Fanfics Brasil - Capítulo Quinze Em busca de Cinderela [Adaptada] - Finalizada

Fanfic: Em busca de Cinderela [Adaptada] - Finalizada | Tema: AyA; Ponny


Capítulo: Capítulo Quinze

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Não sei qual modelo de carro ela dirige, então paro na minha vaga de sempre e fico esperando. Já tem mais alguns carros por aqui, inclusive o de Mai e o de Polito, mas sei que eles estão correndo na pista como fazem todos os dias de manhã.


 


Não acredito que não sei qual é o carro dela. Também não tenho o telefone dela ainda. Nem sei quando é seu aniversário. Nem qual sua cor preferida ou o que ela quer ser quando for mais velha, por que diabos escolheu a Itália para fazer intercâmbio, os nomes de seus pais ou o que gosta de comer.


 


As palmas das minhas mãos começam a suar, então as enxugo na calça jeans e seguro o volante. E se ela for bem irritante perto de outras pessoas? E se for viciada em drogas? E se...


 


— Oi.


 


A voz dela interrompe o que quase chegou a ser um ataque de pânico. Ela também me acalma pra caramba, pois assim que a vejo indo se sentar no banco do meu carro meus medos injustificados se transformam em total alívio.


 


— Oi.


 


Ela fecha a porta e põe a perna em cima do banco, virando-se para mim.


Ela tem um cheiro tão bom.


E não é cheiro de perfume de jeito nenhum... é só um cheiro gostoso.


Um pouco cítrico.


 


— Já teve seu ataque de pânico? — pergunta ela.


 


Meu rosto é tomado pela confusão. Antes que eu possa responder, ela volta a falar:


 


— Tive um agora de manhã — diz ela, olhando para tudo ao nosso redor, sem conseguir fazer contato visual comigo. — Não consigo parar de pensar que somos dois imbecis. Talvez essa ligação que achamos que existe entre nós seja mera imaginação, talvez ontem a gente não tenha se divertido tanto quanto pensamos. Eu nem conheço você, Alfonso. Não sei quando é seu aniversário, qual o verdadeiro nome de Bolota, se tem animais de estimação, o que quer estudar na faculdade. Sei que a gente não fez nada sério demais nem se casou nem transou, mas você precisa entender que eu nunca tinha achado a ideia de ter um namorado minimamente interessante, e talvez continue não achando, mas... — Ela finalmente olha para mim. — Mas você é tão engraçado e o ano passado foi o pior ano da minha vida, e por alguma razão quando estou com você me sinto bem. Apesar de mal conhecê-lo, eu gosto muito, muito mesmo do que já sei sobre você. — Ela encosta a cabeça no apoio do banco e suspira. — E você é um gato. Muito gato. Gosto de ficar olhando pra você.


 


Eu me viro no banco e imito a posição dela, encostando a cabeça no apoio do meu banco.


 


— Terminou?


 


Ela faz que sim com a cabeça.


 


— Tive o meu ataque de pânico logo antes de você entrar aqui no carro. Mas quando abriu a porta e escutei sua voz, tudo desapareceu. Acho que agora já estou bem.


 


Ela sorri.


 


— Que bom.


 


Sorrio de volta, e ficamos nos encarando por vários segundos.


Quero beijá-la mas também gosto só de ficar olhando para ela. Eu seguraria sua mão, mas ela está passando os dedos pela costura do banco do carona e gosto de observá-la fazer isso.


 


— É melhor eu entrar logo e fazer minha matrícula — diz ela.


 


— Pegue o segundo horário do almoço.


 


Ela assente.


 


— Não vejo a hora de fingir que odeio você.


 


— Não vejo a hora de fingir que odeio você mais ainda.


 


Percebo que ela está prestes a se virar, então me inclino para a frente e ponho a mão em sua nuca, puxando-a para mim. Dou um beijo de bom-dia, de oi e de tchau, tudo ao mesmo tempo. Ao me afastar, olho por cima do ombro dela e avisto Mai e Polito saindo da pista e vindo para o estacionamento.


 


— Merda! — Empurro a cabeça dela para baixo. — Eles estão vindo pra cá.


 


— Droga — sussurra ela.


 


Ela começa a cantarolar o tema de Missão Impossível, me fazendo rir. Começo a me agachar junto com ela, mas independentemente de estarmos com a cabeça abaixada ou não os dois vão nos ver se vierem até meu carro.


 


— Vou sair do carro para que eles não venham até aqui.


 


— Boa ideia — diz ela, a voz abafada pelos braços. — Acho que você me causou um traumatismo cervical.


 


Eu me inclino e beijo a cabeça dela.


 


— Desculpe. Vejo você daqui a pouco. Tranque as portas quando sair.


 


Abro a porta do carro no instante em que Polito começa a se aproximar de mim. Ando até eles para que não se aproximem.


 


— Foi boa a corrida? — pergunto ao alcançá-los.


 


Os dois fazem que sim com a cabeça, ofegantes.


 


— Preciso pegar minha muda de roupa para trocar — avisa Mai para Polito, apontando para o carro dela. — Quer que eu pegue a sua? — Polito concorda com a cabeça e ela segue naquela direção.


 


Os olhos de Polito desviam dela para mim.


 


— Por que chegou tão cedo? — pergunta ele.


