Fanfics Brasil - Capítulo Único - Entorpecido High By The Beach

Fanfic: High By The Beach | Tema: Cavaleiros do Zodíaco


Capítulo: Capítulo Único - Entorpecido

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O ir e vir das ondas do mar que chocavam-se imprudentes contra as rochas da arrebentação causavam um ecoar característico daquele tipo de localidade costeira que adentrava seus ouvidos o relaxando; fazendo-o esquecer por alguns instantes o barulho da música brega e melancólica que seus amigos haviam escolhido para ser a trilha daquela data tão especial. 


Virou mais uma vez a garrafa de Cerveja que tinha em mãos, sentindo o líquido âmbar escorrer pela goela, o deixando ainda mais aéreo do que ele mesmo poderia se julgar naquele momento. Já era a quarta ou quinta garrafa de cerveja que ele entornava rapidamente, e o efeito do álcool se acumulando em suas veias o estava entorpecendo lentamente. 


- Feliz Aniversário, Aioria. - um grito inesperado, acompanhado por um abraço igualmente de surpresa o fez saltar levemente da cadeira em que estava sentado. Milo o apertava por trás, pondo o seu queixo sobre a cabeça recheada de fios loiros do amigo, e com isso, desencadeando uma série de gargalhadas e deboches vindo dos outros. 


- Valeu, Milo, pela milésima vez hoje, muito Obrigado. - respondeu o leonino, sorrindo e assentindo diante de todos os copos que lhe foram erguidos naquele momento. 


Estava com seus melhores amigos em uma casa de praia alugada por Saori, como uma espécie de presente de Aniversário antecipado, aonde ele e os demais Cavaleiros de Ouro haviam se prontificado à curtir o Fim de Semana, usando o aniversário dele como o pretexto ideal. 


Todos já estavam meio aéreos devido a quantidade de álcool que estavam tomando. Saga havia lembrado de comprar quantidades generosas de Cerveja, que foram sendo consumidas como água por aqueles três dias em que se hospedavam ali. 


Naquele momento, já perto das 16h do Domingo, o real dia da data em que Aioria ficava mais velho, a maior parte de seus colegas encontravam-se sentados em duas mesas na varanda térrea do Casarão. Bebidas que em sua maior parte se resumiam a cervejas, assim como alguns petiscos como Batatas Fritas e Pedaços da Carne assada do Churrasco feito mais cedo pela manhã enfeitavam as mesas.  


Aldebaran e Kanon eram de longe os mais alterados, pois foram os que mais haviam bebido naquele dia e nos dias anteriores. O Gêmeo mais novo já começava a falar erroneamente, fazendo Saga que estava somente um pouco mais sóbrio se irritar com ele por cada comentário sem sentido proferido. A Famosa `Conversa de Bêbado`. Aldebaran começava a cantar alto as músicas de `Fim de Relacionamento` que tocavam nas Caixas de Som que estavam próximas deles, ligadas à um Som Estéreo trazido por Shura, enquanto que Mu pedia ao amigo que se controlasse, tentando parecer o mais natural possível. 


Aioria observava tudo aquilo sem muito interesse, pois achava desnecessária a atitude de Mu de tentar se passar por amigo do Grandalhão, sendo que todos os presentes já sabiam da real relação que eles tinham.  


Shura continuava próximo a Churrasqueira, pois além de ser o responsável por abastecer as mesas, o local aonde se encontrava lhe dava uma visão privilegiada de certo Pisciano que tentava pegar um bronze se valendo dos últimos raios de Sol que aquela tarde já nublada lhe oferecia. 


Máscara da Morte, por outro lado, já havia caído em sono profundo desde o almoço. O Canceriano havia bebido demais, e aparentemente não havia resistido ao teor alto do álcool dentro de si. O Homem estava praticamente jogado de qualquer jeito do outro lado da varanda, com o corpo deitado no chão frio e duro de cimento sem nem ao menos se importar com alguma coisa tendo em vista seu estado de inconsciência. 


Milo ria, conversava, tentava descontrair o máximo possível com todos, principalmente com Camus, um dos que menos havia tocado na comida e na bebida, e que encarava o escorpiano com certa repreensão pelas atitudes sempre exageradas, embora Milo se esforçasse para agrada-lo, sempre lhe oferecendo algo ou lhe dando beijos. 


