Fanfics Brasil - Capítulo Dois Em busca de Cinderela [Adaptada] - Finalizada

Fanfic: Em busca de Cinderela [Adaptada] - Finalizada | Tema: AyA; Ponny


Capítulo: Capítulo Dois

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Entro pela janela de Mai e ela está sentada no chão, vendo algumas fotos. Ergue o olhar e sorri enquanto entro no quarto.


 


— Oi, Alfonso. — cumprimenta ela.


 


— Oi, Peiti*nho de Queijo — digo ao me deitar na cama. — Cadê aquele seu namorado?


 


Ela aponta a cabeça na direção da porta do quarto.


 


— Eles estão na cozinha pegando sorvete. Quer um pouco?


 


— Não. Estou arrasado demais para comer.


 


Ela ri.


 


— Cláudia está tendo um dia ruim?


 


— Cláudia está tendo uma vida ruim — corrijo. — E hoje finalmente percebi que não quero fazer parte dela.


 


Mai ergue a sobrancelha.


 


— É mesmo? Dessa vez parece sério.


 


Dou de ombros.


 


— Terminamos faz uma hora. E quem são eles?


 


Ela olha para mim, confusa, então esclareço a pergunta:


 


— Você disse que eles estavam na cozinha pegando sorvete. Quem são eles?


 


No instante em que Mai abre a boca para me responder, a porta do quarto se escancara e Polito aparece com duas tigelas de sorvete na mão. Uma garota vem atrás dele, segurando sua própria tigela, com uma colher na boca. Ela tira a colher dos lábios e chuta a porta do quarto com o pé. Em seguida, se vira para a cama e para ao me ver.


 


Ela me parece vagamente familiar, mas não sei de onde a conheço. O que é estranho, pois ela é bem bonita e sinto como se eu devesse saber o nome dela ou lembrar onde foi que a vi.


 


Ela se aproxima da cama e se senta na extremidade oposta, me observando o tempo todo. Pega um pouco de sorvete com a colher e a leva até a boca. Não consigo parar de encarar aquela colher. Acho que amo aquela colher.


 


— O que está fazendo aqui? — pergunta Polito.


 


Com certa tristeza, desvio o olhar da Garota do Sorvete e observo Polito se sentar no chão ao lado de Mai e pegar algumas fotos.


 


— Nós terminamos, Polito — digo, esticando as pernas para a frente. — De vez. Ela é louca, porra.


 


— Mas achei que era por isso que você a amava — diz ele, em tom de deboche. Reviro os olhos.


 


— Obrigado pela parte que me toca, Dr. Merdalhão.


 


Mai tira uma das fotos das mãos de Polito.


 


— Acho que dessa vez ele está falando sério — diz ela para Polito. — Cláudia é passado.


 


Mai tenta parecer triste por mim, mas sei que está aliviada. Cláudia nunca combinou muito com eles dois. Mas se eu parar pra pensar, ela também nunca combinou muito comigo.


 


Polito olha para mim com curiosidade.


 


— Acabou mesmo? Sério? — Ele parece estranhamente impressionado.


 


— Sim, acabou mesmo.


 


— Quem é Claudia? — pergunta a Garota do Sorvete. — Ou, melhor ainda, quem é você?


 


— Ah, foi mal — interrompe Mai. Ela aponta para a Garota do Sorvete e para mim repetidas vezes. — Any, esse é Alfonso, o melhor amigo de Christian. Alfonso, essa é minha melhor amiga, Any.


 


Nunca vou me acostumar a escutar Mai chamando-o pelo nome, mas essa apresentação serve como desculpa para eu olhar para aquela colher mais uma vez. Any a tira da boca e a aponta para mim.


 


— Prazer em conhecê-lo, Alfonso.


 


Que merda eu posso fazer para roubar essa colher antes de ela ir embora?


 


— Por que seu nome me parece familiar? — pergunto para ela.


 


— Não sei. Mas talvez você já ouviu falar que sou a maior vagaba.


 


Dou uma risada. Não sei por que faço isso, pois na verdade o comentário dela não foi engraçado. Foi até um pouco perturbador.


 


— Não, não é isso — digo, ainda confuso por não saber por que o nome dela me é tão familiar. Acho que Mai nunca falou dela para mim antes.


