Fanfics Brasil - Cap 51 O Preço da Paixão *AyA*Ponny*

Fanfic: O Preço da Paixão *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA


Capítulo: Cap 51

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Dorothy viu pontos de luz diante de seus olhos, se por causa da súbita revelação de sua identidade, ou pelo fato de Otis estar quase sufocando-a, não sabia.  


Ela trabalhava numa universidade... aquela era a razão para as fotos do anuário de Alfonso terem-lhe parecido tão familiares!
 
Embora estivesse sendo mantida sob a mira de uma arma por bandidos, uma onda de alívio dominou-a... estava começando a descobrir quem ela era!
 
Seu olhar pousou em Alfonso com certo grau de alívio. Luther dissera que o deixaria viver se não causasse problemas. Com certeza, Alfonso não faria nada impensado, ao menos pelo bem de Alan. Mas, pela maneira como mantinha o maxilar rijo e como seus olhos verdes brilhavam, ameaçadores, ela teve suas dúvidas.
 
Felizmente, Alan estava a salvo em seu quarto.
 
Paralisado pelo medo, Alan olhava por uma fresta na parede no alto do palheiro para o bandido que mantinha uma arma apontada para seu pai e Dorothy.
 
Quando ela deixara a casa, ele descera rapidamente de seu quarto e correra até o estábulo, rumando até a pequena porta que conduzia a escada que levava ao palheiro, enquanto a vira seguindo até a grande porta dupla do outro lado.
 
Sabendo que ela não teria partido sem ir se despedir de seu pai, ele decidira se esconder para ouvir a conversa de ambos, enquanto tentasse pensar em algo para impedi-la de ir.
 
Agora, diante daquela situação inesperada, Alan sabia que tinha de fazer algo, mas o quê?
 
Se corresse de volta até a casa para pedir ajuda pelo telefone, poderia ser visto, sem mencionar que suas pernas tremiam tanto que mal teria conseguido dar dez passos. De repente, lembrou-se das palavras de Dorothy, dizendo-lhe que era corajoso e que bastaria confiar em si mesmo.
 
Foi todo o encorajamento de que precisou.
 
Respirando fundo, virou-se da parede de madeira e olhou ao redor do palheiro. O pai não deixara madeira algum ali em cima e não havia mais nada que pudesse usar como uma arma. Então, notou um barril deitado de lado a um canto e teve uma ideia.
 
Andou na ponta dos pés até o barril e tentou empurrá-lo. Estava vazio e, portanto, seria fácil de fazê-lo rolar. Começou, então, a rola-lo em direção a abertura pela qual seu pai costumava jogar os fardos de feno para baixo para alimentar os animais, grato pelo fato de a camada de feno no chão do palheiro absorver o barulho.
 
— Então, é assim que faremos. — dizia Luther. — Iremos embora agora, e você poderá ligar para aquele noivo rico dela e dizer lhe para reunir todo o dinheiro que puder e aguardar novas instruções.
 
A expressão de Alfonso passou de furiosa a mortífera, e uma onda de medo dominou Dorothy. Não apenas Alfonso estava sendo mantido sob a mira da arma de um criminoso, mas todos os seus piores temores em relação a ela tinham sido confirmados.
 
Ela era mesmo a rica garota da cidade que ele estivera convencido de que era de fato, tinha um noivo. Enquanto alternava um olhar entre o bandido armado e Alfonso, ela fez uma prece para que tudo aquilo não fosse o suficiente para fazê-lo perder o controle.
 
Viu-o, então, estreitar os olhos e cerrar os punhos ao longo do corpo. A fúria permanecia no semblante dele, mas havia uma expressão calculada também.
 
Alfonso estava em busca de uma fraqueza de um deslize da parte de seu oponente.
 
Oh, não, pensou Dorothy aflita.
 
 
Alfonso olhou para o baixote cretino parado a sua frente. A arma era quase tão grande quanto o sujeito, e ainda a sacudia com indiferença numa mão. Quando atirasse, teria de usar a outra mão para segurar a arma com firmeza. Seria o momento certo de atacar, tudo o que Alfonso teria de fazer seria provocá-lo e estar pronto para agir.
 
— Se você acha, por um minuto, que eu o deixarei levá-la desta fazenda e desaparecer com ela, é tão maluco quanto parece.
 
— Oh, é mesmo? — indagou Luther, o rosto ficando vermelho. — Bem, eu esperei um longo tempo para fazer um serviço como este. E nenhum fazendeiro intrometido irá me impedir.
 
Exatamente como Alfonso soubera que o agressor faria, Luther levou a mão esquerda para apoiar a arma e, naquele momento, ele avançou, o grito de Dorothy ecoando em seus ouvidos.
 
Seu ombro atingiu em cheio o estômago do homem, fazendo Luther cair de costas sobre o carrinho cheio de esterco de cavalo, Alfonso por cima dele.
 
Alfonso ouviu um ruído e, em princípio, temeu que o revólver tivesse disparado, mas não foi o som de um tiro e, sim, um baque surdo. Ele apanhou a arma, que caíra no chão quando derrubara Luther, e levantou-se.
 