Aioria, por sua vez, procurava ignorar tudo aquilo. Pois embora fosse o Aniversariante do Dia, sua presença era mais do que ignorada, sendo lembrada apenas de relance por Milo em algum de seus gracejos. 


E mesmo com todo o barulho que se fazia presente tão próximo dele, o cansaço acumulado daquele fim de semana, aliado ao álcool que já nublava seus sentidos faziam o leonino abafar naturalmente em sua mente todo aquele ruído, focando-se somente no barulho do mar que lhe parecia a melhor coisa a ser ouvida naquela hora. 


Permaneceu ali, quase absorto de tudo durante mais algum tempo, até que as pálpebras começaram a pesar e o sono lhe convidava para os braços calorosos de sua cama. 


Levantou-se então, sendo observado e questionado por alguns, e apesar da dificuldade que teve diante dos convites para que permanecesse e dos questionamentos, ele conseguiu sair de perto da balburdia que seus companheiros armaram para si e chamaram de Comemoração.  


Entrou dentro da casa e caminhou rumo às escadas do Segundo andar, não deixando de olhar para o Bolo confeitado que Afrodite e Shaka haviam preparado para ele pela manhã. Era realmente bonito, e a noite, seria totalmente devorado por todos. Mas isso ficaria para depois... 


Por hora, queria apenas `tirar um ronco`, pois seu corpo clamava por isso. Chegou ao andar de cima e foi em direção ao seu quarto. Tomou somente mais um gole da bebida que ainda carregava e então abriu a porta, tendo uma visão que lhe foi bastante surpreendente. 


Shaka estava deitado na cama de casal que andou dividindo com o irmão durante a estadia naquela casa. O Virginiano o encarava de forma intensa, com um brilho insinuador e convidativo no olhar. Estava usando somente um roupão de banho, e a forma como se despunha a deitar-se entre aqueles lençóis, deixavam suas torneadas pernas à mostra até perto do ventre, assim como as madeixas loiras esparramadas pelos travesseiros e panos. 


Aioria engoliu a seco com aquela visão. Sentindo-se logo mais um tanto desnorteado com uma pontada que sentiu na cabeça. Levou as mãos até a testa, apertando forte aquela região, tentando se convencer que o via diante de si era apenas uma peça que lhe estava sendo pregada por sua mente em prol da bebida. 


Ergueu o semblante novamente diante do loiro, e um sorriso debochado e sedutor agora encontrava-se nos lábios do virginiano. Uma das mãos de Shaka serpenteava a pele clara exposta de suas coxas lentamente, enquanto que com outra, ele tateava seu próprio tórax, abrindo mais o traje de banho e expondo os músculos bem delineados, mas sem exageros. O Cinto de tecido felpudo que fechava o roupão começava a afrouxar conforme os momentos do Indiano tornavam-se mais intensos, e ele fazia isso nem retirar o olhar da figura ainda confusa de Aioria. 


O Leonino vislumbrava a cena em total deleite e concentração. Ele ainda não conseguia acreditar no que seus olhos viam. O Homem à quem sempre desejou – Sim, porque Aioria sempre sentiu desejos e sentimentos por Shaka, sentimentos esses que ninguém além de seu próprio irmão já foi capaz de despertar em si. Porém nunca havia tido coragem de se declarar para o outro, principalmente porque não tinha certeza do que sentia, pois estava dividido entre ele e Aioros. - insinuando-se para si daquela forma tão erótica e deleitosa. Os olhos do leonino ganhavam agora um brilho de luxúria e Sensualidade tão típica de pessoas de seu signo, embora a expressão dele se mantivesse séria. 


Não resistindo ao que se apresentava diante de si, Aioria deu mais alguns passos em direção ao leito da cama. Estava inexpressivo, ainda questionando-se interiormente se estava tendo alucinações, e se caso fosse, que elas não parassem...  


Ouviu então uma forte pancada atrás de si, como se porta do quarto houvesse se fechado num estrondo, e ao mirar assustado para trás, pôde se surpreender ainda mais ao ver seu irmão Aioros encostado na mesma, agora fechada. 


