Fanfics Brasil - Reencontrando o Amor - Capítulo 4 Reencontrando o Amor - Herroni

Fanfic: Reencontrando o Amor - Herroni | Tema: Herroni, MyP, Maite e Poncho


Capítulo: Reencontrando o Amor - Capítulo 4

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Capítulo 4




 


Entro no meu carro boba. Esse homem é um Deus grego! E tão simpático e educado. Céus, isso é raro, muito raro.


Alfonso... O nome combina com ele. Muito lindo, muito atraente e olha que não sou de ficar assim por um garoto, se bem que acho que ele é bem mais velho que eu, não pode ser chamado de garoto.


Ele é alto, ombros largos, apesar de que não deu para ver muito com a roupa que ele estava vestindo. Cabelos negros desgrenhados e revoltos, olhos cor indefinida, ainda não sei se é verde ou um castanho claro, nariz bem feito e pontiagudo, sorriso lindo, porém mesmo que não estivesse sorrido, a boca dele é linda. Aquela roupa que ele estava usando o deixava ainda mais lindo, calça jeans surrada e velha, camiseta branca e por cima uma camisa xadrez vermelha e preta e na cabeça um boné virado para trás. Sua roupa estava tona suja e molhada, mas isso não o deixava feio, ao contrario.


Por fim chegamos à fazenda, não é longe, na verdade é muito perto da cidade. Paramos enfrente a uma enorme casa. Ele sai de sua camionete e eu faço o mesmo.


 — Aqui é a casa do chefe. — Anuncia descontraído. — Vou ver se ele está ali para falar sobre você.


Assinto.


Alfonso então some para dentro da casa e eu fico ali esperando, até que ele volta com um homem maduro, deve ter uns 65 anos.


— Olha só! Que bom que chegou. — Ele me sauda com um sorriso. — Bolton Foster. — Se apresenta erguendo a mão.


— Maite Perroni. — Sorrio da mesma maneira.


— Quantas horas de viajem?


— Nossa, muitas. — Respondo rindo.


— De onde é? — Alfonso pergunta interessado.


— Seattle. — Respondo.


— Caramba! Muito longe! — Diz espantado.


— É sim. — Rio.


— Bom, o importante é que veio, Maite. — Bolton diz. — Você ficara hospedada na casa do Poncho. Tudo bem para vocês?


O mesmo da de ombros. — Por mim tudo bem.


— Claro. Tudo certo. — Falo.


Sr. Foster então sorri satisfeito.


Meu Deus, irei mesmo dividir a mesma casa com esse homem? Não sei se tenho força suficientes, alem do mais mal o conheço, será mesmo prudente?


— Alfonso poderá lhe guiar Srta. Perroni, lhe ajudar em tudo que for preciso. — Bolton diz a mim de maneira amável.


— Claro, com certeza. — O mesmo concorda e ao mirá-lo ele sorri de canto.


Jesus! Ou ele é muito amável ou está me dando mole, embora acredite que seja a primeira opção.


— Ele é como se fosse da família. É um rapaz de ouro, gosta de ajudar muito o próximo e por isso acho que está em ótimas mãos. Agora tenho que resolver uns assuntos de trabalho. Estale ela, Poncho, por favor! — Ele sorri para nós dois e entra em sua casa.


— Caramba, ele te colocou em um pedestal. — Rio.


Alfonso maneia a cabeça. — Pois é, mas não liga não. Vem, vou te mostrar sua nova casa. — Caminha na direção do meu carro. — Pode abrir o porta-malas para pegar as suas bagagens?


— Posso. — Vou até ele. — Mas para quê? — Franzo o cenho.


— Bom, é que vai ter que deixar seu carro aqui. Não tem garagem na minha casa, minha camionete é velha, por isso fica o dia todo no sol, mas seu carro é novo. Coloque ele na garagem dos Foster, não tem grilo. — Sorri para mim e dá uma piscadela desmontando-me por completo.


— Claro, er... — Gaguejo e me odeio por isso. — Pronto. — Anuncio depois de abrir o porta-malas com as chaves.


— Então é de Seattle? — Comenta ele pegando minhas duas malas. — Cidade grande, hein? — Ri.


— Sim, muito grande. — Concordo. — Deixa que eu levo a mochila. — Pego a mesma e fecho o porta-malas.  Ele vai até sua camionete e coloca minhas coisas na traseira.


— Pode guardar seu carro. Vou ficar esperando.


Assinto. — Tá bom. — Suspiro, estou me sentindo uma criança perto desse cara e jamais me senti assim, nem quando era de fato uma criança.


Entro no meu CIVIC e o estaciono entre uma camionete do ano e um Cintroen prata, saio do meu carro e aciono o alarme. Alfonso está a minha espera encostado em sua Chevrolet vermelha desgastada pelo sol e velha pelo tempo.


