Fanfic: Uma noite pelo amor...recomeço los A | Tema: Ponny.Rebelde

Genteee postando um capítulo amanha posto mais e respondo aos comentários meu pc nao ta ajudando kkkk

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Aquela noite eu passei quase que em claro, revirava de um lado para outro mas o sono não vinha, em minha mente um turbilhão de dúvidas, de inseguranças, medo, alegria. Descobrir que estava grávida e contar isso a Poncho seria coisa mais linda que poderia me acontecer, mas eu não conseguia entender como foi possível afinal eu tive sérios problemas, e com certeza teria uma gravidez complicada, essa parte era a que eu mais temia, mas Deus estava me dando uma segunda chance, chance de recomeçar e um motivo a mais para lutar.

Ter aquelas lembranças da visita de Manuel me deixou com um sentimento estranho, era como um sonho ruim que nunca havia acontecido, eu não podia e não queria acreditar que ele fez sexo comigo desmaiada, me estuprou, por Deus eu sentia nojo só de pensar, e ficava aliviada de não lembrar de todos os detalhes, mas isso não diminuía a dor que eu sentia no meu peito, só de imaginar ele me tocar e não sei mais o que fez comigo, ser usada, ser desrespeitada, eu queria vingança, agora mais que nunca eu iria enfrenta-lo e se preciso for leva-lo a prisão. A pior sensação que se pode ter é a falta de controle da própria vida, do próprio corpo, ser desrespeitada e humilhada, mas por Deus eu passaria por toda essa dor, terei meu filho minha família, e farei justiça, terei minha vingança.

Com tantos pensamentos em minha mente o dia amanheceu e eu dormirá pouco mais de duas horas, eu estava no apartamento reservado aos acompanhantes já que Poncho estava na UTI. Quando vi o dia amanhecer eu fui até onde Poncho estava, queria vê-lo longe dali logo. Passando pelo corredor que dava para entrada das salas da UTI, e como sempre com Derick me seguindo um dos atendentes do setor veio me dizer que tinha um Senhor me procurando na recepção, a principio estranhei não imaginava quem estaria ali aquela hora. Olhei um pouco assustada para Derick que entendeu meu medo.

- É melhor eu ir até lá verificar quem é Sra. Anahí.

- Não eu vou com você.

- Melhor não..

- Eu vou e pronto se quiser me acompanhar. Disse nervosa.

Os dois se dirigiram a recepção, e Anahí travou ao avistar Manuel calmamente sentado na sala da recepção.

- Espere Sra. Anahí é melhor não ir até lá.

- Ele já nos viu aqui é um local público e você esta comigo, vamos até lá.

Respirei fundo e prossegui, quando me aproximei ele se levantou sorrindo de maneira sinica, o que me fez causar um ânsia de vomito que tive que respirar fundo para segurar, como ele podia ser tão abusado, Poncho podia estar ali por ele, por um ato criminoso feito a seu mando e ele estava ali, como se fossemos amigos ou sei lá o que.

- Minha querida que bom te reencontrar. Disse Manuel.

- Pra mim não foi nada bom, diz logo o que quer aqui.

- Vejo que não esta bem humorada meu amor. Mas o que me tras aqui são negócios já que é apenas isso que nos une.

- Prossiga. Disse séria.

Derick acompanhava a nossa conversa de perto, estava atendo a qualquer movimento ou fala mais alterada. Mas com certeza Alfonso o mataria por deixar Manuel falar com Anahí, mas quem segurava essa mulher.

- Bom Any..eu trouxe aqui o divorcio assinado, tudo pronto, sabe sou um governador e não posso comparecer a nenhuma audiência idiota para me divorciar, tudo resolvido, pelos meus advogados é só você assinar.

Eu não compreendia muito o que escutava, estava feliz e desconfiada, era esmola demais tudo assim tão simples. Mas peguei toda documentação e lia com cuidado, minhas mãos estavam tremulas, lia cada palavra como se não pudesse acreditar, eram termos de uma adiencia e a assinatura definitiva do divorcio, tudo estava certo eu prontamente assinei e olhei friamente para ele.

- Bom agora espero que siga sua vida e me deixe seguir a minha.

- Eu já estou seguindo minha pequena, só tenha cuidado com suas atitudes tudo é muito recente e pode me prejudicar, ainda entrarei em contato com você, afinal você terá muitas surpresas.

- Como aquela de me visitar e fazer sei lá o que comigo?!

- Meu amor eu não fiz nada, fui te visitar bebemos e matamos a saudade, e acho que você não quer discutir isso aqui não é?! Eu preciso ir, depois nos falamos. Melhoras para Alfonso soube que ele não esta nada bem.

Eu fiquei sem ação parada olhando para ele ir embora como se mandasse ainda na minha vida, agisse como quisesse e impusesse sua presença em minha mente, em minha vida, ainda tinha a coragem de desejar alguma coisa a Poncho. Não podia acreditar, ele não podia ser normal, eu sentia em mim um misto de alegria e alivio e medo, sem perceber eu chorava, mas não era tristeza. Eu só queria os braços de Poncho naquele momento, seu amor e sua proteção.

Rapidamente eu voltei para UTI, passei pelos procedimentos para entrar, eu ainda chorava silenciosamente não podia controlar, só podia ser os hormônios, em poucos minutos eu entrei. Poncho estava dormindo, me sentia tão só naquele momento, precisava da sua presença, de ouvir sua voz, me aproximei e sentei e olhando para ele fiquei mais de uma hora, até que ele acordou.

- Meu amor como se sente?!

- Meio zonzo, mas me sinto bem...e ..você...tá horrível...andou chorando....precisa descansar. Falava Poncho com voz ainda cansada mas com aspecto bem melhor do que no dia anterior.

- Caladinho vai, você precisa descansar eu estou bem...so chorei um pouquinho não suporto ver você ai nessa cama com tantos aparelhos.

Segurei sua mão e beijei de leve seu rosto.

- Te amo meu amor..sai logo dai, quero você em casa...

- Também te amo. Promete se cuidar, não quero ....ver...voce doente. Disse Poncho sério.

- Prometo. Agora descanse.

Acariciei sua face, ele fechou novamente os olhos. As enfermeiras entraram para aplicar os medicamentos e eu observava tudo muito atenta.

- Mais tarde o médico virá vê-lo se estiver melhor, já irá liberar para que ele vá para o quarto a noite. Disse uma delas antes de se retirar.