A Mão do Sagitariano dirigiu-se até a fechadura, aonde rodou a chave e a trancou. Aioria parecia confuso com aquilo, pois não esperava que Aioros estivesse ali, principalmente com Shaka estando de uma forma tão atípica. O que estava ocorrendo ali que ele ainda não havia se tocado?! 


- Irmão, mas o que você... - tentou perguntar, um tanto confuso com aquela situação, mas o olhar predador e o sorriso devasso no semblante do mais velho o desconcertaram por aqueles rápidos segundos. 


Os olhos verdes do Castanho o miravam com a mesma intensidade luxuriosa com que ele encarava Shaka instantes atrás. Aioria engoliu a seco quando percebeu que o outro mapeava despudoradamente seu corpo de forma lascívia e sentiu-se quente com aquilo. Seu rosto se ruborizou, e o efeito do álcool ainda à lhe percorrer o corpo no sangue o deixavam ainda mais cabreiro com a situação, mesmo que estivesse à sentir lentamente o despertar de sua excitação, que a cada segundo avolumava o contorno de seu membro na bermuda que usava. 


Aioros então moveu-se, caminhando em sua direção, enquanto um riso levemente mais alto de Shaka se fez ouvir. Aioria engoliu a seco, pois estava se sentindo extremamente desconfortável e excitado com aquilo. Será que estava sonhando?! Será que aquilo tudo era realmente uma alucinação. Os dois homens que sempre amou e desejou estavam se mostrando serem bastante receptivos naquele momento, mas o loiro ainda não conseguia entender à qual recepção seria essa... 


Como já era costume de ver Aioros nos dias anteriores naquela casa, o maior não usava camiseta, apenas uma bermuda escura jeans assim como a sua, e o volume em seu ventre já lhe era bem notável estufando o tecido grosso. 


Aioria virou-se para Shaka, que ainda permanecia sedutor e devorável estendido naquela cama, e depois voltou-se ao outro, não entendendo ainda o que estava acontecendo... 


- Ta legal, eu quero uma explicação... - fez-se ouvir. Deixando que a voz embargada pela bebida deixasse seu timbre mais cansado. - O que está havendo aqui?! - perguntou sério, porém, ainda excitado com a maneira como aqueles dois estavam agindo. 


Aioros sorriu, levando a mão de encontro a dele e retirando dela a garrafa quase seca de cerveja. Levou-a até um cesto de lixo próximo ao banheiro e a jogou lá. 


Shaka levantou-se e ajeitou-se melhor na cama, ficando sentado com as pernas cruzadas na beirada. As mãos ainda se apoiavam no macio colchão e seu sorriso provocante não diminuíra. 


O Leonino o fitava curioso, tomando novamente em seu olhar o brilho de desejo que lhe aquecia por dentro ao ver Shaka daquele jeito, tão à vontade. 


Sentiu então os braços fortes do irmão lhe envolverem a cintura e o puxarem para junto de si. As costas dele esbararam no tórax torneado e musculoso do mais velho, enquanto suas nádegas foram de encontro à ereção já formada que Aioros sustentava. Um Gemido curto e contido emergiu de seus lábios, enquanto ele já sentia a respiração se alterar... 


- O que está acontecendo aqui, você pergunta?! - volveu Aioros, lambendo a pele arrepiada do pescoço largo do caçula. - Acontece que eu e Shaka sabemos a verdade Aioria. - declarou, apertando o membro meio-bomba do loiro com uma das mãos, enquanto a outra passeava pelo abdômen dele por dentro da camisa. 


- O quê?! Mas que verdade?! - volveu o leonino, fechando os olhos e gemendo diante da massagem que o castanho dava em seu membro e testículos. 


- Aioros e eu sabemos que você gosta da gente. Digo, de nós dois. - respondeu Shaka, fazendo-o abrir os olhos levemente, enquanto encarava a expressão de puro erotismo em seu rosto. - E como você é covarde demais para se decidir entre um de nós, conversamos nos últimos dias e resolvemos te dar um presente de aniversário que você não vai esquecer... - declarou, levando as mãos até as coxas fortes do loiro maior e as acariciando sensualmente. 


Aioria somente gemeu com o toque, enquanto sentia as mordidas e lambidas do irmão em sua nuca, assim como o rebolar torturante que seu membro duro fazia em sua bunda. 


