Fanfics Brasil - Capítulo Vinte Em busca de Cinderela [Adaptada] - Finalizada

Fanfic: Em busca de Cinderela [Adaptada] - Finalizada | Tema: AyA; Ponny


Capítulo: Capítulo Vinte

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Bom dia Amorecos!!


Só poderei posta um cap hoje e será o esperado jantar!! Sem cortes… completo!! <3


Amanhã postarei mais…


 


Ah, …


franmarmentini♥: Lindos d+ mesmo.


carine_s.: kkkkkkkkkk são superespontâneos!!


camila.beta_aya: Pode deixar ;)


carlaroqueaya: Que bom que está gostando flor. E não vai ter ela narrando não :(


nandacolucci: Bem vinda amore!!


marques_ponny: kkkkkkkkkkkk foi mal pela demora flor kk pacas kkkkk


 


Continuando ….


 


 


Eu: Finja que vai ao banheiro ou algo assim.


 


Ponho o telefone na mesa e começo a comer. Estou aqui há quase uma hora e Any e eu mal tivemos oportunidade de conversar. Não sei nem se vou precisar que Uckerman revele o nosso segredo, pois estou prestes a perder a paciência e fazer isso logo agora.


 


 


Sei que todo mundo está curioso com a viagem dela para a Itália, mas ela parece ficar constrangida ao falar sobre esse assunto. Suas respostas são curtas e rápidas, e odeio ser o único que parece perceber o quanto ela não quer falar da Itália. Também gosto do fato de ser o único a perceber isso, o que é uma prova de que essa ligação que existe entre a gente, qualquer que seja ela, é algo genuíno. Sinto como se eu a conhecesse melhor do que qualquer outra pessoa aqui. Talvez até mesmo do que Mai. Apesar de ser um absurdo eu achar isso, pois ainda não sei nem quando é o aniversário dela.


 


Any: Só tem um banheiro no corredor. Mesmo que eu fosse pra lá, ficaria na cara se você se levantasse e fosse atrás de mim.


 


Leio a mensagem e solto um gemido.


 


— Está tudo bem? — pergunta Jack.


 


Ele está sentado ao meu lado na mesa, o que em outra ocasião não teria nenhum problema, mas queria muito que Any estivesse no lugar dele. Faço que sim com a cabeça e ponho o telefone na mesa virado para baixo.


 


— Dramas de uma namorada irritante — respondo.


 


Ele ri e se vira para Polito, continuando a conversa. Any está envolvida num papo com Mai e Karen. Bambi acabou não podendo vir, o que provavelmente foi bom. Não sei como teria lidado com o fato de ele saber sobre a gente. Agora há apenas minha impaciência e eu disputando uma guerra silenciosa na mesa de jantar.


 


— Isso me lembra de uma coisa — diz Any, falando mais alto. — Trouxe presentes para todos vocês. Tinha esquecido. — Ela se afasta da mesa. — Eles estão lá em casa. Já volto. — Ela se levanta e dá dois passos antes de se virar para nós mais uma vez. — Alfonso? Eles são meio pesados. Pode vir me ajudar?


 


Não pareça muito animado, Alfonso. Suspiro pesadamente.


 


— Está bem — respondo ao me afastar da mesa.


 


Olho para Polito, reviro os olhos e acompanho Any até lá fora. Nenhum de nós fala nada enquanto vamos até a lateral da casa. Ao chegar em sua janela, ela se vira.


 


— Eu menti — diz ela, com um olhar de preocupação, o que também me deixa preocupado.


 


— Sobre o quê?


 


Ela balança a cabeça.


 


— Não comprei presente pra ninguém. Só não aguento mais nenhum segundo de tantas perguntas, e ainda ficar vendo você do outro lado da mesa sabendo que eu queria que estivéssemos a sós está tornando esse jantar muito irritante. Mas não tenho nenhum presente. Como vou voltar pra lá sem presente?


 


Tento não rir, mas adorei saber que ela estava tão irritada quanto eu. Eu estava começando a achar que podia ter algum problema.


 


— Podemos simplesmente ficar aqui e não voltar.


 


— Podemos — diz ela, concordando. — Mas eles acabariam vindo atrás da gente. E, além disso, seria falta de educação, pois Jack e Karen tiveram o maior trabalho para preparar esse jantar pra mim e, ah, meu Deus, e se for mesmo verdade, Alfonso?


 


Não sei se sou eu ou se é mesmo muito difícil acompanhar o que ela diz, mas não faço ideia do que Any está falando.


 


— Se o que for verdade?


 


Ela solta o ar depressa.


 


— E se nossos sentimentos forem apenas psicologia reversa? E se no sábado Polito tivesse dito para você me chamar para sair? Talvez depois disso você não tivesse se interessado por mim. E se o único motivo pelo qual gostamos tanto um do outro é ser proibido? E se no instante em que eles descobrirem a verdade a gente passar a se odiar?


 


Odeio como a preocupação na voz dela parece sincera, pois isso significa que ela acredita mesmo nessas baboseiras que está falando.


 


— Acha mesmo que só estou gostando de você porque não podia deixar isso acontecer?


 


Ela faz que sim com a cabeça.


Seguro a mão dela e a puxo de volta para a frente da casa.


 


— Alfonso, não tenho nenhum presente!


 


Ignoro-a e a acompanho até os degraus da frente da casa, então abro a porta e a levo direto para a cozinha.


