Fanfic: O Preço da Paixão *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

— Não tive a intenção de ferir seus sentimentos no início desta tarde. — sussurrou-lhe, rouco, ao ouvido. — Não quero magoar você, mas não tenho muito tato, percebe? Às vezes, as coisas que quero dizer não saem exatamente da maneira correta.

— Humm, humm. — concordou Dorothy. Enquanto ele depositava um beijo suave em seu pescoço, sentiu os joelhos amolecendo.

Alfonso ergueu a cabeça e tornou a acariciar-lhe o rosto, o contato de sua mão provocando-lhe deliciosos arrepios pela espinha.

Segurou o queixo dela com gentileza, erguendo-lhe o rosto, enquanto ia baixando o seu devagar. Havia um brilho ardente em seus olhos verdes, mas preocupação também.

— Por favor, acredite que jamais vou querer magoar você.

Após um momento, ela encontrou a voz:

— É claro que acredito.

Alfonso fitava-a com intensidade, seu semblante revelando emoções conflitantes de pesar e desejo.

Estreitou-lhe mais o corpo lânguido de encontro ao seu, tomando-lhe os lábios com um beijo sôfrego, possessivo.

Dorothy abraçou-o pelo pescoço, moldando-se ainda mais no calor daquele corpo viril e correspondeu ao beijo com paixão. Ele explorou-lhe a maciez da boca com a língua cálida, ao mesmo tempo em que lhe estimulava os lábios com os seus, provocando, instigando.

Dorothy só se deu conta de que ele a baixava até o chão quando sentiu seu corpo afundando na relva macia.

Alfonso começou a beijar-lhe o pescoço com lábios úmidos e a mordiscar-lhe a pele sensualmente, sua respiração um tanto ofegante.

Insinuou, então, as mãos sob a camiseta dela, causando-lhe sensações abrasadoras no corpo com seu toque experiente. Parou de beijar-lhe o colo acetinado apenas por tempo o bastante para erguer-lhe a camiseta e retirá-la.

Ela sentiu as mãos tremerem enquanto começava a desapertar os botões da camisa dele. Alfonso livrou-se da camisa depressa e pousou o rosto na curva dos seios de Dorothy, que lhe percorria os ombros largos e as costas com mãos ansiosas.

— Você é tão suave. Tão doce. — disse ele, rouco de paixão, enquanto lhe afagava um dos seios por sobre a renda do sutiã, o mamilo rijo comprimindo-se de encontro ao frágil tecido.

Curvou-se, então, passando a ponta da língua por sob o contorno de renda do sutiã, e ela sentiu seu corpo se contorcendo de paixão, enquanto o puxava mais para si.

Alfonso levou as mãos até os colchetes na frente do sutiã, mas o tremor nas mãos impediu-o de abri-los depressa.  A própria Dorothy começou a abri-los, e ele depositou beijos na ponta de seus dedos e acariciou-os com a língua.

Dorothy abrira dois dos colchetes quando percebeu que Alfonso gelara no lugar.

Ergueu os olhos para fitá-lo e notou que ele olhava fixamente para as suas mãos, piscando feito um homem em quem tivessem atirado um balde de água fria.