O loiro aniversariante finalmente havia entendido as pretensões de seu irmão e do indiano. Sim, não era alucinação, era um sonho que estava se tornando realidade, e de uma forma que ele jamais conseguiria imaginar que teria. 


Aioros abandonou o toque em seu membro, deixando que Shaka se encarregasse daquilo. O falo de Aioria já estava totalmente duro, e apontava para a esquerda em sua bermuda já não mais tão confortável. 


As mãos de Aioros agora variam seu tórax erguendo a camiseta e expondo os gominhos definidos de seu tanquinho. 


Os beijos do castanho continuavam, passando pela pele da nuca rumo à orelha, onde ele mordeu levemente, sugando aquela parte sensível do corpo do irmão. Aioria arfava e movia seu corpo de encontro à ereção alheia e Aioros intensificava seu respirar, enfatizando como era bom a sensação. Foi da orelha para a bochecha e num virar rápido e afoito do leonino, os lábios se encontraram, com dois beijos breves a princípio e logo mais, as bocas quentes e úmidas começaram a se devorar e brigar por controle. Era uma sensação diferente para ambos, pois o beijo era viril, intenso, sem pudores, e as línguas queimavam no calor da paixão que ali se fazia nascer. 


Shaka, por sua vez, mordiscava e lambia o contorno da jeba ereta de Aioria por cima do tecido grosso do jeans, a língua do budista já deixava o tecido mais escuro por onde a saliva umedecia o local. 


Desabotoou o cinto de Aioria, o folgando para logo em seguida abrir a bermuda e descer o zíper, revelando o tecido saltado do membro teso ali contido. A Cueca parecia pequena para abrigar aquele pedaço de carne que emanava um grande calor, deixando o loiro cada vez mais constrangido com o que fazia. Mas, ele já havia conversado demais com Aioros, e mesmo não querendo admitir, também sentia uma forte atração por Aioria, além do que, era um pouco tarde para voltar atrás naquele momento. 


A Bermuda simplesmente caiu os pés do leonino assim que Shaka a soltou, e a cabeça do pênis já se fazia ver, lustrosa e brilhante querendo sair pelo cós da cueca. A língua dele a tocou levemente, fazendo o leonino soltar um grunhido em meio ao beijo quente de Aioros. 


Shaka desceu o tecido até a metade das coxas de Aioria, deixando que a jeba do loiro saltasse diante de si, dura e imponente, emanando virilidade em seu formato tentador e em sua circunferência privilegiada. 


Os olhos do indiano faiscavam diante da glande de cor lilás acinzentada ainda coberta parcialmente pelo prepúcio com uma pequena gota de pré-gozo que se formava no orifício. As veias saltavam indicando a corrente de sangue que ali passava e uma leve inclinação da mesma para cima a tornavam um instrumento de puro deleite e prazer. Shaka a envolveu com a mão, sentindo sua força, grossura, seu calor que aquecia a pele muito mais fria dele. Um calafrio bom percorreu o corpo do virginiano que já apontava sua própria ereção à escapar pelo tecido do roupão. 


A língua quente e molhada dele percorreu da base do mastro com curtos, porém notáveis pentelhos pela extensão de veias que haviam em todo o corpo daquele pênis. Fez isso lentamente, aproveitando o sabor e textura da pele rígida da região. 


Aioria não pode evitar de não morder o lábio de Aioros diante da sensação, e cessando o beijo por um instante os dois fitavam o virginiano que os encarou totalmente dominado pelo desejo. Em outra ocasião, um brilho tão erótico e carnal jamais poderia ser visto nas íris azuladas de Shaka, mas o loiro havia se deixado tomar pelos prazeres mundanos e se entregava com ímpeto aos mesmos. 


Shaka arregaçou lentamente o prepúcio do leonino, passando sua língua pela ponta de sua glande, sentindo o gosto salgado e forte daquela única gota de pré-gozo, para em seguida envolvê-lo até a metade no calor do interior úmido de sua boca. 


Aioria gemeu alto e ergueu a cabeça, enquanto que Aioros aproveitou-se de uma de suas mãos afoitas e desgarradas e a levou de encontro ao seu próprio membro. 