 


— Ei! — grito.


 


Todos se viram para a gente e ficam nos observando. Eu me viro para Any, que está de olhos arregalados. Inspiro fundo e giro o corpo para a mesa. Mais especificamente para Polito.


 


— Ela me cumprimentou com o punho — digo, apontando para Any. — Não foi culpa minha. Ela odeia bolsas e me cumprimentou com o punho e depois me fez empurrá-la numa porcaria de carrossel. Depois disso, pediu para ver onde eu tinha transado no parque e me obrigou a entrar escondido no meu próprio quarto. Ela é estranha e passo metade do tempo sem conseguir acompanhar o que ela está dizendo, mas Any me acha engraçado pra cacete. E hoje de manhã Bolota me perguntou se eu gostaria de amá-la um dia, e aí percebi que nunca quis tanto amar alguém quanto a ela. Então se algum de vocês tiver algum problema com a ideia de nós dois namorarmos vão ter que deixar isso de lado porque... — Paro e olho para Any. — Porque você me cumprimentou com o punho e não dou a mínima para quem sabe que estamos juntos. Não vou a lugar algum e não quero ir a lugar algum, então pare de achar que só estou a fim de você porque eu não devia deixar isso acontecer. — Ergo as mãos e inclino a cabeça dela para perto da minha. — Estou a fim de você porque você é incrível. E porque me deixou esbarrar em seu peito por acidente.


 


Ela sorriu, e eu nunca tinha visto Any dar um sorriso tão grande.


 


— Alfonso Herrera, onde aprendeu a dar em cima de uma garota tão bem?


 


Dou risada.


 


— Não é dar em cima, Any. É ter carisma.


 


Ela joga os braços ao redor do meu pescoço e me beija. Fico aguardando a hora em que polito vai me puxar para longe dela, mas isso não acontece. Ficamos nos beijando por uns trinta segundos até que as pessoas começam a pigarrear.


 


Ao se afastar de mim, Any ainda está sorrindo.


 


— Está achando diferente agora que eles sabem? — pergunto para ela.


 


— Estou até achando melhor.


 


Ela empurra meu peito e dá uma risada irritada.


 


— Pare! Pare de dizer essas coisas que me deixam sorrindo como uma boba. Meu rosto está dolorido desde que o conheci.


 


Puxo-a para perto e a abraço, em seguida me dou conta de repente de que ainda estamos na cozinha de Mai e que todos estão nos encarando. Eu me viro, hesitante, e olho para Polito com a intenção de avaliar o tamanho da sua raiva.


 


Ele nunca bateu em mim antes, mas já vi o que ele é capaz de fazer e não estou nem um pouco a fim de passar por isso. Quando meu olhar encontra o dele, ele está... sorrindo.


Está mesmo sorrindo.


 


Mai leva um guardanapo aos olhos, enxugando lágrimas. Karen e Jack estão sorrindo. Isso é estranho. Muito estranho.


 


— Vocês conversaram com meus pais? — pergunto, com certa cautela. — Eles ensinaram a vocês os truques de psicologia reversa, foi?


 


Karen é a primeira a falar.


 


— Sentem-se. A comida de vocês está esfriando.


 


Dou um beijo na testa de Any e me sento à mesa. Continuo lançando olhares para Polito, mas ele não parece nada chateado. Na verdade, parece um pouco impressionado.


 


— Cadê o meu maldito presente? — pergunta Jack para Any.


 


Ela limpa a garganta.


 


— Decidi esperar até o Natal. — Any pega o copo, aproxima-o da boca e olha para mim.


 


Sorrio para ela.


 


Todos retomam as conversas que estavam tendo antes da minha interrupção. É como se ninguém estivesse muito chocado. Eles agem como se isso fosse completamente normal. Como se fosse algo natural... Any e eu. E entendo totalmente, pois é mesmo. O que quer que haja entre nós é algo bom, e apesar de eu ainda nem saber quando é o aniversário dela... sei que isso é o certo. E, pela expressão no rosto dela agora, ela também sabe.


 


 


Até amanha amores!!


<3



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Autor(a): lenaissa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 84



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  • ponnyyvida Postado em 25/04/2020 - 05:30:57

    Amei a fanfic <3 <3 <3 <3

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:56:43

    linda história...pena que não acharam o filho e também queria ver mais sobre a intimidade deles..eles na faculdade...mas foi bem legal ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:38:45

    kkkkkkkkk até eu fiquei com medo desses irmãos da any kkkk

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:33:22

    poxaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:16:27

    nossa...acabou...vou terminar de ler ela então...to com medo kkkkkkk

  • marques_ponny Postado em 01/01/2016 - 17:38:34

    Corações eternos pra essa fic!!!

  • dessa_ponny Postado em 16/11/2015 - 23:14:36

    Anemmm vc podia continuar essa fic tão perfeitaaa, q me da ate vontade de chorar oq acaboou, continuaa ela pf.

  • jessica_ponny_steerey Postado em 15/11/2015 - 22:16:08

    Eles deviam achar o filho poxa mas tirando isso a fic foi mto boa :)

  • franmarmentini♥ Postado em 05/11/2015 - 00:43:03

    Poxa eles tinham q achar o filho..pq faz pouco tempo q ela deu....nem q demorasse pra eles acharem poxa ;( ela ja ta arrependida q chega ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 05/11/2015 - 00:28:26

    Mas gente....cadê essa criança....


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