Fanfic: O Preço da Paixão *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo X

Ela fitou os olhos repletos de anseio de Alfonso, suplicando por alguma orientação e deu-se conta de repente de que sabia o que deviam fazer.

Podia não saber quem havia sido antes de ter ido para ali, mas sabia quem era agora. E, olhando para Alfonso, deu-se conta de que tinha plena ciência do que queria.

— Não vou partir. Não importa como tenha sido minha antiga vida antes de ter vindo para cá, é apenas isso... minha antiga vida. Mesmo que tenha havido um homem em minha vida antes, não posso tê-lo amado tanto quanto amo você.

Alfonso respirou fundo, soltando o ar devagar, sua expressão evidenciando que as palavras tinham-no tocado a fundo, mas o desespero continuava em seus olhos.

— Mas não sabe do que pode estar abrindo mão. Você pode ter uma vida maravilhosa. Uma que não inclua trabalho tão árduo de sol a sol.

— Não me importo com isso. O que quer que aconteça, quero ficar aqui na fazenda por quanto tempo você permitir. — Ela fez uma pausa e afastou-se um pouco. — E quero estar com você agora. Esta noite.

Enquanto Alfonso observava, a respiração em suspenso, Dorothy levou as mãos delicadas até o cinto do roupão e desatou-o devagar. O roupão abriu-se parcialmente, e ela insinuou uma coxa macia pela abertura.

Ele soltou um gemido abafado enquanto a via despindo o roupão e deixando-o deslizar por seu corpo até o chão.

Observou-a com olhos famintos longamente e, então, puxou-a para si, tomando-lhe os lábios com um beijo sôfrego, possessivo. Enlaçou-a pela cintura com o braço, moldando-a no calor de seu corpo, deixando-a perceber a intensidade de seu desejo na rigidez de seus músculos.

Dorothy deslizou a mão por entre ambos e abriu-lhe os botões da camisa, um a um. Quando ele a soltou para terminar de se livrar da camisa, ela se adiantou até a cama e afastou as cobertas. Tornou a virar-se para fitá-lo e o ar quase lhe faltou.

Alfonso possuía uma pele perfeitamente bronzeada, os músculos dos ombros largos e do tórax forte bem definidos.

Ele se aproximou, tornando a envolvê-la com seus braços vigorosos e, então, deitou-a na cama com gentileza, colocando-se a seu lado em seguida. Cobriu-lhe os ombros alvos e o pescoço com beijos úmidos que fizeram o corpo inteiro dela estremecer de prazer, enquanto as próprias mãos o afagavam nas costas e peito.

Soltou um gemido e arqueou seu corpo ardente, então, Alfonso começou a lhe acariciar os seios com vagar, sentindo-lhes a firmeza em suas grandes mãos, estimulando-lhe os mamilos sensíveis com os polegares.

Quando ela achou que não suportaria mais a doce tortura, ele mudou a posição do corpo, guiando os lábios até os seios dela e as mãos até as coxas acetinadas.

Dorothy soltou um pequeno grito quando ele começou a descrever círculos num dos mamilos túmidos com a ponta da língua. Fechou os olhos com força, as maravilhosas sensações intensas demais para lidar. Ouviu os gemidos deliciados saindo de seus próprios lábios, enquanto matizes multicoloridos espocavam em sua mente, a respiração entrecortada.

Enquanto segurava a cabeça dele entre suas mãos, os dedos afundando nas mechas dos cabelos negros e lustrosos, perguntou-se: Algum outro homem já a fizera sentir-se daquele modo? Alguém já lhe proporcionara prazer tão intenso?

Não. Impossível. Como poderia ter-se esquecido de algo assim?

Alfonso deslizou a mão pela parte interna de suas coxas, despertando-lhe sensações novas e incríveis, fazendo-a soltar um grito surpreso. Sabia instintivamente que, se continuasse sendo tocada daquela maneira, logo seria incapaz de encontrar a fala.

Forçou-se a abrir os olhos e, ofegante, enquanto ainda podia, sussurrou:

— A partir de hoje, o passado não existe. Minha vida começa novamente, aqui e agora. Você é o meu primeiro e único.

Ainnnnnnnnnnnnnnnnnn morro de trauma *---------*