— Entra aí. — Diz abrindo a porta para mim.


Fico mortificada. Além de bonito, atraente, simpático, educado também é cavaleiro? Uau!


Entro e ele fecha a porta com força. O automóvel é conservado por dentro e logo percebe-se que Alfonso cuida muito bem dela. Logo meus pensamentos são interrompidos com ele entrando, e novamente fecha a porta com força, só que agora a do seu lado.


— Essas portas são um caso sério. — Ri e dá a partida fazendo o motor roncar.


Rio. — Percebi.


Começamos a nos movimentar, Alfonso dá a ré e entramos em seguida em uma estrada de terra com coqueiros dos dois lados. O sol quase não existe mais e o céu está ficando cor púrpura. Passamos por uma casa enorme e muito linda, por sinal.


— Essa casa é da minha Tia. — Diz ele de repente.


Miro-o e nossos olhares se encontram, e aí percebo que eles são de uma cor quase azul, só que é mais pata cor de chumbo. Em seguida ele volta a dar atenção à estrada diante de si.


— Seu sobrenome não é Foster, é da família deles? — Comento tentando saber mais sobre ele.


— Não, na verdade minha Tia é casada com o filho do dono. — Explica com um sorriso gentil no rosto, parece que ele jamais sai dali e penso, será que ele faz isso com todo mundo? É somente sua maneira de ser? — Mas moro aqui desde meus 5 anos de idade, então acabo sendo da família.


Assinto. — Claro.


Paramos enfrente a uma casa quase toda revestida por vidros. Achei ela linda, além de ser planada em um lago igualmente maravilhoso. Alfonso desce e antes que ele venha abrir a porta do meu lado o faço, descendo também.


— Sua casa é linda, Alfonso. — Declaro deslumbrada.


— Obrigado. — Agradece ele parando ao meu lado. Agora estamos juntos vendo o por do sol, que é muito mais lindo daqui visto do horizonte do enorme lago sem fim. — Mas pode me chamar somente de Poncho, Mai. Vamos passar muito tempo do dia juntos. Então amigos? — Sorri maroto.


— Claro, tem toda razão. — Sorrio de volta. — Amigos. — Apertamos as mãos em forma de cumprimento.


Sua mão toca a minha e é pela segunda vez desde que o conheci, sua mão é calejada e quente. Seu toque é gentil e me faz imaginar coisas que não podem ser.


Droga Maite, o que está acontecendo com você mulher?


Ele então vai até a camionete para pegar minhas coisas, mas eu não. Eu continuo ali admirando a cena até que o sol desaparece completamente.


 — O que acha de jantarmos fora? — Pergunta a mim com minhas bagagens em mãos. — Deve estar cansada e eu admito que estou também. Então, que tal comermos fora? É bom que conheça alguns pontos da cidade. — Sugere entusiasmado.


— Isso é perfeito. Por mim tudo bem. Ah, não se incomode com isso. — Tento pegar minhas coisas de suas mãos, mas é inútil.


— Não esquenta Mai. Deixa comigo. — Ele se diverte e então desisto. Poncho abre a porta com as chaves e acende a luz da cozinha, a casa é pequena simples, modesta, mas tem seu charme. Não é bagunçada e os moveis não são velhos.


— Seja bem vinda a sua nova casa! — Diz ele fechando a porta atrás de si depois que entro. — Não fique de cerimônia, aqui é sua casa. Você não está como visita e nem como hospede, ok? É sua casa, Mai, assim como é minha também. Não tenha vergonha. — Me dá um sorriso caloroso.


A cozinha é grande e arejada, nela há a porta que entramos e outra maior do outro lado do cômodo e uma mesa redonda no centro. Sem divisórias e nem parede há a sala com dois sofás, TV de plasma e uma lareira embaixo na mesma. A estante é de pedra e o lugar da televisão é embutido, bem elegante e original. No centro há um tapete, parece ser de urso pardo.


— Não se preocupe, esse tapete é uma imitação. Sou veterinário e sou plenamente contra isso. — Ele avisa como se lesse minha mente.


Apenas sorrio.


Diante de nós há duas portas lado a lado fechadas.


— Há dois quartos e ambos têm suíte. Aquele é o meu. — ele aponta para a porta direita. — E aquele fica sendo o seu. — Abre a porta do outro. — Os dois são camas de casal, bem espaçosa e macia. Não se preocupe. — Dá uma risada e coloca minhas coisas sobre a cama.


O quarto é bem espaçoso, organizado e limpo. Gostei dele, na verdade gostei da casa toda.


— Ali é o banheiro. — Abre a porta do mesmo. — Tem chuveiro, lavatório, banheiro, enfim. Tem muitas opções. — Suspira e coça a nuca. — Fique a vontade, ok? Não precisa de pressa. Pode tomar banho sem correria.


— Obrigada. — Sorrio grata.


