Fanfic: O Preço da Paixão *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo XV

Semanas depois, Anahí estava sentada em seu amplo escritório com arquivos de casos e anotações espalhados na mesa a sua frente.

Tão logo retomara sua atividade, lembrara-se de quanto gostava de trabalhar com crianças. Não podia, no entanto, lembrar-se de como já conseguira lidar com toda aquela papelada.

Recostando a cabeça no encosto da poltrona de couro, fechou os olhos.

Tanto as lembranças quanto a falta delas tinham sido um suplício até então.

Por que não conseguia simplesmente se lembrar do que queria lembrar e esquecer-se do que queria esquecer?

As lembranças de sua vida e de seu trabalho tinham voltado gradativamente depois que os retomara. Não levara muito tempo para lembrar que havia rompido com Michael Richards antes de ter sido sequestrada. A história dele sobre o anel de noivado ter estado fora na ocasião para ser avaliado fora uma mentira descarada.

Ela o devolvera a ele na exata noite em que fora sequestrada. Michael decidira manter sua farsa, apostando que ela não se lembraria de ter rompido com ele e que cretino, arrogante fora.

Felizmente, ela se lembrara, bem a tempo. E ele apenas ocupara cada pensamento seu, como dissera o vidente, porque ela estivera obcecada em encontrar um meio elegante de romper o noivado.

Anahí soltou um longo suspiro, o olhar fixo no vazio e, invariavelmente, a imagem de Alfonso surgiu em sua mente.

Sentia tanto a falta dele e Alan que mal podia respirar quando pensava nos dois.

Dizendo a si mesma que devia tentar se concentrar no trabalho, verificou a pilha de correspondência em sua caixa de entrada até que um envelope manuscrito chamou-lhe a atenção. O coração disparou quando olhou para o endereço do remetente.

Era de Alan!

Sentira-se constrangida quanto a telefonar para a fazenda desde que partira, mas mantivera sua promessa de informar o menino sobre como entrar em contato com ela. Enviara-lhe um cartão-postal com a foto da universidade para que o garoto pudesse ver onde ela trabalhava. Também escrevera uma breve mensagem dizendo que estava bem e incluíra seu endereço e número de telefone. Uma vez que ele ainda não iniciara a escola, soubera que Alfonso teria de ler a mensagem para o filho.

Permitira-se ter a esperança de que o próprio Alfonso entrasse em contato com ela, mas a letra no envelope era decididamente feminina. Sentiu imediato desalento.

Alfonso já a substituíra? E se o fizera, a nova mulher em sua vida era apenas a empregada e babá, ou seria algo mais?

Ela abriu o envelope o mais depressa que pôde.

"Querida Anahí,

Parece tão estranho chamar você assim. Você sempre será Dorothy para mim. Tia Maite está me ajudando a escrever esta carta. Obrigado pelo seu cartão-postal. O lugar onde você trabalha é bonito. Sente nossa falta? Sentimos a sua. Papai não diz nada, mas eu sei que ele está realmente triste desde que você partiu. Você não virá para uma visita? Apenas bata três vezes com esses sapatos vermelhos e diga: "Não há lugar como o lar."

Seu amigo, Alan.

P.S. Tia Maite diz olá e espera ver você logo."

Um desenho com giz de cera de um par de sapatos vermelho decorava o final da carta.

Anahí soltou um suspiro de alívio pelo fato de ter sido Maite a escrever a carta para Alan.

Levantando-se, adiantou-se até janela, a mente rodopiando. Alfonso estava triste, mas por quê?

Ele fora bastante claro em relação ao assunto de sua partida.

Ela massageou a fronte com a mão.

O homem era um especialista e esconder seus sentimentos. Estivera tentando esconder algo quando lhe dissera adeus no hospital?

Se ao menos ela conseguisse se lembrar exatamente do que ele dissera na noite do baile do festival, ou na manhã seguinte antes que os bandidos tivessem aparecido. Só se lembrava claramente das últimas palavras dele diante do estábulo: Você tem de ir.

Talvez tivesse achado que a estaria mandando embora para o próprio bem dela. Depois, quando Michael aparecera e se apossara do controle de sua vida daquele jeito, talvez ele tivesse presumido que era tarde demais.

Mas era tarde demais para fazer Alfonso mudar de ideia? Haveria alguma coisa que ela pudesse fazer para convencê-lo a aceitá-la de volta?

Aquilo era tudo complicado demais, pensou com um suspiro, enquanto voltava até sua mesa de trabalho.

Se tentasse resolver as coisas com Alfonso, como faria com as crianças que tratava? Se ele a aceitasse de volta, haveria um meio de ela continuar seu trabalho numa área tão isolada e rural?

Deixou a cabeça repousar na mesa e, logo, flutuava num sonho de uma agradável jornada de volta a um lugar mágico.

Site Una Fénix: KKKKKKKKKKKKKKK, Pois é *---* , KKKKKKKKKKKKKKKK Só qm sabia que eles tinham terminado era ela e o Michael..

Debaya: Nooooooooooo junta os pedacinhos.., Será q ela volta? :3 , Não chora amg :/

Ponnyforever10: Pois é :/