Com a outra, o aniversariante acariciava a cabeça de Shaka aproveitando o calor úmido que o envolvia em seu falo, pois o budista o sugava lentamente, sem pressa e sem violência, aproveitando o sabor da carne que entrava a cada momento até perto de sua garganta. 


Aioros desabotoou sua própria bermuda, fazendo Aioria sentir em carne viva o seu membro em mãos, o que o fez gemer ainda mais alto. O Castanho ergueu os braços dele e retirou sua camiseta, o deixando praticamente despido, ao mesmo tempo que também retirou sua própria bermuda, deixando somente a cueca que não era empecilho para que ele continuasse com o presente do caçula. 


Voltou a ele e começou a beijar as suas costas, encaixando seu membro entre as nádegas dele e simulando uma penetração, ao mesmo tempo em que apertava e sentia a maciez da pele das ancas do irmão. Aioria movia-se no mesmo ritmo de Aioros, fazendo seu membro entrar ainda mais profundamente na boca de Shaka. 


O Loiro engasgava e salivava com intensidade pelo mastro que lhe penetrava, mas não se dava por vencido, pois deveria se empenhar para agradar aquele homem. Sentia o serpentear erótico e despudorado daquele incesto delicioso em que ele estava tendo participação, e isso só o deixava ainda mais atento e sensível para tudo. Seus sentidos estavam apurados, e Shaka entregou-se ao prazer quando não aguentou mais e começou ele mesmo a se punhetar enquanto chupava Aioria. 


Esse clima se manteve por mais um ou dois minutos, e logo, os afagos constantes de Aioros e Aioria mostravam que já estavam perto de seus clímax. Shaka parou, puxou o leonino e o jogou em cima da cama. Ato que surpreendeu Aioria, mas o fez sorrir logo em seguida. O Loiro subiu lentamente por sobre seu corpo másculo e viril, já vendo através da janela que o Sol começava a se por no horizonte, trazendo para dentro do quarto somente a iluminação alaranjada do fim daquela tarde de Domingo. 


Shaka sentou-se em cima do membro duro de Aioria e passou a movimentar-se lentamente, o que deixou o leonino em êxtase, fazendo-o levar os braços para trás da cabeça e se concentrar apenas no momento. 


Aioros veio logo mais, abraçando Shaka por atrás, fazendo-o sentir o que Aioria sentia à pouco e tocando seu falo ereto, manipulando-o. 


O Aniversariante estava em completo estado de satisfação e plenitude. Aioria jamais imaginaria que Aioros faria algo assim, ou mesmo que ele teria argumentos para convencer o certinho e praticamente `Santo` do Shaka a se entregar de tal forma. Quando aquilo acabasse, - o que ele torcia para não ser tão cedo. - iria perguntar ao Irmão que feitos ele fez para conseguir tal coisa.  


No entanto, ter tanto o mais velho, quanto o Virginiano em seus lençóis, era bem mais do que ele esperava ou mesmo julgava merecer, e aquele sem dúvida estava sendo o melhor presente que já havia recebido... 


Aioros prontamente arrancou fora os trajes de Shaka, o deixando totalmente nu, e agora Aioria poderia vislumbrar a beleza do budista completamente exposta para si. Posicionou Shaka de quatro ainda em cima do caçula, e prontamente, lhe deu uma palmada forte na nádega, o que arrancou um suspiro brusco vindo do virginiano. 


Ambos moveram-se em direção ao leonino e para a surpresa de Aioria, que não sabia para quem olhar, os três dividiram um beijo triplo que mais parecia uma briga afoita de línguas pela posse de um espaço tão curto. 


As mãos de Aioria movimentavam os dois membros dos amantes, enquanto Aioros acariciava suas bolas e Shaka o masturbava. Foram descendo pelo corpo bronzeado e altivo do leonino, onde cada um atacou um mamilo. Shaka o direito e Aioros o esquerdo. Chupavam, lambiam, mordiam e sugavam com impetuosidade, o que fazia o aniversariante enlouquecer de tesão e se contorcer entre os lençóis. E se Aioria achava que aquilo era o suficiente, o urro de tesão que deu ao ver tanto o irmão como o virginiano dividirem seu mastro ereto entre lambidas e chupadas foi algo que talvez tivesse sido ouvido lá em baixo, mesmo com a música alta ainda à tocar no térreo. 