Poncho então se vira e sai fechando a porta em seguida, sem fazer barulho. Suspiro e olho ao meu redor. Que rumos tomaram minha vida? Não estou reclamando, ao contrario, gostei muito da minha nova vida.  É uma nova etapa. Virei a pagina e não quero retornar a anterior, jamais. Sorrio e vou até minhas malas pegar uma roupa para sair.


 


[...]


 


Cerca de meia hora depois saio do meu quarto pronta. Estou vestida com um vestido simples, nada demais. Ele é leve e de cor flamingo e sapatilhas brancas. Meus cabelos estão soltos e estou usando uma maquiagem leve. Pode parecer nada demais, porem comparado as roupas que eu usava antes estou parecendo uma modelo.


Ao abrir a porta deparo com Alfonso no sofá assistindo televisão, a me ver ele desliga e se coloca de pé.


— Então, vamos? — Ele está vestido com uma calça jeans preta e camiseta cinza, seus sapatos são pretos e sociais, ele está simples, assim como eu. Porém está mais do que lindo, agora sem o boné enfiado na cabeça constado a cor de seus cabelos, cor negros lindo demais. Com essa camiseta que mostra mais seus braços vejo seus músculos e percebo que seus ombros são ainda mais largos do que aparentava.


— Vamos... Claro. — Respondo meio avoada em tamanha beleza.


— Antes quero te mostrar uma coisa. — Seus olhos brilham, posso ver o entusiasmado ali presente. — Vem. — Ergue uma de suas mãos e em seu rosto mantém um dos seus sorrisos mais lindos que presenciei.


Ofego e aceito o contato. Sua mão segura a minha e seus dedos longos acariciam a palma da mesma. Então Ben guia-me até a outra saída da cozinha, ele abre a porta de vidro que é maior do que o normal e vamos para um lugar, tipo uma varanda, o piso é todo a madeira e embaixo de nós há água e mais água.


— Nossa... — Murmuro atônica com a vista diante de mim, o reflexo da lua na água. — Que vista. — Sorrio boba.


Ele ri ao meu lado e solta minha mão. — Precisa ver o sol nascer, como é lindo.


Apoio minhas mãos no corrimão a minha frente feito à madeira e não consigo parar de olhar a paisagem diante de mim.


— Você quem planejou essa casa?


— Foi sim. Eu quem a desenhei no papel e aí contratei um pessoal de confiança para construir.


— Boa estrutura e original, não só por fora como por dentro também. — Falo boba.


— Obrigado. Acho que eu poderia ser arquiteto, então? — Diz descontraído.


— Olha, arrisco, viu. — Caio na risada.


— E você poderia ser modelo. — Solta ele e o miro, ao fazer isso percebo que saiu sem querer.


Coro. — Quem sabe.


O que ele quis dizer com isso? Que me acha atraente? Nem fique pensando muito nisso, Maite. Foco.


— Pronta para a diversão? — Muda de assunto.


— Claro, sempre estou. Vamos lá!


 


 


Obrigada pelos comentários meninas! 



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Autor(a): ♥Su_Herroni♥

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 19



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  • crisjhessi Postado em 22/01/2016 - 15:53:02

    continuaaaaaaaaaaaaaaaaaa............. May apaixonou

  • mylene_herroni Postado em 27/08/2015 - 20:47:52

    Continuaaa May já estar caidinha por ele! ♡

  • chaverronis2forever Postado em 27/08/2015 - 16:42:57

    Cooontonuua já ta rolando um climinha

  • Gisele Beorlegui Postado em 25/08/2015 - 01:59:48

    Ai, tõ amando. Leitora nova o/ Já senti um climinha, aí...

  • jessytavares Postado em 25/08/2015 - 01:53:40

    Herroni morando junto e saindo para se divertir, isso é perfeito. É lindo "ver" esses dois se conhecendo e sentindo atração um pelo outro. CONTINUAAAAAAA isso aqui esta maravilhoso

  • suenosurreal Postado em 22/08/2015 - 20:19:27

    Ainda bem que o Afonso deu um passa fora na sophia. Agora a bonita botou a mão na consciência e viu o que perdeu, já era querida seu tempo passou. Afonso deu uma bela reparada na Mai hein? Kkkkk continua plissss <3

  • chaverronis2forever Postado em 19/08/2015 - 22:59:07

    Cooontinuuua ainda bem que o Alfonso deu o fora nessa Sophia ameei o encontro

  • mylene_herroni Postado em 19/08/2015 - 22:39:33

    Ahhh continuaaa amei o fora do poncho na sophia kkkk vem feito! #Encontro finalmente rsrs também amei!posta mais.

  • mimprincess Postado em 19/08/2015 - 13:32:27

    Continuaaa

  • Carol_Perroni Postado em 19/08/2015 - 00:14:17

    Ahhhh CONTINUAAAAA, você para na melhor parte.... <3


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