Fanfics Brasil - Cap 3 O Preço da Paixão *AyA*Ponny*

Fanfic: O Preço da Paixão *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA


Capítulo: Cap 3

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Com o coração disparado, fez uma prece silenciosa de agradecimento quando o motor do carro pegou.


Sem demora, deu a ré, arranjando o espaço necessário para manobrar o carro, virando-o na direção da saída do caminho de cascalho. Enquanto terminava a manobra, olhou pelo espelho retrovisor a tempo de ver os sequestradores saindo abruptamente da casa, tropeçando um no outro enquanto corriam.


Pisando fundo no acelerador com o pé descalço, atirou uma saraivada de cascalho em seus aturdidos ex-raptores e seguiu velozmente pelo caminho.


Soltou um grito eufórico enquanto abria um pouco o vidro da janela. Colocando o braço para fora pelo vão, fez um gesto apropriado de despedida aos sequestradores.


— Apenas uma pequena mostra da minha estima, rapazes!


Durante o trajeto noturno até aquele lugar isolado, ela memorizara a sequência de curvas que haviam feito uma vez que tinham deixado a estrada principal e entrado naquela toda esburacada e de terra.


Virando à direita, seguiu na direção da rodovia. Embora o céu do Kansas estivesse cinzento e ameaçador, não se importou.


Estava livre.


 


— Mais depressa! Mais depressa, papai! O tornado está cada vez mais perto de nós!


Alfonso Herrera olhou para a nuvem negra e afunilada pelo retrovisor pelo que devia ter sido a centésima vez nos cinco minutos anteriores. Alan tinha razão.


O tornado estava se aproximando rapidamente, uma coluna escura em forma de cone invertido que avançava em violento redemoinho, levantando poeira e detritos. Relâmpagos ameaçadores rasgavam o céu num cenário de tempestade dos mais assustadores.


Uma onda de puro pânico tomou conta de Alfonso.


Lançou um rápido olhar ao filho no banco do passageiro da grande caminhonete. O menino estava visivelmente aterrorizado.


Ele desejou poder dizer algo para confortar o filho, mas, embora Alan tivesse apenas cinco anos, sabia exatamente em que problema se encontravam.


Alfonso tornou a olhar pelo retrovisor e cerrou os dentes.


A maldita coisa estava mais próxima, embora ele estivesse praticamente de pé sobre o acelerador. Se conseguissem chegar ao menos até a passarela um pouco adiante, talvez tivessem uma chance.


— O tornado vai atirar uma casa em cima de nós, como aquela que levantou em O Mágico de Oz? — indagou Alan.


— Não, filho. — respondeu Alfonso sem saber se a violência do tornado não poderia fazer exatamente aquilo, embora aquela parte da rodovia de mão dupla atravessasse fazendas na maior parte, havia bem poucas casas por perto.


Ele começara a se arrepender de ter comprado aquele vídeo de O Mágico de Oz para Alan. O filho devia tê-lo assistido uma centena de vezes. Precisava ter uma conversa com ele sobre aquele hábito de assistir tevê demais... ou seja, se ambos vivessem para ver o amanhã.


Mais adiante, o céu estava nublado, mas tranquilo. A segurança, na forma da passarela da rodovia Roberts, achava-se a uns cem metros de distância agora.


O retrovisor refletia os tons púrpura e amarelados de uma terrível tempestade. A mente dele recusava-se a medir a distância entre o tornado e a caminhonete.


Quando chegaram à passarela, Alfonso parara de olhar pelo retrovisor, mas, tão logo desligou o motor, o horrível som da tempestade tornou-se ensurdecedor.


Saltando da caminhonete, colocou o filho depressa por sobre o ombro e começou a correr. O capim encharcado da beira da estrada estava tão escorregadio que quase caiu, mas, quando chegou ao concreto áspero, as pesadas botas de trabalho deram-lhe mais firmeza.


