Fanfics Brasil - Capítulo Dezoito Em busca de Cinderela [Adaptada] - Finalizada

Fanfic: Em busca de Cinderela [Adaptada] - Finalizada | Tema: AyA; Ponny


Capítulo: Capítulo Dezoito

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— Tudo resolvido? — pergunta Mai a Any quando ela volta para a mesa.


 


Any assente e se senta. Sua mão alisa a parte externa da minha coxa enquanto ela se acomoda. Pressiono o joelho no dela e nós dois erguemos os garfos e pegamos um pouco de comida ao mesmo tempo.


 


Ter Any tão perto de mim e não poder tocar nela é uma enorme tortura. Estou começando a achar que prefiro simplesmente me inclinar e lhe dar um beijo e acabar levando uma surra de Polito do que fingir que não sinto nada por ela. Nunca me senti tão inquieto e estou assim desde que ela entrou em casa ontem à noite. Passei o dia agitado. Não consigo parar de tamborilar os dedos e balançar a perna. Parece que quero arranhar minha própria pele quando ela não está por perto, como se eu estivesse voltando ao normal depois de me drogar. É exatamente isso que estou sentindo. Como se ela fosse uma droga e eu tivesse me viciado na mesma hora, sendo que meu estoque acabou.


 


A única coisa que sacia esse desejo é a risada dela. Ou seu sorriso, seu beijo ou a sensação do seu corpo encostando no meu. Nossa, como é difícil não tocar nela. É difícil demais. Ela começa a rir bem alto de alguma coisa que Mai disse e o desejo fica quase intolerável por causa do tamanho da minha necessidade de pegar esse som com a minha boca. Apoio o garfo no prato, coloco a cabeça entre as mãos e solto um gemido.


 


— Pare de rir — peço, baixinho.


 


É óbvio que ela está rindo alto demais para me escutar, então me viro para ela e repito:


 


— Any. Pare de rir. Por favor. Ela fecha a boca e se vira para mim.


 


— Como é que é?


 


No mesmo instante, Polito chuta o meu joelho. Chego um pouco para trás, puxo o joelho para cima e massageio o local atingido.


 


— Que porra foi isso?


 


Polito olha para mim como se eu fosse sem noção.


 


— Qual é o seu problema, porra? Falei pra você não ser mau com ela.


 


Rá.


Ele acha que estou sendo mau?


Ah, se ele soubesse o quanto eu queria ser bonzinho com ela.


 


— Não gosta da minha risada? — pergunta Any.


 


Pelo seu tom de voz, percebo que ela sabe o quanto gosto da sua risada, mas ela está adorando o fato de que Polito não faz ideia do que a risada dela provoca em mim.


 


— Não — resmungo, voltando a me aproximar da mesa.


 


Ela ri outra vez, e o som da sua risada faz com que eu me contorça.


 


— Você é sempre tão mal-humorado assim? — pergunta. — Quer que eu vá buscar sua namorada para que ela venha aqui melhorar seu humor?


 


— Não! — gritam Mai e Dulce em uníssono.


 


Olho para Any.


 


— Acha que minha namorada poderia melhorar o meu humor?


 


Ela sorri.


 


— Acho que sua namorada é uma completa imbecil por aceitar namorar você.


 


Balanço a cabeça.


 


— Minha namorada toma decisões incrivelmente sensatas. Não vejo a hora de encontrar com ela hoje à noite e mostrar o quanto eu a considero inteligente por ter decidido namorar comigo.


 


— Achei que você tinha dito que ela não ia no jantar — comenta Mai, desapontada.


 


Any desliza a mão para debaixo da mesa e começa a massagear a parte do meu joelho que Polito chutou.


 


— Meu Deus — murmuro, me inclinando para a frente.


 


Apoio os cotovelos na mesa e passo as mãos no rosto, tentando não demonstrar sentimento algum apesar de estar me sentindo como se Any tivesse entrado no meu peito e envolvido meu coração.


 


— O almoço já acabou? — pergunto, para ninguém em particular. — Preciso dar o fora daqui.


 


Polito confere o celular.


 


— Mais cinco minutos. — Ele olha para mim novamente. — Está doente, Alfonso? Você não está agindo muito normalmente hoje. Estou começando a ficar assustado.


 


A mão de Any ainda está no meu joelho. Casualmente, ponho a mão debaixo da mesa e a apoio sobre a dela. Ela vira a mão, eu entrelaço nossos dedos e aperto.


 


— Eu sei — digo para ele. — Estou tendo um dia estranho, só isso. Namoradas. Elas causam isso na gente.


 


Ele ainda está me observando de forma suspeita.


