrindo entre lágrimas.

Ela me abraçou e eu desabei chorando era como se eu revivesse a perca novamente e como se sentisse que Deus me deu outra chance de recomeçar, foi quando eu parei um instante e fiquei séria.

- Dulce preciso fazer um teste aqui no hospital....não posso viver aquele inferno de novo...

- Ei não pense nisso...vai dar tudo certo.

Dulce me acompanhou e fiz o teste, quando voltamos Alfonso já estava no quarto, ele dormia pelo efeito dos medicamentos, Dulce insistia para ficar comigo, mas eu disse que não precisava que eu iria para o quarto e ficaria bem. Depois de muita insistência ela se foi e disse que voltaria mais tarde na hora da visita.

- Me mantenha informada do resultado ok? E qualquer coisa me ligue.

Eu assenti sorrindo e ela se foi. Entrei no quarto e Poncho dormia, acariciei seus cabelos e me emocionei, acariciei minha barriga, ali estava o fruto do nosso amor. E eu queria muito que desse tudo certo, nos merecíamos ter uma família e um filho seria o início de uma linda família, me dava ainda mais forças pra enfrentar todos os problemas.

Um tempo depois ele acordou eu olhava para ele e sorri.

- Você está bem?!

- Um pouco tonto mas estou sim....você esteve chorando?!

- Não é nada Poncho ...

- Não vou insistir... mas sei que andou chorando.

- Ei não vamos falar de mim, daqui a pouco os exames chegam e você precisa estar descansado.

Era noite quando dr.  Ricardo entrou com uma cara nada boa.

- Olá como se sente Alfonso?

- Melhor Doutor mais ainda tonto, e ai como foram os resultados?!

- Bom era como eu esperava a fratura foi extensa mas nenhuma consequência em outros órgãos, o que realmente é muito bom...mas a tomografia registrou uma pequena hemorragia próxima a região do abdômen, que não estava presente antes da operação, e precisaremos retirá-la, e pra isso terá que fazer nova cirurgia, vai ser simples mas é necessário que vá pra sala de cirurgia o quanto antes. Não houve fratura nas costelas como já havia dito, essa pequena hemorragia é consequência da pancada, as enfermeiras vem te buscar em meia hora.

 - Tudo bem doutor, algum risco cirúrgico?

- Nada preocupante...só os riscos normais de qualquer operação, você ficará bem.

- Ok!

Poncho estava sério e eu estava tremula, não queria que ele fosse novamente para cirurgia e eu ficaria naquela angustia novamente, sem perceber eu já chorava, descontroladamente.

- Ei...se acalme vai ficar tudo bem?! Confie em mim....preciso saber que vai ficar bem...pra poder ir para cirurgia. Disse Poncho mais terno.

- Desculpe eu ficarei bem...e você logo logo estará aqui no quarto.

- Te amo pequena...

- Te amo bebê.

Liguei para nossos amigos e familiares que em poucos minutos estavam no hospital novamente, todos assustados e quando chegaram Poncho já estava sendo preparado para a cirurgia, eu fui para sala de espera para ficar com eles. No fundo estava desesperada, temia que algo ruim acontecesse e eu nem tinha contado a ele que seria pai. Meu coração estava apertado, Dulce me abraçava me consolando todo tempo, Ruth estava muito aflita e Maite muito nervosa também, o resto ainda não havia chegado.

Duas horas se passou, quando o médico entrou na sala de espera, eu me levantei no susto, estava aflita por noticias.

- Bom sei que todos estão tensos, mas quero dizer que correu tudo bem na cirurgia, a extensão da hemorragia era pequena e foi tudo controlado, mas dessa vez ele passará três dias na UTI por segurança, e só então irá para o quarto e sem visitas por três dias, ele não pode se esforçar e ficará dormindo quase todo tempo.

Estava aliviada por ele está vivo, e tudo ter corrido bem, mas queria abraçá-lo e essa angustia e medo estavam me deixando em estado de nervos.

- Ei você precisa estar calma...sabe bem disso...já saiu resultado?! Disse Dulce baixo para que ninguém ouvisse.

- Preciso ir buscar, e marquei consulta para amanhã de manhã, pelo meu estado preciso saber logo como estou...você me acompanha, quero você e Maite comigo.

- Claro Any...vou falar com ela e hoje você vai pra minha casa.

Tentei negar, mas todos me convenceram de ir, no fim Ruth ficaria com Alfonso e um dos seguranças e o outro segurança ia comigo para casa de Dulce. Maite foi com a gente a meu pedido queria falar com as duas a sós e seria um bom momento. Minha mãe se encarredou de ficar com Ruth e de avisar nossos amigos que Poncho já estava bem e fora de risco.

Chegando na casa de Dulce eu estava exausta e agora mais que nunca precisava descansar, e saber que Poncho ficaria bem me consolava um pouco mas eu queria estar lá assim que ele acordasse e só vim descansar pelo bebê. Tomei um banho relaxante e depois fui conversar com as duas, contei a Maite sobre o bebê e ela quase morreu de tando gritar, um pouco de exagero, mas vindo de Maite temos que perdoar. No fim rimos bastante e eu estava mais calma, no dia seguinte iria pegar o resultado e consultar, e veria Poncho e isso me dava uma alegria inexplicável.