O vento sugava-lhe as costas da jaqueta jeans como se quisesse puxá-lo na direção da tempestade, mas Alfonso fez força para continuar avançando, correndo até debaixo da rampa de concreto de acesso à passarela em segundos.


Acomodou-se no vão, estreitando-se o mais que pôde no ângulo formado pela rampa e o chão, ao mesmo tempo em que se curvava sobre o pequeno corpo do filho soluçante.


O tornado estava sobre eles agora, porém ambos não teriam como ficar mais seguros do que aquilo, e Alfonso ousou abrir os olhos.


O violento tornado pareceu perder sua forma enquanto se aproximava e, então, passou sobre eles, varrendo o capim alto furiosamente com sua passagem. Quando ele continuou seu caminho pela rodovia, retomou sua forma.


Soltando um profundo suspiro de alívio, Alfonso relaxou e afrouxou os braços em torno de Alan. Os dois observaram o tornado se afastando em absoluto silêncio, estupefatos.


Então, Alfonso viu algo que fez seu sangue gelar novamente.


Um carro, o qual não vira antes, vindo pela pista oposta diretamente para o caminho de passagem do furacão, estava tentando dar meia-volta na estrada.


Era tarde demais para o motorista ao menos se atirar na valeta no acostamento da estrada.


O tornado avançava diretamente para o carro.


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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Alfonso engoliu em seco, quase certo de que o motorista não sobreviveria. O tornado atingiu o carro em cheio e o ergueu, fazendo-o bater repetidamente de encontro ao asfalto feito uma bola de basquete  — Veja, papai! Veja aquilo! — Alan apontou na direção do carro. — Estou vendo. — Alfonso contraiu o rosto, enquanto o torn ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 141



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  • debaya Postado em 04/09/2015 - 23:46:55

    Que maravilhooooooooooosa a historia!!!! Amei do começo ao fim, perfeita! Chorei demais, mas o final foi lindo! Parabéns amiga

  • queren_fortunato Postado em 04/09/2015 - 20:41:59

    acabei de ler perfeita a História <3 <3 <3

  • Angel_rebelde Postado em 04/09/2015 - 20:24:13

    Quuuuuuuuuuue lindoooooooooooo !! Me comoveu mtoooooo **--** Esse ex noivo da Anny se achava o dono do mundo ! affff ¬¬ Deu ódioooo desse xerife ridículo q avisou ao manezão q onde a Anny tava e sequer descobriu coisa alguma no tempo q ela ficou lá ! Mtoo trouxa ele ¬¬ // Alan suuuuuuuuuuper fooofooooooooo <3333333333 a cartinha q ele pediu a Maite pra escrever pra ela foi a coisa mais lindaaaaaaaaaaaa, quase choro com a parte de bater os sapatos e voltar pro lar :')) // O casal de empregados q cuidou da Anny durante os anos depois q os pais dela morreram são uns fofos **--** ficaram preocupados e nem tinham como saber q ela tinha sido sequestrada. // Ameeeeeiii a Anny voltando pro Ponchito <333333333 e o Alan ainda vai brevemente chamar ela de mamãe X.X mooorrrrrrrrrrrrrriiiiiiiiii // Perfeitaaaaa demaaais sua fic. Do começo ao fim. Parabéns mesmo, ñ pare nunca.

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 17:34:54

    ai deussssssssssss to chorrando horrores com o final!!!!!!!!! ameeeiiiii

  • bia_herrera Postado em 04/09/2015 - 17:23:05

    Ahhhhhhhh que final perfeito Mila! Foi tão fofa carga que o Alan mandou pra ela! E melhor ainda foi quando ela voltou! Parabéns!

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 17:20:34

    ai dios miooooooooo como to chorrando hoje...

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 17:09:25

    ex noivo filho da putaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...mentiroso de uma fica desgraçadooooooo

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 16:48:29

    ai ai ai agora ela é anahi!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 16:07:05

    ó deus.... o alan me matou agora.... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 15:49:31

    poxa e agora....


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