Fanfic: Dancer Hot FINALIZADA | Tema: AyA, Romance e hot
Entrando no ônibus, Alfonso acomodou-se perto do motorista. Isso não o impediu de se lembrar da
pele lisa sob seus dedos apenas momentos antes. Falando nisso…
Ele girou a mão, confuso por causa de um arranhão comprido e superficial ao longo de um dedo. O
zíper da saia de Anahi provavelmente estava com algum dente torto.
Ignorando a ardência do corte, ele se entregou ao sacolejar do ônibus, pensando o tempo todo em
seu próximo lance. Teria de ser ao mesmo tempo cauteloso e ousado. Uma combinação que nunca era
fácil.
Ele sorriu. Aquilo significava que qualquer que fosse sua ideia, seria memorável, esperançosamente
de todos os jeitos certos. Todas as intenções teriam de ficar muito claras.
Alfonso não estava disposto a desistir de Anahi.
AS MÃOS de Anahi tremiam. Ela não conseguia fazê-las parar enquanto pegava a ficha do paciente que
viria às 13h30. Na segunda vez que derrubou os grampos da pasta, Anahi a fechou e colocou as mãos
no colo. Aquela… aquela… coisa com Alfonso tinha que parar. Ele não podia continuar a descontrolá-la,
a levá-la para almoçar em um refúgio emocional e depois beijá-la de forma insensata no ponto de
ônibus. No ponto de ônibus, pelo amor de Deus.
Seus dedos acariciaram seus lábios entreabertos distraidamente quando ela se lembrou do jeito como
ele a tomara, assumira a responsabilidade por ela e permitira que ela simplesmente aproveitasse o beijo.
Ele tinha gosto de bacon. A barba rala estava começando a crescer no queixo, roçando em sua pele
macia e tornando-a muito mais consciente da presença dele. As mãos dele tinham se emaranhando em
seu cabelo, reivindicando o controle até mesmo do jeito como ela inclinava a cabeça. O coração de
Anahi disparara de encontro às costelas, e a pulsação pesada se acomodara entre suas coxas com um
desejo físico indisfarçável. Ela o desejava
Ela ainda o desejava.
Alfonso a deixara carente de satisfação. E a protuberância orgulhosa em suas calças dizia que ele
também não passara incólume. Caso estivessem em algum lugar mais privado, ela provavelmente teria
dado uma de King Kong e escalado-o como se ele fosse o Empire State. Graças a Deus eles estavam em
público. Anahi não podia deixar a coisa ir mais longe e sair do controle. Ela não conseguiria se envolver
mais e manter sua sanidade. E não podia nutrir a atração feroz entre eles e deixá-lo arruinar tudo no
qual ela havia trabalhado ao longo dos anos.
– Controle-se, Portilla – sussurrou ela, estendendo a mão para a pasta.
– Com quem você está falando?
Anahi virou-se com tanta força que mandou a embalagem de grampos longe. Seu conteúdo se
espalhou pelo chão, parte caindo sob a mesa e o restante pousando suavemente sobre os sapatos de
Alfonso.
– Rebelião do material de escritório? – Ele deu um sorriso torto enquanto fechava a porta. – Esta não
me parece ser sua agilidade, Anahi. Se você pretendia jogar algo em mim, eu teria esperado algo mais
no estilo… ah, a cadeira.
– Nota mental. O chefe espera abuso físico e destruição de propriedade.
Ele riu e balançou a cabeça, abaixando-se para pegar os grampos.
– Eu verifiquei as anotações sobre nosso paciente que virá às 13h30. Ele tem alguns problemas sérios
de gestão de raiva. Está sendo cortejado por uma das gangues mais violentas de Seattle e tem um
registro impressionante de detenções. Assalto, danos ao patrimônio público, posse de arma de fogo
roubada e tráfico. Foi este último motivo que o trouxe até aqui.
Anahi pegou um bloco de papel e começou a tomar notas.
– Qual gangue?
– Deuce-8.
Ela parou abruptamente. Com olhos arregalados, se esforçou para não estremecer
– Uau.
– Sim. – Alfonso colocou os grampos da pasta perto de Anahi. Respirando fundo, ele girou a cabeça,
estalando o pescoço, antes de desabar em sua cadeira. – Nada melhor do que um batismo de fogo.
– Eu não sou batista.
Ele sorriu.
– Nem eu.
– Bem-vindo ao rebanho.
A risada dele foi profunda e sincera.
– Você me mata.
– Segunda nota mental. O chefe me instruiu a matá-lo.
– Ha. – Deslizando em sua cadeira, Alfonso cruzou as mãos sobre a barriga. – Vou arrumar a sala de
terapia. Você pode me fazer um favor?
Ela hesitou antes de responder.
– Claro.
– Nada nefasto
– Tudo bem.
