Fanfic: Os Mutantes | Tema: Mutantes

Capitulo 3

As Vozes e o Ladrão.

Rafael

Após o raio ter acertados todos, Rafael foi o primeiro que acordou, ao ver ao seu redor estava em uma sala branca, onde teria vários armários de cor verde com vários medicamentos, ao lado dele estava Wandy deitada na maca, uma enfermeira estava cuidando da mesma, depois desviou os olhos para o resto das macas, onde todos ainda estavam descordados, Rafael um pouco confuso e tonto foi em direção á enfermeira.

- Eles vão ficar bem? – Perguntou preocupado- não tem caso grave, não é?

- Eles são fortes, em breve irão acordar – Respondeu a enfermeira gentilmente.

- Eu estou aqui há quanto tempo? – Perguntou o garoto curioso.

- Você passou dois dias desacordados, seus pais vieram te visitar nesses poucos dias. – Responde a Enfermeira, que estava saindo da sala. – Me aguarde aqui, irei ligar para seus pais dizendo que você acordou.

Quando a enfermeira saiu da sala, Rafael ouviu uma voz dizendo “Na verdade foram 2 semanas”, Rafael estranhou a voz e olhou para a enfermeira que saia da sala batendo a porta, Rafael ficou uma forte dor de cabeça, ela não parava de incomoda-lo, assim a enfermeira voltou.

- Por que você disse que foram 2 semanas que fiquei em coma – Perguntou o garoto em tom serio.

-Como assim? – Perguntou a enfermeira confusa. – Quem te disse isso?

- Eu ouvi você dizer isso  quando saiu da porta. – Afirmou Rafael

Mas antes que a enfermeira pudesse responder, um medica chegou à sala chamando a enfermeira, então Rafael ficou sozinho novamente quando a enfermeira deu as costas para ele, sua dor de cabeça estava doendo demais como se sua mente fosse explodir, seus pais entraram na sala e deram um abraço apertado em seu filho, quando ele saiu do hospital se despediu da enfermeira, que ficou um pouco desconfiada quando olhou para o mesmo, mas respondeu ao garoto.

Ao sair do hospital, quando passou pela rua começou a ouvir as vozes de novo, “Preciso ir rápido ou vou me atrasar pro meu trabalho”, “Queria tanto ter um celular agora”, “Nossa, a roupa dela é muito bonita, adorei”, ”Quando será que vão lançar aquele filme?”, “Ai meu deus esqueci-me de trazer a carteira”, o garoto tampava os ouvidos por que não aguentava tantas vozes, se sentia estranho desde que tinha acordado.

-Filho você esta bem? – Perguntou a mãe preocupada.

- Estou bem. - Respondeu o garoto tentando suportar as vozes e a dor de cabeça.

No caminho para casa, estava passando em uma rua um tanto perigosa, as pessoas tinham uma aparência estranha, ficavam olhando as pessoas que passavam, até que uma delas era um homem de preto, mal vestido e com uma cara de mau caráter, ele estava seguindo Rafael e seus pais, mas eles não tinham reparado que estavam sendo perseguidos, até que uma das vozes que Rafael escutava lhe chamou atenção “Eles tem cara de família de rica, devem ter muita grana no bolso, vou pegar o garoto para fazer de refém”, ao ouvir esta voz, Rafael olhou para trás e viu o rapaz de preto, mas era tarde demais para avisar aos pais, o homem puxou o garoto pelo braço e pegou uma arma com a outra mão apontando para o rosto de Rafael,  o garoto ficou tão desesperados como seus pais, mal sabia se gritava de dor pela dor de cabeça ou se controlava para não tentar reagir, estava ficando meio louco com isso.

-Por favor, não Machuque meu filho, leve o dinheiro e deixe-o ir! – O pai sibilou desesperado enquanto a mãe gritava pedindo ajuda.

-Depende mano quanto você tem ai?- Falou o Ladrão em tom rude e serio.

A mãe retirou da bolsa 30 dólares, e rapidamente o ladrão tirou das mãos da mesma, mas ainda apontando a arma para o rosto do garoto.

-Desculpe, mas é pouco, acho que seu filho terá que morrer! –Disse o Ladrão.

O pai avançou no ladrão, que conseguiu empurra-lo e soltar o garoto, mas o ladrão se levantou e apontou a arma para o pai.

-Não! – Sua raiva tomou conta de Rafael, de repente seus olhos ficaram vermelhos e o ladrão largou a arma e caiu no chão com as mãos na cabeça ficavam enrolando no chão, berrando por socorro, todos que o viram pensavam que estava louco. Rafael se aproveitando da situação puxou o pai e mãe para longe dali, quando chegou em casas sua mãe estava derramando em lagrimas e seu pai estava muito nervoso e preocupado ao mesmo tempo, o garoto foi até seu quarto, sua dor de cabeça já tivera passado quando o ladrão estava se enrolando no chão aos berros, e as vozes já tinham parado,  mas mesmo assim se perguntou por varias vezes “Aquelas vozes era pensamentos?”, “ Fui que fiz aquilo com o ladrão?”, “ O que será que aquele raio fez comigo?”, “Mas não só comigo, será que fizeram algo com os outros?”.