Fanfics Brasil - Capítulo Vinte e Cinco Em busca de Cinderela [Adaptada] - Finalizada

Fanfic: Em busca de Cinderela [Adaptada] - Finalizada | Tema: AyA; Ponny


Capítulo: Capítulo Vinte e Cinco

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Às vezes, quando estou quase pegando no sono, escuto alguma coisa que me faz despertar imediatamente. Fico prestando atenção, me perguntando se escutei mesmo aquilo ou se foi apenas imaginação.


 


Prendo a respiração e fico imóvel, em silêncio, apenas tentando escutar algo.


Estou em silêncio.


Estou parado.


Estou prendendo a respiração.


Estou tentando escutar alguma coisa.


Estou me concentrando o máximo que consigo com a cabeça encostada nas coxas dela.


 


Nem sei quando foi que a abaixei, mas minhas mãos ainda estão agarrando sua cintura. Estou tentando descobrir se aquelas palavras vão me atingir e golpear meu coração mais uma vez como se ele fosse um saco de pancadas ou se foi apenas minha imaginação. Meu Deus, espero que tenha sido só minha imaginação.


 


Uma lágrima que acabou de cair dos olhos de Any atinge minha bochecha.


 


— Só descobri quando estava na Itália — diz ela, com a voz cheia de vergonha e sofrimento.


 


Na minha cabeça, estou contando o tempo que se passou. Contando os dias e semanas e meses e tentando entender o que ela está dizendo, pois é óbvio que não está mais grávida. Minha mente ainda está agitada, fazendo contas, apagando erros, fazendo mais contas. Ela ficou quase sete meses na Itália.


 


Sete meses lá, três meses antes de ir para lá e um mês desde que voltou.


É quase um ano.


Minha cabeça está doendo.


Tudo está doendo.


 


— Eu não sabia o que fazer — conta ela. — Não podia criar ele sozinha. Eu já tinha 18 anos quando descobri, então...


 


Eu me levanto imediatamente e olho para o rosto dela.


 


— Ele? — pergunto, balançando a cabeça. — Como sabe... — Fecho os olhos, solto o ar com calma e largo a cintura dela.


 


Eu me levanto e me viro, em seguida fico andando de um lado para outro, assimilando tudo que está acontecendo.


 


— Any — digo, balançando a cabeça. — Eu não... está querendo dizer que... — Paro, me viro e olho para ela. — Está querendo dizer que a gente teve um bebê, porra? Que a gente teve um bebê?


 


Ela começa a chorar outra vez.


Até mesmo a soluçar.


Porra, não sei nem se ela tinha parado de chorar.


 


Ela faz que sim com a cabeça como se fosse doloroso.


 


— Eu não sabia o que fazer, Alfonso. Fiquei com tanto medo.


 


Ela se levanta, anda até mim e coloca as mãos nas minhas bochechas delicadamente.


 


— Eu não sabia quem você era, então não sabia como contar pra você. Se eu soubesse seu nome ou sua aparência eu nunca teria decidido isso sem você.


 


Ergo as mãos e afasto as dela do meu rosto.


 


— Não — digo, sentindo o ressentimento surgir dentro de mim.


 


Estou me esforçando ao máximo para contê-lo.


Para compreender.


Para assimilar tudo isso.


Mas não consigo.


 


— Como pôde não me contar? Não é como se você tivesse encontrado um cachorrinho, Any. Isso é... — Balanço a cabeça, ainda sem entender. — Você teve um filho. E nem se deu ao trabalho de me contar!


 


Ela agarra minha camisa com os punhos cerrados, balançando a cabeça, querendo que eu entenda o lado dela.


 


— Alfonso, é isso que estou tentando dizer! O que eu devia ter feito? Queria que eu colasse cartazes por toda a escola, pedindo informações sobre o garoto que me engravidou no armário dos zeladores?


 


Olho-a bem nos olhos.


 


— Sim — respondo, baixinho.


 


Ela dá um passo para trás, então dou um passo para a frente.


 


— Sim, Any! É exatamente isso que eu esperava que você fizesse. Você devia ter colado cartazes em todos os corredores, avisado no rádio, colocado uma propaganda numa porra de jornal! Você engravida de mim e só consegue se preocupar com a sua reputação? Está brincando, não é?


 


Minha mão cobre minha bochecha um segundo após ela me dar um tapa.


 


A mágoa em sua expressão nem se compara à mágoa no meu coração, então não me sinto mal por ter dito aquilo.


Nem quando ela começa a chorar mais intensamente do que eu imaginava que fosse possível.


Ela vai correndo para seu carro.


 


Eu a deixo ir.


 


Volto para o balanço e me sento.


Que merda de vida.


Que caralho de vida.


 


 


Até Amores!!!!!!!!



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Autor(a): lenaissa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 84



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  • ponnyyvida Postado em 25/04/2020 - 05:30:57

    Amei a fanfic <3 <3 <3 <3

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:56:43

    linda história...pena que não acharam o filho e também queria ver mais sobre a intimidade deles..eles na faculdade...mas foi bem legal ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:38:45

    kkkkkkkkk até eu fiquei com medo desses irmãos da any kkkk

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:33:22

    poxaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:16:27

    nossa...acabou...vou terminar de ler ela então...to com medo kkkkkkk

  • marques_ponny Postado em 01/01/2016 - 17:38:34

    Corações eternos pra essa fic!!!

  • dessa_ponny Postado em 16/11/2015 - 23:14:36

    Anemmm vc podia continuar essa fic tão perfeitaaa, q me da ate vontade de chorar oq acaboou, continuaa ela pf.

  • jessica_ponny_steerey Postado em 15/11/2015 - 22:16:08

    Eles deviam achar o filho poxa mas tirando isso a fic foi mto boa :)

  • franmarmentini♥ Postado em 05/11/2015 - 00:43:03

    Poxa eles tinham q achar o filho..pq faz pouco tempo q ela deu....nem q demorasse pra eles acharem poxa ;( ela ja ta arrependida q chega ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 05/11/2015 - 00:28:26

    Mas gente....cadê essa criança....


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