Fanfics Brasil - Cap 33 O Preço da Paixão *AyA*Ponny*

Fanfic: O Preço da Paixão *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA


Capítulo: Cap 33

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Capítulo IX


 


Você disse que algo a perturbou. falou Alfonso, preocupado. O que foi?


E-eu não sei mentiu Dorothy. Ouça, você se importa se eu for me deitar um pouco? Estou me sentindo um tanto trémula de repente.


É claro que não me importo. Eu farei as panquecas e o café da manhã. E não se preocupe quanto a preparar o almoço também. Farei alguns sanduíches para nós mais tarde. Agora, vá se deitar.


Alfonso conduziu-a devagar pelas escadas e até a porta do quarto.


Descanse. Durma se puder. Avise-me se começar a se sentir pior, e eu ligarei para o médico. Não sairei para os campos enquanto não tiver certeza de que você ficará bem.


Dorothy meneou a cabeça e foi sentar-se na cama. Alfonso fez menção de sair, mas deteve-se enquanto ela tirava as sandálias, sua figura alta e forte preenchendo a porta.


Se quiser falar sobre alguma coisa, o que quer que seja, estarei a apenas um grito de distância.


Ela deitou-se sobre a colcha, ouvindo-lhe os passos no corredor enquanto ele se afastava.


Tentou descansar, mas sua mente rodopiava com mil pensamentos e temores. Quem era o homem armado? Seria aquele que lhe dera o anel de compromisso? Estaria a sua procura para levá-la de volta para uma vida de crime? Ou pior?


Não, ela não podia ser uma criminosa. Simplesmente sabia daquilo!


Deitando-se de lado, fechou os olhos com força e,enquanto ponderava tudo aquilo, a exaustão finalmente dominou-a, fazendo-a mergulhar num sono agitado.


Acordou sobressaltada de um terrível pesadelo com um homem usando um lenço vermelho no rosto... e apontando-lhe uma arma. Naquele momento, soube que seus medos a atormentariam enquanto não desabafasse.


Teria que contar tudo a Alfonso.


Encontrou-o na sala à escrivaninha, cuidando de sua interminável papelada. Ele se levantou quando a viu aproximar-se e deu lhe um sorriso preocupado.


Como está se sentindo?


Um pouco melhor. Ouça, preciso conversar com você sobre algo. Onde está Alan?


Está lá fora brincando. Não vai nos interromper. O que houve?perguntou ele, alerta, obviamente tendo-lhe notado a tensão na voz.


Dorothy cruzou os braços e os esfregou, enquanto um súbito calafrio lhe subia pela espinha.


O que tenho a lhe dizer é sobre o que me perturbou hoje cedo na cozinha.


Sim?


Foi uma espécie de visão... uma lembrança, creio eu. Era um homem com uma arma. Ele usava um lenço vermelho no rosto. Acho que o conheço e que é mau, talvez até um ladrão, ou algo assim. Dorothy cobriu os lábios com a mão por um momento para se acalmar. Oh, Alfonso, receio que talvez eu seja uma... uma criminosa.


Ela sobressaltou-se quando, de repente, Alfonso soltou uma sonora gargalhada.


Encarou-o, boquiaberta, sentindo-se chocada e aborrecida pelo fato de ele poder achar a sua delicada situação engraçada.


Ora, que tolice! De onde tirou uma ideia absurda dessas?


Acabei de lhe dizer! Vi a imagem de um homem familiar, que era mau e empunhava uma arma. Depois, quando fui me deitar um pouco, tive até um pesadelo horrível com ele.


Alfonso segurou-lhe os ombros com gentileza.


Doçura, isso foi provavelmente apenas alguma coisa que você viu na televisão. O que a faz pensar que é alguém que você conhece?


O fato de essa não ter sido a única lembrança que tive.


A expressão de Alfonso tornou-se cautelosa, o riso dissipando-se de seus olhos.


Qual foi a outra?


Dorothy contou-lhe sobre a imagem da mulher idosa que passara por sua mente quando estivera fazendo panquecas e sua convicção de que era alguém que conhecera em sua vida anterior.


 Bem, parece que sua memória pode estar começando a voltar. Alfonso abriu um sorriso que não iluminou seus olhos, na certa rcfletindo sobre as implicações do que acabara de dizer. Eu não me preocuparia muito com o homem armado, no entanto. Poderia haver uma centena de explicações para isso.