 


Não parece estar me acusando. Provavelmente está apenas puxando papo, mas já estou achando que preciso me defender.


 


— Bolota precisou chegar mais cedo no colégio — minto.


 


Ele balança a cabeça e usa a barra da camisa para enxugar o suor da testa.


 


— Você vai mesmo hoje à noite?


 


Penso na pergunta dele. Penso muito, mas não estou conseguindo me lembrar do que é que vai acontecer hoje à noite que precise da minha presença.


 


— Alfonso, você nem sabe do que estou falando, não é?


 


Nego com a cabeça.


 


— Não faço a mínima ideia — admito.


 


— O jantar na casa de Mai. Karen convidou você e Cláudia. Eles vão fazer uma festa de boas-vindas para a melhor amiga da Mai.


 


Isso chama minha atenção.


 


— Ah, claro que vou. Mas não vou levar Cláudia. A gente terminou, lembra?


 


— Eu sei, mas o jantar é só daqui a dez horas. Talvez você volte a amá-la até lá.


 


Mai aproxima-se e entrega a bolsa de Polito para ele.


 


— Alfonso, você viu a Any?


 


— Não — respondo imediatamente.


 


Mai olha para o colégio, sem perceber o tom defensivo da minha resposta.


 


— Ela deve estar fazendo a matrícula lá dentro. — Ela se vira para Polito. — Vou atrás dela. — Ela se estica e o beija na bochecha, mas Polito continua me encarando. E estreitando os olhos. Isso não é bom.


 


Mai se afasta e começo a ir atrás dela na direção do colégio.


 


 


Ao passar por Polito, as mãos dele encostam no meu ombro, então paro. Eu me viro, mas demoro alguns segundos para fitá-lo nos olhos. Ao fazer isso, percebo que ele não parece nada contente.


 


— Alfonso?


 


Ergo a sobrancelha para ficar com a mesma expressão dele.


 


— Polito?


 


— O que está aprontando?


 


— Não sei do que está falando — respondo, com certa inocência.


 


— Sabe, sim, pois você usa um tom de voz diferente quando está mentindo.


 


Fico pensando no que ele disse. É verdade? Merda. É verdade. Solto um suspiro pesado e faço o que posso para parecer que estou confessando alguma coisa.


 


— Está bem — digo, chutando a terra debaixo dos meus pés. — Acabei de transar com Cláudia. No meu carro. Não queria que soubesse porque você e Mai pareceram felizes com o fim do meu namoro.


 


Os ombros de Polito relaxam e ele balança a cabeça.


 


— Cara, não estou nem aí pra quem você namora. Sabe disso. — Ele começa a andar em direção ao colégio, então vou atrás dele.


 


— A não ser que seja Any — acrescenta Polito. — Você não tem permissão para sair com Any.


 


Continuo andando, apesar desse comentário ter me dado vontade de ficar parado.


 


— Não tenho a menor vontade de sair com Any. Ela nem é tão gata assim.


 


Ele para imediatamente e se vira para mim. Em seguida, ergue o dedo como se estivesse prestes a me repreender.


 


— Você também não tem permissão para falar mal dela.


 


Meu Deus. Talvez manter nosso namoro em segredo acabe sendo mais cansativo do que divertido.


 


— Não posso amá-la, nem odiá-la, nem transar com ela, nem sair com ela. Entendi. Mais alguma outra coisa?


 


Ele pensa por um instante e depois abaixa o braço.


 


— Não. Só isso mesmo. Nos vemos no almoço.— Ele se vira e entra no prédio.


 


Olho para o estacionamento a tempo de ver Any saindo escondida do meu carro. Ela acena para mim rapidamente. Eu aceno de volta, me viro e entro também.


 


Bjnhos e até domingo!!


 



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Autor(a): lenaissa

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  Amores Boa tarde!!!   Primeiramente desculpe pela demora!! Adoro saber que vocês estão gostando da História. Ela é bonita mesmo. Leve e divertida… mas fortes emoções estão por vir. ;)   Obrigada pelos coments… continuem daí q eu continuo daqui.   Bjnhos   …… ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 84



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  • ponnyyvida Postado em 25/04/2020 - 05:30:57

    Amei a fanfic <3 <3 <3 <3

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:56:43

    linda história...pena que não acharam o filho e também queria ver mais sobre a intimidade deles..eles na faculdade...mas foi bem legal ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:38:45

    kkkkkkkkk até eu fiquei com medo desses irmãos da any kkkk

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:33:22

    poxaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:16:27

    nossa...acabou...vou terminar de ler ela então...to com medo kkkkkkk

  • marques_ponny Postado em 01/01/2016 - 17:38:34

    Corações eternos pra essa fic!!!

  • dessa_ponny Postado em 16/11/2015 - 23:14:36

    Anemmm vc podia continuar essa fic tão perfeitaaa, q me da ate vontade de chorar oq acaboou, continuaa ela pf.

  • jessica_ponny_steerey Postado em 15/11/2015 - 22:16:08

    Eles deviam achar o filho poxa mas tirando isso a fic foi mto boa :)

  • franmarmentini♥ Postado em 05/11/2015 - 00:43:03

    Poxa eles tinham q achar o filho..pq faz pouco tempo q ela deu....nem q demorasse pra eles acharem poxa ;( ela ja ta arrependida q chega ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 05/11/2015 - 00:28:26

    Mas gente....cadê essa criança....


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