Fanfic: Dancer Hot FINALIZADA | Tema: AyA, Romance e hot

– EU NÃO consigo respirar – protestou Anahi, firmando-se na parte baixa das costas de Alfonso para se
erguer.
– Caramba, mulher. Rins. Um homem tem rins.
– Bem, coloque-me no chão.
– Não. – Ele se reposicionou, colocando mais pressão nos quadris dela, e não na parte macia da
barriga. – Eu prefiro urinar sangue.
– Que bela imagem. – Anahi ficou observando o bumbum de Alfonso flexionar enquanto ele
caminhava, tentando não pensar nas pessoas que ficaram olhando quando eles passaram. Um
pensamento malicioso tomou a mente dela. Firmando-se nos quadris, ela arqueou as costas e cravou os
dedos nas laterais da cintura de Alfonso.
– Opa!
Ele pulou, parando bruscamente e se contorcendo para livrar-se das mãos dela.
– Pare com isso, Anahi! – gritou ele, rindo.
– Ovários, Alfonso. Uma mulher tem ovários.
Ele continuou a carregá-la pelo estacionamento. O ar frio pesado por causa da névoa cercou Anahi,
passando dedos invisíveis ao redor de sua cintura, onde a blusa tinha se levantado e exposto a pele. Ela
estremeceu.
– O carro de Cass deve estar por aqui. Procure por uma caminhonete escura com um adesivo que diz
Preservações.
– Só consigo ver seu bumbum. Não me interprete mal… é uma bela vista. Mas esta posição me deixa
bastante inútil no que diz respeito a ajudar você a encontrar o carro, a menos que você esteja se
afastando dele.
Alfonso bufou, ajeitando Anahi e enganchando casualmente um braço por trás de seus joelhos e o
outro ao redor dos ombros.
Algo decididamente feminino vibrou dentro dela por ter sido manipulada com tanta facilidade. Meu
Deus, ela era tão mulherzinha às vezes.
– Ali. – Alfonso remexeu-se apenas o suficiente para abrir a caminhonete usando o controle do alarme.
– Ela não mencionou que tinha comprado uma caminhonete nova.
– Muito bom, embora um Audi A8-S faça mais meu tipo.
– Uma garota fã de importados atrás do meu coração. – Ele sorriu, ajeitando-a de novo, desta vez
para abrir a porta e pousá-la cuidadosamente no banco, com as pernas voltadas para fora. Alfonso a
aguardou se acomodar antes de se encaixar com delicadeza entre suas coxas.
Aturdida, Anahi olhou para o rosto dele.
– O que estamos fazendo aqui?
Pontas de dedos ásperas passaram pelo seu pescoço e pousaram em seu peito, captando os
batimentos cardíacos irregulares.
– Nada.
– É evidente que nossas definições de nada são diferentes. – Anahi recostou-se no banco do
passageiro. – Que trabalheira para se cobrar um beijo.
– Na verdade, não. – Ele deu de ombros, ombros largos que estavam bloqueando momentaneamente
a luz do poste. – Além disso, eu estou poupando o beijo.
Ela ergueu a guarda.
– Por quê?
– Quanto ceticismo, Anahi. Só estou economizando.
– Então por que essa coisa toda de me carregar para fora do bar?
– Isso te incomodou?
– Não. – A confissão provou-se mais difícil do que deveria.
– Por que não?
– Acho que toda mulher quer se sentir um pouco feminina de vez em quando, e homens fortes
fazem isso com a gente. – Ela afastou o cabelo e combateu um arrepio.