Dorothy respirou fundo.


Há mais uma coisa que preciso lhe dizer. Lembra-se daquela manhã em que o xerife Gulch esteve aqui, logo depois que você me trouxe para a fazenda?


Alfonso meneou a cabeça e sentou-se no sofá, tentando aparentar descontração, mas ela podia lhe sentir uma tensão semelhante a sua.


Bem, eu acabei ouvindo tudo o que ele disse naquele dia. Sei que ele pensa que sou uma criminosa e que eu fazia parte de uma quadrilha, ou algo assim.


Eu não sabia que você tinha ouvido tudo, mas é óbvio que achei a teoria dele absurda, ou você não estaria aqui. A seriedade no semblante de Alfonso deu lugar a um sorriso. Já sei, aposto que você ficou se preocupando com o que o xerife disse esse tempo todo, não é mesmo?


Sim.


Bem, aí está a resposta! Ele levantou-se, sacudindo a mão no ar como se tivesse decifrado todo o enigma.


O que quer dizer?


— Você tem estado obcecada com isso desde o dia em que Gulch esteve aqui e seu subconsciente provavelmente criou uma imagem em resposta. Isso e o fato de Alan ter surpreendido você quando estava brincando. Você tem que admitir, a parte sobre o tal homem usar um lenço no rosto feito um bandido qualquer do Velho Oeste não passa de lugar-comum. Seu  subconsciente apenas produziu uma imagem estereotipada de um bandido com base em cada filme de caubói que você já deve ter visto.


Ela piscou, reanimando-se com aquela ideia.


Você acha mesmo?


É claro. Gulch é um paspalho, de qualquer modo. Não deixe que nada do que ele diga a aborreça.


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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O otimismo de Alfonso era contagiante. Embora Dorothy ainda tivesse dúvidas, deu-se conta de que ele podia estar certo. Era provável que estivesse. Tomada por uma onda de gratidão pelo raio de esperança oferecido, aproximou-se e abraçou-o. — Obrigada. Eu me sinto bem melhor agora. Alfonso estreitou-a em seus braços e pousou- ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 141



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  • debaya Postado em 04/09/2015 - 23:46:55

    Que maravilhooooooooooosa a historia!!!! Amei do começo ao fim, perfeita! Chorei demais, mas o final foi lindo! Parabéns amiga

  • queren_fortunato Postado em 04/09/2015 - 20:41:59

    acabei de ler perfeita a História <3 <3 <3

  • Angel_rebelde Postado em 04/09/2015 - 20:24:13

    Quuuuuuuuuuue lindoooooooooooo !! Me comoveu mtoooooo **--** Esse ex noivo da Anny se achava o dono do mundo ! affff ¬¬ Deu ódioooo desse xerife ridículo q avisou ao manezão q onde a Anny tava e sequer descobriu coisa alguma no tempo q ela ficou lá ! Mtoo trouxa ele ¬¬ // Alan suuuuuuuuuuper fooofooooooooo <3333333333 a cartinha q ele pediu a Maite pra escrever pra ela foi a coisa mais lindaaaaaaaaaaaa, quase choro com a parte de bater os sapatos e voltar pro lar :')) // O casal de empregados q cuidou da Anny durante os anos depois q os pais dela morreram são uns fofos **--** ficaram preocupados e nem tinham como saber q ela tinha sido sequestrada. // Ameeeeeiii a Anny voltando pro Ponchito <333333333 e o Alan ainda vai brevemente chamar ela de mamãe X.X mooorrrrrrrrrrrrrriiiiiiiiii // Perfeitaaaaa demaaais sua fic. Do começo ao fim. Parabéns mesmo, ñ pare nunca.

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 17:34:54

    ai deussssssssssss to chorrando horrores com o final!!!!!!!!! ameeeiiiii

  • bia_herrera Postado em 04/09/2015 - 17:23:05

    Ahhhhhhhh que final perfeito Mila! Foi tão fofa carga que o Alan mandou pra ela! E melhor ainda foi quando ela voltou! Parabéns!

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 17:20:34

    ai dios miooooooooo como to chorrando hoje...

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 17:09:25

    ex noivo filho da putaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...mentiroso de uma fica desgraçadooooooo

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 16:48:29

    ai ai ai agora ela é anahi!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 16:07:05

    ó deus.... o alan me matou agora.... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 15:49:31

    poxa e agora....


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