– Eu quero que você tome algumas notas muito particulares. – Ele inclinou-se para frente, os braços
apoiados nos joelhos. – Enquanto eu estiver conversando com ele, quero que você esboce discretamente
todas as tatuagens que ele tiver. Vou apostar que ele tem uma boa quantidade e que nenhuma delas diz
mamãe.
– Certo. Elas vão ter significado – murmurou Anahi, rabiscando. – Pode ser que a gente tenha de
consultar um membro da unidade de gangues da polícia para descobrir o que elas significam. Ele não
vai falar. Pelo menos não de pronto. E de alguma forma duvido que haja algo disponível para o público
leigo nos guias de identificação de tatuagem amadoras. Não consigo imaginar que exista um grande
apelo para esse tipo de coisa em livrarias locais.
Alfonso estendeu a mão e tocou o joelho de Anahi gentilmente.
O calor subiu pelas pernas dela. Um gemido ficou preso na garganta. Os olhos dela foram dos dedos
para o rosto de Alfonso.
– Você está bem tranquila com isso. Isso é muito atraente.
– É o meu trabalho permanecer calma e objetiva. – Se a voz dele estava grave e sexualmente
carregada, a dela estava arfante como a de Marilyn Monroe.
Os olhos de Alfonso brilhavam, as íris azuis ficando mais intensas conforme suas pupilas se dilatavam.
Ele se acomodou na beiradinha da cadeira e cercou Anahi. Apoiando as mãos nos braços da cadeira fixa
dela, ele se inclinou e invadiu seu espaço pessoal.
– Eu estou deixando você tensa?
– Você está me deixando louca. – A confissão escapou sem sua permissão consciente.
– Louca está de bom tamanho para mim.
– Você não pode simplesmente me beijar sempre que quiser, Alfonso.
Ele arqueou uma sobrancelha.
– E se você me beijar?
– Não vai acontecer.
– E por que isso?
– O almoço foi um erro. Eu tento aprender com meus erros. Eu não vou te beijar outra vez.
A surpresa lampejou no rosto dele.
– Foi um erro?
– Sim. – A resposta dela foi tão fraca, que Anahi assentiu de modo vigoroso para deixar bem claro
para ele.
– Eu discordo.
– Por favor, não faça isso, Alfonso.
– O quê?
– Não dificulte mais ainda para eu dizer “não” para você.
O interfone tocou, e a voz da recepcionista preencheu o ambiente.
– Gavin Stills está aqui, dr. Herrera. Ele está aguardando no saguão.
– Salva pelo interfone – murmurou ele.
Autor(a): Mika
Este autor(a) escreve mais 24 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
– Desculpe-me? – perguntou a recepcionista.– Nada não. Obrigado, Mallory.A voz da mulher caiu três oitavas.– Claro. – O telefone fez um clique quando ela desligou.Anahi forçou um sorriso.– Parece que você tem uma nova admiradora.– A única admiradora que eu quero é você.– Ah, que enc ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 41
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queren_fortunato Postado em 28/01/2016 - 14:19:11
Que lindaaaaaaa adorei
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franmarmentini♥ Postado em 20/10/2015 - 11:43:05
ameiiiiiiiiiii a fic* linda ;)
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franmarmentini♥ Postado em 20/10/2015 - 11:39:14
eitaaaaaaaaaaaaaaaaa pegaaaaaaaaaaaaaaa
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debaya Postado em 14/09/2015 - 09:36:10
Tô aqui tentando parar de chorar depois desse final lindooooooooo!!!! Perfeita a fic
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Mila Puente Herrera Postado em 14/09/2015 - 01:52:54
Ownnnn q lindo *----* Amei
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debaya Postado em 11/09/2015 - 08:52:18
Eu quero, necessito, exijo um Alfonso desses pra mim!!!!!!! Estou irremediável, inegavelmente apaixonada por ele!!!!! Anahi Portilla é uma garota de mta sorte! Posta mais!!!!
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Mila Puente Herrera Postado em 11/09/2015 - 02:07:12
EU ESTOU DEFINITIVAMENTE APAIXONADA POR ESSE ALFONSO *------* Quero pra mim :3 A mãe da Anny é uma vaca :@ Postaaaaaaaaaa <3
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franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 17:08:21
OLÁAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso
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debaya Postado em 05/09/2015 - 16:23:38
Só Anahi maluca msm pra querer trocar Alfonso por Baltimore....mostra pra ela Ponchito quem ela tem q escolher de vdd! Posta mais Mika
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Mila Puente Herrera Postado em 05/09/2015 - 00:16:30
Ainnnnnn tadinha da Anny deve ter sido negligenciada pela mãe :/ Isso msm Pon não deixa ela ir embora u.u Postaaaaaaaaaa <3