Fanfics Brasil - Epílogo - Parte III Em busca de Cinderela [Adaptada] - Finalizada

Fanfic: Em busca de Cinderela [Adaptada] - Finalizada | Tema: AyA; Ponny


Capítulo: Epílogo - Parte III

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Caio na cama de Mai suspirando profundamente, deitando de barriga para cima ao lado de Polito, que está encostado na cabeceira.


 


— Estou vendo que sobreviveu ao encontro com os irmãos — diz ele, olhando para mim.


 


— Foi por pouco. Mas acho que no fim acabaram gostando de mim.


 


— Como conseguiu isso? — pergunta Mai.


 


Ela está sentada do outro lado de Polito, mexendo no celular.


 


— Dei apelidos para todos. Eles me acharam bem engraçado.


 


Polito ri.


 


— Só você mesmo, Alfonso.


 


— Cadê Any? — pergunta Mai.


 


— Ela não estava a fim de passar aqui. — Eu me levanto. — Só queria que Polito soubesse que ainda estou vivo. Vou voltar para lá.


 


Antes de retornar para a janela do quarto dela, vejo que Mai está emburrada. Não gosto disso, pois ela nunca fica assim. É uma das pessoas mais felizes que já conheci. Pensando bem, também não gostei do fato de Any não querer vir para cá essa noite. Foi estranho, pois ontem ela também não quis. Percebo que tem alguma coisa de errado entre as duas.


 


— O que aconteceu, Peitinho de Queijo?


 


Seus olhos encontram os meus e ela força um sorriso.


 


— Nada.


 


Dou um passo de volta para perto da cama.


 


— Isso é papo furado — digo. — Quando foi que falou com a minha namorada pela última vez?


 


Ela baixa o olhar para o telefone novamente e dá de ombros. Polito vê o que percebi e passa o braço ao redor dela.


 


— Ei — diz ele, querendo tranquilizá-la. — O que foi, linda?


 


Ele a puxa para perto e beija a lateral de sua cabeça no instante em que uma lágrima cai dos olhos dela. Mai levanta a mão rapidamente para enxugá-la, mas Polito percebe. Ele endireita a postura e se vira para ela na mesma hora em que volto a me sentar na cama.


 


— Mai, o que aconteceu? — pergunta Polito, querendo que ela olhe para ele.


 


Ela dá de ombros, balançando a cabeça.


 


— Não deve ser nada — diz Mai. — Tenho certeza de que ela só está cansada ou algo assim.


 


— Quem está cansada? — pergunto para ela. — Any?


 


Ela faz que sim com a cabeça. Essa hipótese dela me confunde, pois Any não está cansada. Parecia bem essa noite.


 


— É que ela não vem aqui desde que as férias de Natal começaram, três dias atrás — diz Mai. — Também não me mandou nenhuma mensagem nem retornou minhas ligações. Acho que está puta comigo, mas não tenho ideia do que fiz.


 


Eu me levanto imediatamente.


 


— Bem, a gente tem que consertar isso — digo, um tanto em pânico. — Ela não pode ficar com raiva de você. Vocês não podem brigar. — Começo a andar de um lado para outro.


 


Polito está me observando, estreitando seus olhos intimidantes.


 


— Alfonso, acalme-se. Elas são garotas. Às vezes garotas brigam.


 


Balanço a cabeça, me recusando a aceitar isso. Volto a andar de um lado para outro.


 


— Mai e Any não. Elas não são como as outras garotas, Polito. Você sabe disso. Elas não brigam. Elas não podem brigar. É para todos nós irmos para a mesma universidade. É para elas morarem juntas. — Fico de frente para ele, fazendo uma pausa. — Somos um time, cara. Any e eu, você e Mai. Você e eu. Any e Mai. Elas não podem se separar. Não vou deixar que isso aconteça. — Já estou indo para a janela.


 


Mai está implorando para que eu não faça um estardalhaço sobre esse assunto, mas agora é tarde demais. Estou escalando a janela do quarto de Any e meu coração está disparado. Não vou deixar de jeito nenhum que as duas passem outro dia assim. Any está deitada na cama, encarando o teto. Ela não se vira para me olhar quando entro no quarto.


 


— O que aconteceu? — pergunto a ela.


 


— Nada — responde imediatamente.


 


Maior papo furado. Eu me ajoelho na cama e me aproximo até ficar em cima dela, olhando para seu rosto.


 


— Que papo furado. Ela vira o rosto, então seguro seu queixo e a faço olhar para mim novamente. — Por que está puta com Mai?


 


Ela balança a cabeça, e posso ver em seus olhos que não está brava com a amiga.


 


— Não estou puta com ela — diz, parecendo ofendida.


 


Queria ficar aliviado com isso, mas está na cara que tem alguma coisa a incomodando. Ela parece preocupada. Até mesmo assustada. Estou me sentindo um babaca por não ter percebido isso antes, mas ela estava mesmo mais quieta do que o normal durante o jantar. E ontem à noite. Ela estava bem quieta ontem à noite. Merda. Talvez esteja puta comigo.


 


— Me desculpe — digo.


 


Ela olha para mim, confusa.