 


— Você está mesmo precisando se decidir em relação a ela. Já passou da hora em que a gente sente pena de você, agora não passa de uma coisa irritante.


 


— Ela ter sido a maior piranha também não ajuda em nada — diz Any.


 


— Any! — exclama Mai, rindo. — Que crueldade.


 


Any dá de ombros.


 


— É verdade. A namorada de Alfonso era a maior piranha de todas. Ouvi dizer que transou com mais de seis garotos em apenas um ano.


 


— Não fale assim da minha namorada — digo. — Quem se importa com o que ela fez no passado? Eu não.


 


Any aperta minha mão, afasta a dela e a coloca em cima da mesa mais uma vez.


 


— Desculpe — diz ela. — Não foi legal ter dito isso. Se ajudar em alguma coisa, ouvi dizer que ela beija muito bem.


 


Sorrio.


 


— O beijo dela é fenomenal.


 


O sinal toca e todos pegam suas bandejas. Percebo que Any não está com a menor pressa, então também vou devagar. Mai dá um beijo na bochecha de Polito e vai com Dulce para a saída. Polito pega as bandejas dos dois e ergue o olhar para mim.


 


— Vejo você à noite — diz ele. — E espero que o verdadeiro Alfonso apareça na festa, porque você não está fazendo muito sentido hoje.


 


— Eu sei — concordo, apontando rápido para minha cabeça. — Ela está me deixando maluco, cara. Completamente maluco. Estou perdendo a noção.


 


Polito balança a cabeça.


 


— É exatamente disso que estou falando. Cláudia nunca mexeu tanto assim com você. É estranho.


 


Ele se afasta, ainda parecendo confuso. Eu me sinto um pouco mal por mentir para ele, mas a culpa é dele. Ele não devia dizer com quem devo namorar ou não, pois assim eu não precisaria esconder isso dele.


 


— Foi divertido — diz Any, baixinho.


 


Ela estende o braço para pegar a bandeja, mas eu a interrompo. Dou um passo para perto dela e a olho bem nos olhos.


 


— Nunca mais fale mal da minha namorada. Está me ouvindo?


 


Ela aperta os lábios para disfarçar o sorriso.


 


— Entendido.


 


— Quero que vá até seu armário. E me espere lá.


 


Ela encontra mais dificuldade em esconder o sorriso enquanto balança a cabeça. Pego nossas bandejas, coloco-as na pilha e volto para a mesa. Dou uma olhada ao redor e não vejo ninguém prestando atenção na gente, então me inclino depressa, dou um beijo rápido nela e me afasto.


 


— Alfonso Herrera, vão pegar você no flagra — diz ela, sorrindo. Depois se vira e começa a andar em direção à saída, então ponho a mão discretamente na lombar dela e a acompanho.


 


— Nossa, espero que sim. Se eu tiver que aguentar mais um almoço desses, vou acabar perdendo o controle e deitando você na mesa.


 


Ela ri.


 


— Como você sabe escolher bem as palavras.


 


Saímos do refeitório e eu a acompanho até seu armário, que fica no corredor oposto ao meu. É uma terrível inconveniência. Além de não termos nenhuma aula juntos, eu nem sequer vou vê-la nos corredores enquanto estivermos no colégio. Sei que não faz nem um dia que começamos a namorar, mas já estou com saudades dela.


 



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Autor(a): lenaissa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 84



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  • ponnyyvida Postado em 25/04/2020 - 05:30:57

    Amei a fanfic <3 <3 <3 <3

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:56:43

    linda história...pena que não acharam o filho e também queria ver mais sobre a intimidade deles..eles na faculdade...mas foi bem legal ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:38:45

    kkkkkkkkk até eu fiquei com medo desses irmãos da any kkkk

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:33:22

    poxaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:16:27

    nossa...acabou...vou terminar de ler ela então...to com medo kkkkkkk

  • marques_ponny Postado em 01/01/2016 - 17:38:34

    Corações eternos pra essa fic!!!

  • dessa_ponny Postado em 16/11/2015 - 23:14:36

    Anemmm vc podia continuar essa fic tão perfeitaaa, q me da ate vontade de chorar oq acaboou, continuaa ela pf.

  • jessica_ponny_steerey Postado em 15/11/2015 - 22:16:08

    Eles deviam achar o filho poxa mas tirando isso a fic foi mto boa :)

  • franmarmentini♥ Postado em 05/11/2015 - 00:43:03

    Poxa eles tinham q achar o filho..pq faz pouco tempo q ela deu....nem q demorasse pra eles acharem poxa ;( ela ja ta arrependida q chega ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 05/11/2015 - 00:28:26

    Mas gente....cadê essa criança....


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