Shaka subia com a língua pelo falo do loiro e Aioros seguia o mesmo caminho, chegando a se beijarem com a glande do outro em meio às suas bocas. A Sensação era indescritível, e Aioria sentia que estava no paraíso. O Mais velho e o indiano se posicionaram melhor, enquanto agora partiam para o escroto do leonino, puxando levemente com os dentes e sugando as bocas desenvolvidas dentro do saco de pele enrugada. Aioria segurou o membro de seu irmão e finalmente o pôs na boca, sentindo enfim a rigidez, o calor e o sabor forte que o Sagitariano tinha. Com a outra mão, masturbava Shaka, numa espécie de 69 inovador que eles se viravam para fazer acontecer em meio àquela king size, que estava ficando pequena tamanho o prazer que ali era tido. 


Do pênis ao saco de Aioros, a língua de Aioria era indomável e insaciável. Logo, Shaka era quem estava recebendo o calor da boca do maior em seu falo, e ambos permaneciam a se deliciarem com o gosto do aniversariante. 


A Curiosidade no entanto atinou ainda mais no loiro, e a língua dele caminhou rumo à entrada do Virginiano, abrindo assim as nádegas de Shaka e Vendo aquele orifício rosado tão convidativo que se contraía a cada segundo. Aioria não pensou duas vezes, e com maestria, levou sua língua a tocar aquele botão. Shaka parou a sucção em seu membro para gemer alto, e Aioros acordou de seu transe para ver o que havia.  


Ambos olharam para o leonino e o viram se esbaldar em meio as nádegas de Shaka. O Loiro gemia alto, descompassado e ritmado, não conseguia mais se concentrar em nada, pois a sensação da língua do outro que lhe atingia tão intimamente, aliado a barba cerrada que se fazia roçar na pele clara e das palmadas violentas do leonino o deixavam sem ação, que não a de aproveitar esse prazer desmedido. 


Aioros gostou da Ideia, e abandonando um pouco o pênis de Aioria que agora dava contrações de tesão em puro riste, ele desceu pelas coxas do irmão, mordendo, lambendo e provando do sabor diferente que o suor da pele trazia para aquela parte do corpo, ergueu as pernas de Aioria enquanto Shaka posicionava-se melhor, praticamente sentando no rosto do loiro maior para continuar sendo deglutido da pecaminosa e prazerosa forma que estava. 


Aioros encontrou as nádegas do caçula novamente, abrindo-as e se deparando com alguns pelos, nada que o fizesse desistir do que realmente queria. Mordeu aquela parte sensível e afundou o rosto em meio aqueles pelos para provar do botão de seu irmão. 


O leonino agora gemia em meio ao degustar de Shaka, pois sentia em si o que estava fazendo no loiro. O Suor escorria pelas peles, a baba já lubrificava as entradas, e os gemidos antes independentes, agora ocorriam de forma sincronizada, com todos eles se entregando ao prazer que viviam. 


Um dedo de Aioros lambuzado com sua saliva foi de encontro à entrada do irmão, e esperando o momento certo da contração alarga-lo levemente, ele o penetrou, o fazendo urrar, mesmo que de forma abafada pelo serviço que executava no outro loiro. 


Os longos e lisos cabelos dourados de Shaka já grudavam em suas costas devido a transpiração extrema que lhe ocorria, mas ele não conseguia parar, desceu mais seu corpo sobre o de Aioria e abocanhou a jeba do leonino novamente, passando a suga-la com força e tenacidade, assim como o próprio já começava a colocar seus dedos grossos e intrusos no seu interior... 


Aioros, já mais adiantado, alargava o interior do outro com dois e as vezes três dedos, sempre cuspindo naquela região para maximizar a lubrificação. 


Não demorou muito e já estava tudo pronto. Shaka, por baixo de Aioria, sentiu o leão o pincelar a entrada com seu falo ereto, e num acenar de cabeça acompanhado de um sorriso maldoso, ele sentiu o membro de Aioria se enterrar dentro de si a ponto de fazê-lo urrar de tesão, juntamente acompanhado do próprio Aioria, que fazia caras e bocas ao adentrar seu tão desejado virginiano. A Respiração dele era forte e descontrolada, e Shaka sentia o bafejar rente à sua bochecha na medida em que o envolvia com suas pernas para fazê-lo penetrá-lo ainda mais profundamente. Somente quando sentiu a pélvis do outro rente à sua bunda, foi que se deu por contente ao notar que Aioria estava por completo dentro de si. 