 


— Foi aquela festa no ano passado — diz Polito, me obrigando a olhar para ele novamente. Tenho quase certeza de que reviro os olhos, mas não foi minha intenção. É que prefiro mil vezes ficar olhando para ela do que para Polito. — Lembra? Foi na semana que voltei de Austin, alguns dias antes de conhecer Mai. Você se lembra da noite em que Derick o encheu de porrada porque você disse que tinha tirado a virgindade da Mai?


 


— Ah, tá falando da noite em que você me tirou de cima desse garoto antes que eu pudesse quebrar a cara dele? — Ainda fico irritado só de pensar nisso. Eu teria mesmo acabado com ele se Polito não tivesse me impedido.


 


— Isso — confirma ele — Naquela noite Derick falou alguma coisa sobre Mai e Any, mas na época eu não sabia quem elas eram. Acho que foi nessa hora que você ouviu o nome dela.


 


— Pera aí, pera aí, pera aí — diz Mai, balançando as mãos e olhando para mim como se eu fosse maluco. — Como assim Derick o encheu de porrada porque você disse que tinha tirado minha virgindade? Que porra é essa, Alfonso?


 


 


Polito põe a mão nas costas de Mai para tranquilizá-la.


 


— Está tudo bem, linda. Ele disse isso só para irritar Derick, porque eu estava quase dando uma surra nele pela maneira como ele estava falando de você.


 


Mai balança a cabeça, ainda confusa.


 


— Mas você nem me conhecia. Você disse que isso foi alguns dias antes de me conhecer, então por que ficou com raiva por Derick estar falando mal de mim?


 


Também fico encarando Polito, esperando uma resposta. Naquele momento não pensei nisso, mas é mesmo estranho ele ter ficado puto com os comentários de Derick se nem conhecia Mai ainda.


 


— Não gostei do modo como ele falava de você — justifica Polito, aproximando-se para dar um beijo na cabeça de Mai. — Fiquei pensando que ele devia fazer os mesmos comentários sobre Angel e isso me deixou furioso.


 


Merda. Claro que ele pensaria isso. Agora queria mesmo que ele tivesse me deixado encher Derick de porrada naquela noite.


 


— Que meigo, Polito — comenta Any. — Você a estava protegendo antes mesmo de conhecê-la.


 


Polito ri.


 


— Ih, você não sabe nem metade da história, Any.


 


Mai ergue o olhar, e os dois sorriem um para o outro, quase como se estivessem escondendo alguma espécie de segredo. Em seguida, voltam a prestar atenção nas fotos no chão.


 


 


 


 



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Autor(a): lenaissa

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  — O que são essas fotos? — pergunto.   — São para o livro do ano — diz Any, respondendo à pergunta.   Ela deixa a tigela de sorvete de lado, coloca os pés em cima da cama e senta-se com as pernas cruzadas.   — Pelo visto, precisamos mandar fotos de quando éramos pequenos para entrar ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 84



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  • ponnyyvida Postado em 25/04/2020 - 05:30:57

    Amei a fanfic <3 <3 <3 <3

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:56:43

    linda história...pena que não acharam o filho e também queria ver mais sobre a intimidade deles..eles na faculdade...mas foi bem legal ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:38:45

    kkkkkkkkk até eu fiquei com medo desses irmãos da any kkkk

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:33:22

    poxaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 26/01/2016 - 11:16:27

    nossa...acabou...vou terminar de ler ela então...to com medo kkkkkkk

  • marques_ponny Postado em 01/01/2016 - 17:38:34

    Corações eternos pra essa fic!!!

  • dessa_ponny Postado em 16/11/2015 - 23:14:36

    Anemmm vc podia continuar essa fic tão perfeitaaa, q me da ate vontade de chorar oq acaboou, continuaa ela pf.

  • jessica_ponny_steerey Postado em 15/11/2015 - 22:16:08

    Eles deviam achar o filho poxa mas tirando isso a fic foi mto boa :)

  • franmarmentini♥ Postado em 05/11/2015 - 00:43:03

    Poxa eles tinham q achar o filho..pq faz pouco tempo q ela deu....nem q demorasse pra eles acharem poxa ;( ela ja ta arrependida q chega ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 05/11/2015 - 00:28:26

    Mas gente....cadê essa criança....


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