Fanfic: Apostando no Amor-Vondy | Tema: Romance

→Versão do Ucker:



 DUAS SEMANA DEPOIS...



 Finalmente, libertade. Hoje de manhã o médico que me atendia me deu uma das melhores noticias na minha vida, eu tava liberado, ganhei alto, podia vazar daquele hospital e nunca mais botar o pé lá se eu for o paciente, poder transar com a Dul na minha própria cama, essa última fez a Dul ficar vermelha que nem um pimentão.

 O médico tinha nos pegado em um momento bastante intimo uns três dias atras, n foi nada legal, todo mundo ficou vermelho e quando ele voltou perguntou pra Dul se iriamos precisar de acompanhamento pré-natal, o que a fez corar ainda mais e quase pular em cima do médico, mas eu segurei, ufa.

 -Casa, minha morada, meu lar, meu pálacio, meu centro de descanço, estou de volta querida- falo com os braços abertos assim que passo pela soleta da porta e Dul me olha como se eu fosse doido, meus pais apenas riem e negam com a cabeça como se isso fosse normal, o que mais ou menos é, vc tinha que me ver quando viajamos pra casa de uma tia que eu odeio e só voltamos três semanas depois, só n fiz uma festa por que minha mãe n deixou.

 -Amor, acho que vc caiu e bateu a cabeça sem eu perceber- resmunga Dulce puxando minha mala que minha mãe tinha levado pro hospital quando eu acordei- Ajuda aqui caram/ba, essa mer/da ta pesada- fala irritada e eu pego a mala com uma mão só e coloco em cima da mesa.

 -Fracote- provoco e ela me dá o dedo do meio sem nenhum pudor me fazendo rir.

 Ouvimos um barulho de alguem descendo as escadas desesperada e mesmo antes dela aparecer na minha vista eu já sei quem é, afinal, é sangue do meu sangue.

 -UCKER, QUE SAUDADES MANINHO!!!!- grita May correndo na minha direção e pulando no meu colo com toda força quase me fazendo cair pra tras, ouço Dul rir que nem uma hiena nas minhas costas mas eu simplesmente ignoro e retribuo o abraço da May.

 -Tive a minha vingança burrinho de carga- fala Dul passando por mim e indo em direção a cozinha, provavelmente pra comer alguma coisa.

 Desde o dia em que a May descobriu que é uma Uckermann, nós dois ficamos mais próximos do que nunca, o que faz o Chris ficar doido já que toda vez que eles iam no hospital me ver eu n deixava os dois ficarem a dois metros um do outro, o cara quase morreu quando descobriu que a May era a minha irmã, assim como os outros. A May tambem tinha se mudado pra minha casa, tinhamos convidado a senhora Perroni para vir junto, mas ela recusou e disse que a May teria de ve-la pelo menos três vezes por semana, mas ela ia lá todos os dias.

 -Tambem tava com saudades Tita- falo e ela desce do meu colo animada e sorrindo como uma garotinha.

 -Vem, já ta todo mundo na cozinha comendo o bolo da sua mãe, ele ta D-I-V-I-N-O- fala me puxando pra cozinha aonde encontramos os meninos, as meninas e meus pais, todos reunidos em volta da copa comendo bolo de chocolate.

 -Sabe, vcs n deviam tipo...fazer uns cartases pra mim de ''bem-vindo de volta''?- pergunto sarcastido e Poncho cai na gargalhada junto com os meninos.

 -Pra que? A gente ia te ver todo dia, e tamo acupados comendo bolo n notou? Isso é mais importante- fala brincando e eu coloco a mão no coração como se sentisse dor e me sento ao lado da Dul.

 -Essa doeu cara, foi profundo o golpe- brinco e ele ri e encolhe os ombros como se dissesse, ''É a vida'', quando Dul olha pro lado para conversar com a Bel roubo um pedaço enorme do seu bolo e ela fica indignada.

 -Ucker - reclama com um gritinho extridente fazendo todos rirem- Seu gordo, roubou meu bolo inteirinho, Ale, faz alguma coisa poxa!- fala Dul e minha mãe ri e pega o prato e coloca um enorme pedaço de bolo com calda escorrendo pra Dul, os olhinhos dela até brilham quando minha mãe devolve o prato cheio- Que delicia, te amo sogrinha- diz depois da primeira garfada.

 -Vc sabe que eu vou roubar um pedação de novo né?- pergunto no seu ouvido e ela me da uma cotovelada na barriga.

 -Sai pra lá esfomeado, o bolo é só meu, a Ale colocou ele pra MIM- fala pocessiva e eu a encaro incrédulo, eu? Esfomeado? Ela ta doida?

 -Ok maluca, só guarda espaço pra de noite, vamos sair- aviso e ela pare de comer na hora e me encara curiosa.

 -Vamô pra onde?- pergunta curiosa, mas eu nego.

 -N senhorita, é surpresa- digo sorrindo malicioso me lembrando da minha pequena travessura.