Fanfic: Reencontrando o Amor - Herroni | Tema: Herroni, MyP, Maite e Poncho

Capítulo 1

Sou uma pessoa feliz, um cara sortudo, eu acho, na verdade para ser sincero eu tenho certeza. Moro em uma fazenda luxuosa, pertíssimo da cidade de Chapel Hill, uma cidade pequena, mas que tem tudo que uma pessoa necessita.

Apesar de não ter conhecido meus pais fui criado por minha Tia Elisabeth, a qual devo muito, muito mesmo. Ela não tem filhos, por problemas de saúde, então me criou como tal. A família Hoffman não é muito grande e tão pouco unida, por isso vim morar aqui com minha Tia com apenas 5 anos de idade, aqui cresci e fui criado.

A fazenda é da Família Foster o Pai de Arnold, esposo de minha Tia e conseguintemente meu Tio foi o fundador e por esse motivo há quatro casas na fazenda. A primeira que é de Bolton Foster o fundador do lugar, Ana Mary esposa do mesmo e ambos moram com dois filhos mais novos os quais não são casados, a do meio, cujo é minha namorada; Sophia Foster de 30 anos e o mais novo Taylor Foster de 15 anos. A segunda casa é da minha Tia, o qual mora somente ela e o marido a terceira é dos pais de Bolton, um casal de idosos, porém muito saudáveis e a ultima é a minha, mais conhecida como: “A Casa do Lago”, pois fica de fato no lago, planada e ela é quase toda revestida ao vidro, eu mesmo quem a fiz no papel, sempre quis ter uma casa assim. Moro aqui por ser muito considerado pela família Foster e por trabalhar para Bolton, cuido dos animais de sua fazenda, já que sou formado em Medicina veterinária e futuramente irá vir trabalhar comigo uma agrônoma, iremos ser uma dupla perfeita, eu cuido dos animais e ela das plantas e um pouco deles também. Não trabalho somente com animais, faço trabalho braçal também, na verdade sou o “faz tudo” do lugar, mas não ligo o salário é bom, tenho moradia e sou como da família.

Namoro Sophia há 5 anos, sempre fui apaixonado por ela, só que um dia ela foi estudar moda em New York e voltou somente 7 anos depois e foi aí que tudo começou.E é por isso que acho que tenho sorte na vida...

Fecho a porta de minha casa e abro a porta da camionete ano 1988 vermelha Chevrolet – a qual não é minha, é exclusivo para o trabalho, mas sou autorizado a usá-la sempre – ligo o motor que logo ronca. Estou indo buscar Sophia, iremos sair hoje. Ela não sabe, mas irei pedi-la em casamento. Estou muito nervoso e ansioso, mas sei que tudo vai acabar bem. Afinal nos amamos. 

Só paro quando estou enfrente a casa dela, as luzes estão acesas. Saio da camionete fechando a porta com força em seguida, já que a mesma está estragada. Na enorme varanda está Bolton lendo um livro, a me ver ergue o olhar e sorri de modo caloroso.

— Como vai garoto?

Rio. — Até parece que não nos vimos no final da tarde, mas tudo bem. Estou bem e o senhor? — Adentro a varanda e me sento ao seu lado no banco de maneira pura.

— Bem também. Hoje o dia foi cansativo, mas produtivo. — Responde suspirando.

A família Foster é muito conhecida na cidade e na região, pois são donos de uma enorme fabrica de doces. — Você e Sophia vão sair?

— Sim. — Sorrio. — Vamos ao um restaurante. — Comento olhando o horizonte escuro a minha frente.

— Não poderia ter um namorado melhor para minha pequena. — Diz satisfeito.

— Obrigado Sr. Foster, eu não poderia ter uma namorada e sogro melhor.

— Bajule mesmo! — Toca meu ombro e juntos, caímos na risada.

— Posso saber o que os amores de minha vida estão dizendo? — Sophia chega com seu ar alegre como sempre.