 


— Pelo quê?


 


Dou de ombros.


 


— Não sei. Pelo que quer que eu tenha feito. Às vezes digo ou faço alguma merda idiota e só percebo o que estou fazendo quando magoo alguém. Então, se for esse o problema, me desculpe. — Abaixo a cabeça e a beijo. — Me desculpe mesmo.


 


Ela empurra meu peito e eu me sento em cima dos joelhos. Ela puxa o corpo para se sentar na minha frente.


 


— Você não fez nada de errado, Alfonso. Você é perfeito.


 


Amo essa resposta, mas odeio ainda não saber por que ela está chateada.


 


— É que... — Sua voz fica mais baixa e ela baixa o olhar para o próprio colo. — Se eu lhe contar uma coisa... você promete que nunca vai contar para Polito?


 


Faço que sim com a cabeça imediatamente. Eu sempre estarei ao lado de Polito, mas nunca quebraria a confiança de Any.


 


— Prometo.


 


Seus olhos encontram os meus, e ela está me dizendo silenciosamente que é melhor eu estar falando sério, pois está prestes a me contar algo bem importante. Não gosto desse olhar. Por sorte, ela sai da cama e vai até a mesa. Pega o laptop e o traz para a cama.


 


— Quero lhe mostrar uma coisa. — Ela abre o laptop e clica numa tela que estava minimizada antes de virar a tela para mim. — E, por favor, nunca mais toque nesse assunto, Alfonso.


 


Pego o laptop na minha frente e começo a ler. Palavras como criança desaparecida e recompensa, além de datas, declarações e fotos inundam meus olhos. Fico balançando a cabeça, pois as palavras na tela não fazem nenhum sentido quando associadas à foto da garotinha bem parecida com Mai.


 


— O que é isso aqui, Any? — pergunto.


 


Ela pega o laptop de mim.


 


— Não tenho certeza. Deixei meu computador aqui enquanto estava na Itália. Só faz alguns dias que percebi que isso estava no meu histórico de buscas de vários meses atrás. Não sei o que fazer, Alfonso — diz ela, olhando para a tela. — É ela. Essa é May. Eu até perguntaria a ela sobre isso, mas acho que, se May soubesse, teria comentado alguma coisa comigo.


 


Ainda estou tentando processar o que acabei de ver no computador e todas as palavras que estão saindo da boca de Any.


 


— E se foi Karen quem usou meu computador? Ou Polito? Ou uma pessoa totalmente diferente? Não tenho certeza se foi Mai quem procurou isso e tenho medo de tocar nesse assunto e mencionar algo que ela nem quer saber.


 


Nem hesito. Pego o laptop e me levanto.


 


— Any? Isso não é algo que se deva guardar para si mesma. Se não contar para ela agora, nada nunca mais será o mesmo entre vocês duas, porque vai ficar se sentindo culpada demais para conversar com ela. — Seguro sua mão. — Vamos. Vamos arrancar logo o Band-Aid.


 


Os olhos dela estão arregalados e assustados, mas não me importo. Ela não pode ficar escondendo algo assim. E, se essa garotinha for mesmo Mai, ela tem todo o direito de saber. Nós nos levantamos, mas, antes de alcançarmos a janela, puxo Any para perto e a abraço forte. Beijo o topo de sua cabeça e falo que tudo vai ficar bem.


 


— Talvez isso não tenha nada a ver com ela — digo. — Pode ser só uma coincidência.


 



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Autor(a): lenaissa

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  Estamos parados ao pé da cama de Mai, observando-a. Polito está com o laptop e Mai cobre a boca com a mão. Os dois ficam encarando a tela de olhos arregalados. Ambos estão em silêncio.   — Sinto muito — diz Any. — Não sei o que é isso nem quem fez essa busca... mas não sabia como contar p ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 84



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  • ponnyyvida Postado em 25/04/2020 - 05:30:57

    Amei a fanfic <3 <3 <3 <3

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:56:43

    linda história...pena que não acharam o filho e também queria ver mais sobre a intimidade deles..eles na faculdade...mas foi bem legal ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:38:45

    kkkkkkkkk até eu fiquei com medo desses irmãos da any kkkk

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:33:22

    poxaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:16:27

    nossa...acabou...vou terminar de ler ela então...to com medo kkkkkkk

  • marques_ponny Postado em 01/01/2016 - 17:38:34

    Corações eternos pra essa fic!!!

  • dessa_ponny Postado em 16/11/2015 - 23:14:36

    Anemmm vc podia continuar essa fic tão perfeitaaa, q me da ate vontade de chorar oq acaboou, continuaa ela pf.

  • jessica_ponny_steerey Postado em 15/11/2015 - 22:16:08

    Eles deviam achar o filho poxa mas tirando isso a fic foi mto boa :)

  • franmarmentini♥ Postado em 05/11/2015 - 00:43:03

    Poxa eles tinham q achar o filho..pq faz pouco tempo q ela deu....nem q demorasse pra eles acharem poxa ;( ela ja ta arrependida q chega ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 05/11/2015 - 00:28:26

    Mas gente....cadê essa criança....


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