Um tempo depois Maite foi embora e eu fui dormir, um sono agitado, eu acordava e não conseguia dormir novamente e eu rolava de uma lado para outro.

“        – O que você quer aqui?!...Quem deixou você entrar Manuel?

         - Ninguem afinal você é minha esposa só vim te ver...

         - Você sabe que não sou sua esposa e saia daqui, tudo que temos que falar é com os advogados agora, e agradeça que não te denunciei.

Manuel se levantou, e veio até mim com olhos frios e sorrindo, eu senti um medo como nunca senti, ele me segurou pelo braço com muita força e me sentou na mesa.

       - Você vai falar comigo ouviu bem...ou alguém pode se machucar.

       - Não quero ... sai daqui..Eu gritei.

Ele segurou forte meu braço e se aproximou de mim, beijou meu pescoço e eu tentei me afastar e não consegui. Então ele pediu que eu servisse uma bebida para que continuássemos nossa conversa, eu estava em pânico sabia agora do que ele era capaz e  me levantei peguei dois copos e servi com drinck.

Ele então se aproximou de mim e disse baixinho.

- Nós vamos nos separar, se é o que você quer, e se já disse a toda imprensa que estamos nos separando, mas você agora tem um inimigo e não poderá ter uma vida com ninguém porque isso sim pode atrapalhar mais ainda minha imagem, eu darei algumas entrevistas dizendo realmente o porque de nossa separação e o quanto sou uma vítima, ou volta pra mim ou vai sumir do mapa, com a imagem de vadia que é entendeu?! Ninguem terá noticias suas ai você volta depois que eu tiver eleito presidente...mas se não obedecer...sabe nunca terá paz.   

Ao terminar ele me beijou com violência e eu tentava empurrá-lo, sentia ele despir minha roupa e me levar para sala, me colocou no sofá e continuava a me beijar, eu não tinha forças parecia fraca, não via mais nada, só podia sentir ele sobre mim, e me acariciando eu tinha nojo e tentava em vão afastá-lo, mas minhas mãos não obedeciam e tudo foi ficando escuro....escuroo...escuro...”

- Nãoo ...socorroooooo! Eu chorava muito, me levantei as preças...Dulce apareceu assustada na porta, ao lado de Derick.

- Eu...eu...lembrei de tudo Dulce...eu vi tudo Dulce...

- Que foi Any...foi só um sonho se acalme...

- Não foi Dulce, eu lembro, agora eu lembro, eu vi tudo ...tudo que ele fez quando invadiu minha casa.

Naquele instante desabei a chorar, Dulce não sabia o que fazer para me acalmar, pediu licença a Derick que nos deixou a sós. Eu ainda chorava.

- Ei se acalme lembre do bebê, se não se acalmar eu terei que levar você ao hospital, não posso te dar nada para você se acalmar.

Aos poucos fui me acalmando e Dulce me deitou na cama novamente e ficou ao meu lado, eu sentia nojo como ele podia ter feito isso contra minha vontade, não vi tudo mas imagina tudo que tinha acontecido, e eu dormi, dessa vez, dormi de verdade, sem pesadelos ou qualquer lembrança, quando acordei o dia estava claro, me levantei as pressas queria ir ao hospital o quanto antes, precisava ver Poncho, abraça-lo, estar ao seu lado.

Me arrumei as pressas, tomei café sobre insistência de Dulce, e fomos para o hospital, chegando lá fui direto para sala de espera da UTI, pedi que chamassem Ruth para que trocássemos de lugar como acompanhante. Ruth demorou alguns minutos e assim que apareceu me viu aflita, e sorriu.

- Querida ele esta bem...não se preocupe passou uma noite bem, e os médicos disseram que esta tudo certo com ele, ainda não acordou, acho que ele esperava por você. Disse ela sorrindo e me abraçando.

Eu sair em direção ao quarto de UTI, e quando entrei me deparei com Poncho dormindo sereno, a enfermeira estava aplicando as medicações.

- Ele está bem?

- Está sim, já deve acordar a qualquer momento, mas estará sonolento, os remédios são fortes.

Assim que ela saiu eu peguei nas mãos de Poncho e acariciei seus cabelos, fiquei ainda muitos minutos ali, parada, olhando e conversando com Poncho, até que o vi abrir os olhos.

- Meu amor...que bom ver seus olhos...Disse eu sorrindo para Poncho.

- Minha pequena...você esta bem?

- Ei eu que devia te perguntar....

Poncho fechou os olhos lentamente e depois abriu.

- Eu estou ótimo e pronto pra outra...

- Nem brinque Poncho quase morro de aflição...Disse beijando sua testa e seus lábios.

- Humm que delicia...pena não poder me mexer agora.

- Humm safadinho...descanse... e pare de falar...você não pode se esforçar.

Poncho relaxou e fechou os olhos novamente, eu percebi que aos poucos ele dormia novamente.

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Respondendo ao comentário:

Angel_rebelde: São realmente fofos os dois, e Poncho sempre cuidando de Any apesar de tudo. Muitas emoções virão segura as pontas ai kkkkkk. bjocas e continue comentando.