Ela é linda. Acho que foi uma das coisas que me chamou atenção. Ela não é muito alta, mas é linda. Tem os cabelos louros que quase chegam a ser brancos, olhos verdes, corpo esbelto, sorriso cativante, mas como pessoa as vezes deixa a desejar, porém não quero entrar nesse assunto.

— Falando sobre a mulher mais linda e exuberante do pedaço. O que mais seria? — Levanto-me com um sorriso nos lábios e a cumprimento com um selinho.

— Que bom. Vamos? — Sorri.

Envolvo-a em meus braços e aplico um beijo em sua testa. — A hora que a Senhorita quiser. — Sorrio e dou uma piscadela.

— Então, agora! — Separa-se de mim indo até seu pai. — Até mais tarde papai. — Aplica um beijo na bochecha do mesmo.

— Até mais! Divirtam-se, crianças! — Grita ele, pois já estamos ao lado da caminhonete.

Sophia r/ola os olhos em desdém. — Acha que somos crianças ainda.

Rio. — Entre. — Abro a porta e assim ela entra.

[...]

O jantar está indo perfeitamente bem. Não estou nervoso, estou calmo e Sophia está descontraída e entusiasmada com nosso momento juntos. Então tomo coragem e pego no bolso de minha calça jeans a caixinha com as alianças.

— Sô, esse jantar foi tramado por mim por um móvito especial. — Começo a dizer com a caixinha em mãos debaixo da mesa. A mesma passa a fitar-me com atenção está com o cenho levemente franzido. — Você sabe que eu te amo e que estamos há 5 anos namorando. — Rio com nervosismo e então ergo a caixa por cima da mesa e a abro. — Quer ser minha esposa?

Sua boca se abre, mas não fica assim por muito tempo. Seus olhos verdes ficam em um tom estranho. — Alfonso, eu não aceito ser sua esposa, alias, não quero dar esse passo e ser for para dar prefiro terminar tudo.

Maneio minha cabeça levemente, sem ação. — Como... como assim? Eu não entendi... — Murmuro transtornado guardando a caixinha em meu bolso novamente.

— Meu Deus! Você é muito parado, acho que já falei isso, não? — Questiona ela sem elevar a voz. — Você quer o quê? Que ficamos juntos, que eu more com você naquela caixinha, que passemos a vida toda naquele fim de mundo? Não quero! Já deixei isso bem claro. Aceito me casar com você se sairmos de lá.

Passo a mão em meu rosto e suspiro. — Sabe muito bem que cresci lá, você não passou sua adolescência lá, mas eu sim. Gosto de lá. Meu trabalho é lá, minha Tia que é como se fosse minha mãe está lá. Seus pais estão lá, Sophia! — Exclamo incrédulo.

— Mas eu quero mais Alfonso!

Bufo. — Pensei que o seu “mais” fosse eu!

— Olha, — Se coloca de pé. — é melhor terminarmos. Você é muito parado, alem do mais, eu te amo, mas olha como está agora.

Franzo o cenho. — O que tem de errado comigo? — Olho para mim mesmo.

— Ai meu Deus! Como assim? — Ri irônica. —Olhe a roupa que você está, uma calça jeans surrada, botas, camisa velha, chapéu de caipira... Não estamos no Texas!

— Lá vem você com essas idiotices! — Altero-me colocando-me de pé e todos no restaurante me olham.

— E também no dia que vem me pedir em casamento me trás nesse “moquifo”? Por favor, né? — Pega sua bolsa, se vira e sai batendo o pé com força, seu salto faz um enorme barulho ao se chocar com o chão.

Meus olhos começam a arder. Maneio a cabeça em negativa, deixo o dinheiro que pague as despesas e saio de lá sendo seguido por vários olhares curiosos.

Ao invés de pegar minha camionete vou até a praia que é perto de onde estou. Fico ali beira mar, pego a caixinha preta e a jogo ao mar na esperança que a dor vá embora como ela foi.

Obrigada por comentarem Chaverroni e Taynara *---* Capítulo dedicado a vcs!