Logo, foi a vez de Aioros, que posicionou-se atrás do irmão. O Sagitariano deu uma última cuspida na mão, com a qual lubrificou a entrada já exposta do caçula e logo mais alisou o seu próprio membro, o deixando lustroso de sua própria Saliva. Posicionou a glande rente ao esfíncter e na primeira contração, forçou a entrada do seu falo no interior do irmão. 


Aioria urrou de dor e tesão, assim como Shaka que sentia o peso de dois homens enormes sobre si lhe esmagando, e consequentemente fazendo Aioria se enterrar ainda mais em si. O Castanho beijava a nuca do mais novo, pedindo serenamente entre suspiros e afagos por calma e paciência, enquanto que Shaka o beijava ternamente, tentando acalmar o leonino para o bem de todos. 


Passado o tempo necessário, Aioros pediu para todos se moverem em conjunto, e assim se sucedeu àquela transa tripla que os unia, que os tornavam um só para com o prazer.  


Todos moviam-se ao mesmo tempo, Aioros enterrando-se em estocadas firmes e violentas dentro de Aioria e o loiro por sua vez dilacerando as entranhas de Shaka com a mesma violência e impetuosidade. 


Gemidos, urros, o som da cama sacolejando violentamente a ponto de fazer imaginar que não aguentaria o peso sobre ela e os movimentos ali exercidos. 


Aioria estava vivendo seu paraíso, sendo devorado pelo irmão, e devorando o homem que sempre quis ter abaixo de si gemendo e gritando como ele estava agora. Era realmente inacreditável, e mesmo com a sensação de ter seu pênis quase esmagado pelas paredes apertadas de Shaka e sentir seu ânus em ardor puro pelo compulsivo esfolar vindo de Aioros, a felicidade era algo estampado em cada sorriso, gemido, afago, urro, e expressão de pura luxúria que lhe estampava o rosto, e não somente dele, mas de seus dois amantes também... 


Hora se engalfinhavam e moviam-se lentamente, sentido o Sexo se fazer devagar e gostoso e também a rigidez e proteção uns dos outros; hora quase se matavam e quebravam a cama tamanha a ferocidade de seus momentos, e foi em meio à isso, que Shaka não aguantou mais com seu falo em brasa à ser massageado pelo tanque de Aioria contra sua pele e acabou por ejacular muito em sua barriga, peitoral e também nas do leonino. O Loiro sentiu o calor da ejaculação do outro e não aguentou, derramando-se em uma quantidade incrível dentro do virginiano. Foram jatos e mais jatos de gala espessa e pegajosa que reduziram a sensação de ardência no interior já esfolado do budista. 


Aioros também não aguentou mais e inundou o interior do menor com seu esperma, igualmente quente e abundante como as duas ejaculações que os demais tiveram a pouco. 


Eles caíram de lado, saindo de cima um do outro e tirando o peso do Virginiano que finalmente pode respirar mais tranquilamente. Mesmo de lado, Aioria permanecia enterrado em Shaka, assim como Aioros nele. O Leonino beijou seu amante indiano, assim como sentiu o beijo do irmão em sua nuca, e com o último raio de Sol que sumia no horizonte pela janela, a visão deles escureceram e o sono veio de imediato naquele momento. 


Acordaram horas mais tarde, com o som de batidas na porta e a voz de Milo que os chamava insistente. A Música continuava alta, e pelo visto, as cantigas bregas haviam sumido e dado lugar à batidas eletrônicas que muito lembravam uma balada. 


Tanto Aioros, assim como Aioria e Shaka se levantaram lentamente, sentindo as reações positivas e negativas do pós Sexo. Principalmente quando fora feito com tanta selvageria e ainda à três. Para Aioria era levemente pior, pois a bebida cobrava seu preço e o deixava com a cabeça latejando. 


Aioros saiu de dentro dele e o beijou, puxando seu queixo para si e deliciando-se de forma lenta com os lábios carnudos dele. 


