Fanfic: O Preço da Paixão *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

O otimismo de Alfonso era contagiante. Embora Dorothy ainda tivesse dúvidas, deu-se conta de que ele podia estar certo. Era provável que estivesse.

Tomada por uma onda de gratidão pelo raio de esperança oferecido, aproximou-se e abraçou-o.

— Obrigada. Eu me sinto bem melhor agora.

Alfonso estreitou-a em seus braços e pousou-lhe a cabeça em seu peito.

— Não há meio de eu acreditar que você seja capaz de roubar, ou ferir alguém deliberadamente. Não é algo que esteja em sua índole. Quem quer que você seja, é uma boa mulher.

Dorothy abraçou-o com força e respirou fundo, sentindo-lhe a fragrância da colónia amadeirada. O contato daquele corpo másculo de encontro ao seu, o calor que irradiava e a envolvia desper-tou-lhe uma onda de desejo, como acontecera no dia anterior sob a macieira.

Pareceu que nenhum dos dois respirou enquanto a tensão sexual fluía por seus corpos desejosos. Não apenas seus corpos vibravam com o mesmo anseio, mas os pensamentos estavam em sincronia também.

Ao mesmo tempo, ambos lembraram-se da promessa do dia anterior de se manterem longe um do outro e separaram-se com relutância.

— Obrigada por ter me ouvido. O que você disse faz bastante sentido. — Ela ainda pôde ver os indícios ardentes de paixão nos olhos velados dele. — Bem, já estou me sentindo melhor agora e, portanto, acho que vou ver o que posso preparar para o almoço.

Deixando-o, adiantou-se na direção da cozinha. Com um último olhar por sobre o ombro, viu que Alfonso a observava como um homem morrendo de sede.

Ela estava bastante sedenta também.

Alfonso observou-a deixando a sala, a mente num turbilhão.

Estava finalmente acontecendo... a memória de Dorothy começava a voltar pouco a pouco. Aquilo confirmava a sensatez do acordo de ambos de não se envolverem um com o outro, mas não tornava a situação mais fácil de suportar.

Quando a tocara momentos antes, precisara de um esforço sobre-humano para não tornar a beijá-la como no dia anterior.

Alfonso soltou um suspiro, refletindo sobre o que ela dissera a respeito das visões, como as chamara.

O homem misterioso com a arma provavelmente não passaria mesmo de um personagem qualquer de algum filme que ela já vira. Era evidente que se sentia contente por ela, pelo fato de estar começando a recobrar a memória e despertando do verdadeiro pesadelo de não saber quem era. Mas tinha de admitir que havia um lado dele que desejara que aquilo não acontecesse, o mesmo lado que começara a desejar que Dorothy pudesse ficar na fazenda com ele e Alan para sempre.

Quanto àquela história de ela poder ser uma criminosa ou algo parecido, continuava julgando-a tão absurda quanto no dia em que Gulch lhe expusera sua "teoria". Não, nada daquilo fazia sentido. Dorothy era honesta e decente.

Ele sabia. Podia sentir que era verdade.

E, se por alguma razão, a lembrança dela tivesse algum fundamento e se envolvera com malfeitores, não fora por livre e espontânea vontade, o que significaria que ela só precisaria ainda mais de sua ajuda.

Não a abandonaria, não quando Dorothy o fitava com aqueles olhos azuis cheios de confiança.

Dera-lhe um lar... e provavelmente seu coração.

E, apesar de ter concordado em manter seu distanciamento, sua determinação estava esmorecendo.

Desejava-a mais do que nunca. Percebia que seu controle ia se dissipando e, dali em diante, sentia-se como se qualquer coisa pudesse acontecer.

Naquela noite, Dorothy emergiu da água da banheira, sentindo-se relaxada e bem mais serena do que pela manhã. Tomara um longo banho, deixando-se envolver pela água quente e a espuma fragrante, tentando esvaziar a mente de qualquer preocupação e esperando poder ter um sono tranquilo quando se deitasse.

Embrulhando-se no roupão felpudo, atravessou o corredor até seu quarto.

Tudo estava silencioso.

Alan fora se deitar, entusiasmado, depois de mais uma prova de sua fantasia de leão e adormecera profundamente enquanto ela lhe lera uma história de seus livros infantis.

Dorothy lançou um olhar para a porta entreaberta do quarto de Alfonso, notando que estava escuro antes de rumar para o próprio quarto. Na certa, ele continuava sentado à escrivaninha no canto da sala, verificando a papelada que retomara depois do jantar.