— Ajude-me! Não consigo me mover! Minha perna está quebrada. — queixou-se Luther de cima do amontoado de esterco.
 
Alfonso ergueu a arma e apontou-a para o lugar onde Otis estivera segurando Dorothy.
 
— Solte-a! — Tão logo gritou a ordem, viu que era desnecessária.
 
Tanto Otis quanto Dorothy estavam caídos no chão, nenhum dos dois se movendo. Um barril estava atravessado sobre o peito de Otis. Alan estava sentado na abertura do palheiro, no alto do estábulo, os olhos arregalados.
 
— Papai, eu não queria atingir Dorothy! Queria apenas acertar o homem mau.
 
— Ela ficará bem, filho. — disse-lhe Alfonso, enquanto se adiantava depressa até ela, desejando ter a certeza de que, de fato, ficaria bem.
 
Agachou-se ao lado de Dorothy, pousando a arma no chão. Um filete de sangue escorria pela fronte dela em direção aos olhos.
 
— Oh, por favor. — murmurou, enquanto punha as mãos sob os ombros dela e a erguia com gentileza junto ao seu peito. — Oh, por favor, fique bem. — Tirando um lenço limpo do bolso traseiro, pressionou-o de encontro ao ferimento.
 
Mantendo-a junto a si, rezou com fervor como nunca fizera antes.
 
— Que ela fique bem. Se ela ficar bem, prometo que me certificarei de que faça o que é melhor para ela. Não serei egoísta a ponto de tentar mantê-la aqui, não que ela fosse querer ficar, de qualquer modo. Por favor, apenas faça-a ficar bem.
 
Alfonso acalentou-a com gentileza em seus braços até que percebeu que ela se mexeu. Então, ergueu a cabeça e fitou-a nos olhos.
 
— Você está bem, Dorothy? — Em principio, viu no rosto dela uma vaga expressão inquiridora, mas enquanto a fitava intensamente nos olhos, viu-os iluminando-se devagar com entendimento. Naquela fração de segundo, foi tomado pela forte impressão de que algo estava diferente. — Ou devo dizer... Anahí?
 
— Sim. — sussurrou ela. — Eu sou Anahí.


 


 


 


 


 


 


 




Tan Tan Taaaaaaaaaaaaaaan...


KKKKKKKKKKKKK Ok me empolguei.. Esses são os posts de ontem, à noite posto os de hj :3


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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Capítulo XIV   Alfonso andava de um lado ao outro do corredor em frente ao quarto de hospital de Anahí, aguardando que os médicos terminassem os exames. Tanta coisa acontecera nas horas anteriores que ele mal conseguia assimilar tudo. Segundos depois de Anahí e Otis terem sido atingidos na cabeça pelo barril, o xerife Gulch aparecer ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 141



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  • debaya Postado em 04/09/2015 - 23:46:55

    Que maravilhooooooooooosa a historia!!!! Amei do começo ao fim, perfeita! Chorei demais, mas o final foi lindo! Parabéns amiga

  • queren_fortunato Postado em 04/09/2015 - 20:41:59

    acabei de ler perfeita a História <3 <3 <3

  • Angel_rebelde Postado em 04/09/2015 - 20:24:13

    Quuuuuuuuuuue lindoooooooooooo !! Me comoveu mtoooooo **--** Esse ex noivo da Anny se achava o dono do mundo ! affff ¬¬ Deu ódioooo desse xerife ridículo q avisou ao manezão q onde a Anny tava e sequer descobriu coisa alguma no tempo q ela ficou lá ! Mtoo trouxa ele ¬¬ // Alan suuuuuuuuuuper fooofooooooooo <3333333333 a cartinha q ele pediu a Maite pra escrever pra ela foi a coisa mais lindaaaaaaaaaaaa, quase choro com a parte de bater os sapatos e voltar pro lar :')) // O casal de empregados q cuidou da Anny durante os anos depois q os pais dela morreram são uns fofos **--** ficaram preocupados e nem tinham como saber q ela tinha sido sequestrada. // Ameeeeeiii a Anny voltando pro Ponchito <333333333 e o Alan ainda vai brevemente chamar ela de mamãe X.X mooorrrrrrrrrrrrrriiiiiiiiii // Perfeitaaaaa demaaais sua fic. Do começo ao fim. Parabéns mesmo, ñ pare nunca.

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 17:34:54

    ai deussssssssssss to chorrando horrores com o final!!!!!!!!! ameeeiiiii

  • bia_herrera Postado em 04/09/2015 - 17:23:05

    Ahhhhhhhh que final perfeito Mila! Foi tão fofa carga que o Alan mandou pra ela! E melhor ainda foi quando ela voltou! Parabéns!

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 17:20:34

    ai dios miooooooooo como to chorrando hoje...

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 17:09:25

    ex noivo filho da putaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...mentiroso de uma fica desgraçadooooooo

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 16:48:29

    ai ai ai agora ela é anahi!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 16:07:05

    ó deus.... o alan me matou agora.... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 04/09/2015 - 15:49:31

    poxa e agora....


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