Fanfic: Dancer Hot FINALIZADA | Tema: AyA, Romance e hot

Algo naquele desafio, de caçá-la, de tomá-la como um prêmio, o fez querer dar um safanão naquele
desconhecido e pegar o primeiro quarto disponível com uma cama king-size.
Quando o sujeito na frente dele finalmente saiu num rompante, Alfonso se aproximou do balcão e
pegou a carteira.
– Preciso de um quarto para duas pessoas, cama king-size.
O recepcionista de olhos sonolentos nem sequer parou de olhar o computador.
– Fumante ou não fumante?
– Não fumante.
– Tem preferência de andar?
– O primeiro que estiver disponível.
– De frente ou de fundos?
– Olha – disse Alfonso, inclinando-se sobre o balcão. – Dê-me um quarto com uma cama king-size,
que esteja limpo e tenha cortinas blecaute, e está ótimo. Apenas entregue-me a chave antes que eu
surte aqui, sacou?
Um sorriso lento se espalhou pelo rosto do sujeito.
– Vi vocês dois entrando. Ela é linda para diabo.
– Então tenha um pouco de compaixão, cara. Uma chave.
– Dinheiro ou cartão?
– Dinheiro e uma gorjeta se você simplesmente me entregar logo a droga da chave. – Alfonso quase
rosnou.
Mais alguns toques no teclado e o recepcionista lhe entregou dois cartões-chave. Alfonso pagou com
notas de um e de cinco, sem pensar exatamente no que estava fazendo, até o sujeito arquear uma
sobrancelha.
– Você a encontrou num clube de strip-tease?
– Sim.
– Maneiro. Onde ela trabalha?
– Cara, ela não é stripper. Eu sou. – Ele pegou a carteira e olhou para o sujeito. – Boa noite.
– Não tão boa quanto a sua será – resmungou o rapaz, voltando a olhar para o computador.
Alfonso não falou nada, não se deu ao trabalho de fitá-lo mais uma vez. Ele foi diretamente para o
carro e estacionou na primeira vaga que encontrou. O quarto deles ficava no quarto andar. Ele ia
começar no segundo andar e vasculhar todos os corredores até encontrar Anahi. E quando conseguisse?
Ia passar no “ponto de partida” do tabuleiro e ganhar suas 200 pratas.
Imediatamente.
Anahi ESTAVA passeando pelo corredor do terceiro andar, enveredando-se em cada canto com
máquinas de venda de guloseimas e em cada recanto das lavanderias enquanto aguardava por Alfonso.
Impossível saber por que estava demorando tanto. O pensamento de que ele havia mudado de ideia e
caído fora passou pela mente de Anahi antes de ela renegá-lo. Mas Alfonso não era do tipo que recuava
em sua palavra. Ela sabia muito a respeito dele.
A porta da escadaria fechou-se pesadamente atrás dela.
Mãos fortes a abraçaram e a puxaram para encontrar um corpo rígido antes que ela tivesse a chance
de reagir.
– Você não se escondeu muito bem, srta. Portilla.
Ela prendeu a respiração.
– Talvez eu quisesse ser encontrada, dr. Herrera.
– Você queria isto agora? – murmurou ele.
– Eu mordi o lábio quando você me puxou. – A boca de Alfonso estava tão próxima à dela que os
lábios de ambos roçaram, muito levemente, enquanto ela falava.
– Peço desculpas.
– Não peça. – A pulsação dela rimbombou. – Dê um beijinho para melhorar.