Fanfic: Mi Trauma Eres Tu ♥ (Vondy)

Dul: você me irritou aquele dia! Ficou de gracinhas com a
Mai e depois vem querendo tocar em mim. Você era tão bobo aquela época!

Ucker: e você ainda tinha quedas pelo Alfonso!

Dul: errado, eu não tinha quedas por ele, simplesmente
quando brigávamos, eu e você, ele que vinha conversar...

Ucker: conversar ou te abraçar!? Poncho, no fundo ainda
gostava de você...

Dul: Não, não sei, não sei...

Ucker: acho que por isso também que não demos certo, um
amigo de banda que era ex-namorados da minha namorada, e que ainda a
amva...hum...não me cai bem! Uma das coisas, por não temos sido namorados de
verdade!

Dul: você ePoncho sempre foram ótimos amigos!

Ucker: sim sempre fomos. É até estranho entende não sei se
eu estivesse no lugar dele, não sei, não sei realmente como seria...

Dul: é uma das coisas que gosto em Poncho ele é tão, tão
compreensivo... bom nem tanto quando esta com ciúmes mais é bem compreensível.

Ucker: já conheceu a nova namorada dele?

Dul: ah não! ela nem deve querer me ver! Falando em
ex-namorados na banda, alem de mim você também tinha ex-namorada na banda! Não
se esqueça!

Ucker: Anahí, acho que foi o namoro mais longo que já tive.

Dul: e Belinda? Ah nossa, olha só – se lembrando – que
engraçado! Poncho fazendo papel com uma ex-namorada sua!

Ucker: corrigindo, ele esta fazendo papel pela 2° vez com
uma ex-namorada minha! – Dulce riu – é serio eu estou perdendo nessa, enquanto
ele já ficou com 2 minhas, eu fiquei com 1 dele! E pior, me apaixonei por ela!
Ela não quis nada comigo, já namorou mais 2 depois dele, nenhum deles era eu,
não consigo namorar mais nenhuma garota, estou em Bogotá quietinho, tentando
mostrar pra ela que eu mudei, não sou mais um cara festeiro e moleque como
antes e mesmo assim ela nem me nota!

Dulce continuou o olhando, era incrível como Christopher
sempre arrumava um jeito de deixa-la sem saída, sem querer outra coisa a não
ser estar com ele. Christopher que conversava com ela e prestava atenção na
estrada, virou o rosto pra olhar Dulce o encarando. Ele sorriu pra ela, e ela o
retribuiu com o sorriso meigo.

Christopher tirou uma das mãos do volante, pegou a mão de
Dulce, e levantando-a beijou as costas da mão dela, Dulce abaixou a cabeça
sorriu e depois voltou a olhar pra ele.

Dulce: como você pode ser tão...tão?

 Ucker: tão?

Dulce: não sei explicar, sei que vou sentir saudades desses
momentos quando chegar amanhã!

Ucker: eu também, vou sentir muitas, muitas saudades! –
Christopher começou a diminuir a velocidade do carro – acho que aqui é bem
sucegado!

Dulce olhou em volta não via nada alem da areia branca e
fina após a grama na beira da estrada.

Dulce: aqui? Vai parar aqui?

Ucker: sim!

Dulce: mais, mais ta tão sozinho e escuro!

Ucker: olha lá – apontando algum lugar mais ao longe onde
havia luzes amarelas, um abrigo como um grande restaurante e na frente uma
ponte que mergulhava no mar também coberta até o final por luzes – vamos
caminhar até la?

Dulce: sim mais você não tem medo de deixar o carro aqui?

Ucker: não, eu quero caminhar um pouco! Mais acho que vai
ter que tirar as sandálias Dul, afinal andar na areia de salto creio que não é
muito confortável! – Dulce sorriu.

Christopher estacionou o carro no acostamento, tirou os seus
sapatos, abriu a sua porta e deu a volta no carro enquanto Dul tirava as
sandálias, abriu a porta pra ela e ela levantou.

Dulce: vamos chegar descalsos lá?

Ucker: as poucas pessoas que vão estar por lá também estarão
descalças as pessoas vem aqui pra mergulhar o pé na areia e no mar Dul!

Dulce: Eu nunca vi esse lugar – saindo do carro.

Ucker: poucas pessoas conhecem! Vem – estendendo a mão pra
ela, Dulce lhe deu a mão e os dois saíram do acostamento passando pelas
gramíneas e mergulhando os pés na fina e fria areia.

Dul: Ta fria Chris...- sorriu –olhando pra areia, e erguendo
–a um pouco com os pés enquanto caminhava.

Chris há quanto tempo ele não a ouvia chamá-lo assim? Ele
nem se lembrava. A única atitude de seu corpo foi parar e olha-la ali brincando
com a areia.

Dulce sentiu sua mão ficando para trás, Christopher tinha
parado, ela olhou, ele a olhava, ela virou de frente pra ele, ainda com as mãos
grudadas na dele.

Dulce: - sorriu – que foi? Desistiu de caminhar...vai a
areia não ta tão fria assim,agora que eu to gostando  -sorriu novamente, olhando nos olhos dele que
ainda a olhava em silencio – Chris!

Christopher se aproximou rapidamente, nem deu tempo pra
Dulce ver mais nada apenas, Christopher chegando tão perto e colocando as mãos
quentes em seu rosto que tinha se esfriado com o vento que o lugar tinha por
natureza.Dulce olhou pros lábios que vinha na direção dos seus tão rápido que
logo os sentira perfeitamente encostando nos seus, sem evitar, Dulce selou seus
lábios ao dele e abriu passagem para as línguas se encontrarem.Ela tinha
saudades, ah como tinha saudades, e nem tinha se dado conta até estar com
Christopher, de como era tão bom ser amada assim por alguém, de como era ter
lábios sedentos pelos seus, e poder sentir um coração batendo tão forte quanto
o seu.

Sim, Christopher tinha segurado seu corpo tão forte contra o
dele que Dulce podia sentir o peito dele queimando contra o seu e sabia que ali
dentro um coração batia tão acelerado quanto o dela naquele momento.

Os lábios se acariciavam suavemente, e Dulce segurou o rosto
de Christopher suplicando com esse gesto para que ele continuasse, continuasse
até que ela não pudesse mais respirar. Sentiu novamente as mãos dele emburrarem
seu corpo pra mais perto, o que era impossível pois já estavam próximos o
suficiente para se sentirem.