- Esse foi seu presente de Aniversário, espero que tenha gostado. - sussurrou baixo, beijando novamente os lábios do outro. 


- Eu adorei. - comentou Aioria, retribuindo o beijo. 


Viraram-se para Shaka que ainda apertava a região no alto no nariz próximo as sobrancelhas tentando se recompor do Sexo, e logo o Virginiano se viu capturado pelos braços de Aioria que o beijou. 


Retribuindo o beijo, o loiro enlaçou o pescoço do outro, e ao se apartarem, um selinho breve fora compartilhado com Aioros. 


- Foi tudo incrível, eu adorei... - disse Aioria, olhando do irmão para o indiano. 


- Que bom que gostou meu Amor, fizemos por você. - declarou o loiro, fazendo Aioria sorrir e o encarar de forma incrédula. 


- Meu Amor, é?! Olha que eu me acostumo! - volveu Aioria, dando mais um selinho em Shaka antes que ele se levantasse da cama totalmente nu e sujo de sua própria secreção e saísse em direção ao banheiro. 


- Não sei vocês, mas eu vou tomar um banho antes que Milo volte para nos chamar de novo. - piscou para ele e entrou no recinto que ficava dentro do quarto. 


- Eu não acredito nisso, Aioros. Como você conseguiu convencer ele?! Como vocês sabiam o que eu sentia?! Eu nunca falei nada pra ninguém, pois sempre imaginei que vocês dois me detestariam se eu contasse. - declarou Aioria, recebendo o maior em seus braços e deixando que ele o beijasse novamente. 


 - É incrível como você nos subestimou, né?! Eu sou seu irmão, e sempre sei o que há de errado com você e o que você sente. Acha que eu nunca te peguei me olhando com `certos olhares`?! - perguntou de forma serena, beijando a testa do leonino abaixo de si. - Shaka é seu melhor amigo, pelo menos eu posso dizer assim, já que entre todos, e com exceção de mim mesmo, é o que você mais conversa e puxa assunto, e mesmo com todas as vezes que ele te ignorou e não te deu bola, você continuou insistindo. Somente alguém que `gosta` de verdade consegue aguentar tanto. - declarou por fim, voltando a provar dos lábios carnudos de Aioria, enquanto seus ouvidos agora também eram agraciados pelo som do Chuveiro ligado. 


- Agora eu estou envergonhado por saber que vocês sabiam... - disse sorrindo, mas realmente encabulado. 


- Relaxa, o bom é que te fizemos feliz. - volveu o castanho. 


- É, mas como você convenceu o Shaka?! - perguntou curioso. 


Aioros sorriu malicioso e ponderou por alguns instantes, como se estivesse lembrando de algo. 


- Bem, Shaka e eu nos enquadramos na mesma situação. Ambos também sentíamos o mesmo por você, mas não conseguíamos corresponder por medo de estarmos errados ou por comodismo de esperar que você viesse... E como convenci ele, bem... Tenho meus métodos. - piscou para o menor. - Digamos que... Ensaiamos a performance à dois antes de vir aqui pra te presentar, pois esse presente tinha que estar perfeito. - comentou sorrindo, divertindo-se da expressão de incredulidade do outro. 


- Eu não acredito, meu próprio irmão e o cara que eu estava gostando. - disse mais para si mesmo do que para o outro. 


- Sem grilo, ok?! Eu sei que é difícil imaginar o Shaka, `O Shaka`, - repetiu. - fazendo tais coisas, mas... É a Vida! Agora que tal a gente ir se juntar a ele no banheiro, hein?! - perguntou maroto, recebendo uma confirmação igualmente maldosa do outro. 


Desceram após o banho e a troca de roupas. Receberam olhares um tanto questionadores e desconfiados daqueles que ainda estavam presentes, pois alguns já haviam apagado, mas Camus, Milo, Afrodite, Shura e Mu estavam ainda de pé, e todos cantaram parabéns para Aioria naquele dia, antes de atacarem o bolo feito pelo virginiano e o pisciano. 


Aquele fora sem dúvidas um final de semana memorável, e para Aioria, obviamente, o mais inesquecível dos aniversários. 


FIM



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Autor(a): archer_beafowl

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