Fanfic: Dancer Hot FINALIZADA | Tema: AyA, Romance e hot

– Porque eu amo o jeito como você se
encaixa nos meus braços. – Ele baixou os lábios para roçá-los nos dela enquanto falava. – Porque eu
amo o contato dos seus lábios nos meus.
Alfonso contornou a fenda dos lábios de Anahi com a língua até ela se abrir para ele. Em seguida, ele a
beijou. Totalmente. Recuando, ele passou a mão livre pelo cabelo dela e o segurou, obrigando-a a
continuar a olhar para ele. – Porque eu amo seu gosto.
– Isso é muito… – Ela quase engasgou – …amor.
– Sim – disse ele baixinho. – É.
Saber que ele estava caindo de amores por ela a assustava para diabo. Anahi havia concordado com
os tais nove dias porque acreditava que conseguiria enfrentá-los sem que ninguém se machucasse. Mas
será que isso era possível sabendo que Alfonso já estava tão envolvido?
O que ela havia acabado de fazer?
Alfonso QUERIA soltar um grito de triunfo… logo depois de vomitar. Ele tinha convencido Anahi a
concordar em lhe dar nove dias, e ele estava totalmente voltado a aproveitar ao máximo cada segundo
para demonstrar o quanto ela poderia ser amada. Era esta última questão que estava lhe causando ânsia
de vômito. Amor. Alfonso havia sido louco por ela durante anos, mas amor? Isso levava tempo,
intimidade, coisa que eles não tinham. O máximo que ele podia fazer era aprumá-los no rumo certo e
ter esperanças de que Anahi reconhecesse isto.
Guiando-a de volta para a mesa, ele pegou a bolsa dela, surpreso com o peso.
– O que você tem aqui? Equipamento de hóquei?
– Mudas de roupa. É preciso muita coisa para ser uma mulher preparada para todas as ocasiões –
disse ela de maneira afetada.
– Deus sabe que isso é verdade – acrescentou Cass, escorregando na cadeira ao lado de Anahi e
deslizando um copo de bebida na mesa para ela. – Imaginei que você fosse querer isto.
Alfonso ficou observando as emoções brincando no rosto de Anahi antes de ela responder.
– Obrigada. Eu, hum, não bebo.
– Desculpe. – Cass puxou a bebida para si e olhou o copo, franzindo a testa. – É um drinque tipo
frozen, o que significa que tenho que beber este e o meu. – Ela olhou para cima, sorrindo. – A menos
que Levi queira.
– Você está louca? – questionou ele, indignado. – Se eu beber esta coisa de mulherzinha, vão nascer
peitos em mim.
– Pense, cara – disse Eric com um sorriso perverso. – Você ia poder ficar em casa e brincar com seu
próprio par em vez de ter que encontrar um novo todas as noites.
Levi jogou o limão de sua bebida em Eric e sorriu.
– É, mas eu gosto de brincar com outras partes de uma mulher também. Então eu dispenso.
– Tudo bem. – Cass suspirou antes de bebericar um longo gole no canudinho, sugando uma boa
dose de seu daiquiri. – Ah! Ai, que droga! Dor de cabeça por causa do gelo!
Todos riram quando ela agarrou a cabeça e alternou entre xingamentos e gargalhadas.
A banda da noite estava se preparando, afinando os instrumentos e sincronizando o sistema de som
para evitar aquele agudo do retorno que fazia as pessoas berrarem reclamações. Eles se saíram bem na
primeira tarefa, mas falharam na última, de longe.
Alfonso pôs um braço em volta dos ombros de Anahi, puxando-a.
– Quem está tocando hoje à noite? – perguntou ela enquanto se aconchegava ao lado dele.
Alfonso esfregou o nariz e tentou não rir.
– O letreiro no quadro-negro da porta dizia que era algo como Humping Monkeys.
– Humpday Monkeys, seu idiota. – Levi virou o restinho de sua bebida. – Transados, como em
legais, inovadores. Como é que você pode ser o mais inteligente da turma se não sabe nem ler?
– Calma aí, gorilão – rebateu Anahi. – Ele é psicólogo, não zoólogo.