Minutos depois, ela escovava os cabelos diante do espelho quando uma batida suave à porta surpreendeu-a.

— Posso entrar?

O pulso dela se acelerou ao som da voz de Alfonso.

— Claro.

Ele abriu a porta, equilibrando uma pequena bandeja na outra mão.

— Vim ver como você está. Achei que um bom chá de ervas a ajudaria a ter um sono tranquilo, livre de pesadelos. — Aproximou-se, pousando a bandeja sobre a cômoda, o convidativo aroma de chá desprendendo-se de uma caneca fumegante.

— Obrigada. — sorriu ela, contente com mais aquela demonstração de consideração e apoio. — Mas não precisava ter todo esse trabalho.

— Não foi trabalho algum.

Alfonso retribuiu o sorriso com certa hesitação e meteu as mãos nos bolsos do jeans como se não soubesse o que fazer com elas. Dorothy nunca o vira agindo de tal maneira antes. Aquela súbita timidez num homem geralmente tão forte, capaz e confiante foi de enternecer.

Ela apanhou a caneca para provar o chá, mas, tomada também por súbito nervosismo, acabou deixando o líquido quente respingar em seus dedos. Deixando a caneca na bandeja, contraiu o rosto e esfregou os dedos com a outra mão.

Alfonso aproximou-se mais de imediato, o semblante preocupado.

— Você se queimou?

— Não foi nada. Foram só umas poucas gotas.

De qualquer modo, Alfonso colocou-lhe a mão delicada em cima de sua grande palma e examinou-a, afagando gentilmente com a ponta dos dedos o local onde havia uma ligeira vermelhidão.

— Está doendo? — perguntou, erguendo os olhos para fitá-la.

Dorothy ficou com a respiração em suspenso sob o impacto daqueles intensos olhos verdes, fitando-a tão de perto, tão cheios de preocupação.

Ao mesmo tempo, os dedos gentis que acariciavam sua mão produziam sensações inesperadas com seu simples toque, e ela ficou totalmente ciente de seu corpo nu sob o roupão, dos mamilos se enrijecendo de encontro ao tecido, de toda sua pele se arrepiando deliciosamente, um sensual calor se expandindo até os pontos mais sensíveis.

— N-Não. — respondeu, enfim, num sussurro, mal encontrando a voz.

A expressão naqueles incríveis olhos verdes mudara de repente, tornando-se ardente, faminta. Ele estava tão próximo que ela podia lhe sentir o hálito quente acariciando sua pele.

Havia uma corrente rletrizante entre ambos, aquele poderoso magnetismo que os impelia um para o outro parecendo mais forte do que nunca.

Alfonso segurou-lhe o queixo com gentileza, erguendo-lhe o rosto, mas, em vez de tomar-lhe os lábios com um beijo impetuoso como ela ansiou para que o fizesse, ele a fitou com desespero, seus olhos repletos de desejo.

— Não sei mais o que fazer. Achei que, se pudesse manter alguma distância, eu não me apaixonaria por você. Mas é tarde demais para isso. Já me apaixonei e ficarei arrasado se você partir, quando partir. Estou perdido, não importando o que aconteça. Então, diga-me, Dorothy. O que faremos agora? Meu coração está em suas mãos.

SOCORROOOOOOOOOOOOOOOO *-------------------------* Não é pra infartar de fofura com uma coisa dessas? :3

Site Una Fénix: Pois é.., Ainnnn Poncho é um amorzinho *----*

Debaya: Simmmmmmmmm *-----* , Pois é ajudaria MUITO né? :3

Ponnyforever10: Ele é extremamente fofo *-----* , Pq será?..

Bia_herrera: KKKKKKKKK, Cm disse Bia tem um lado ruim ela não lembrar :/

Maryangel: Pois é super concordo *---* , KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK #DarIrmãosAoAlan :3 , Nãaaaaaaaaao o Alan é meu u.u KKKKKKKKKKKK Eu não curto mto crianças (Sou uma pessoa muito corajosa pra não dizer ao contrário int dá preguiça ficar brincando com elas) KKKKKKKKKKK Me dou melhor com babys :3 , Ohhhhhhhhhhh ele é a estrada td de mal caminho.., Tomara né? :$

PS: Gnt só não postei ontem pq minha net ta uó ¬¬ Enfim cm smp recompensando.. :3