Fanfic: Momentos - Continuação de A Cegueira | Tema: RBD

Dulce correu para alcançar Christian e segurou-o pelos braços – “Sério?”
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Balancei minha cabeça para a cena... eles conseguiam ser duas criançonas as vezes.. Terminei meus sapatos e levantei empurrando-os pra fora do quarto e pra dentro do elevador.
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Ao chegarmos no lobby eu vi a única pessoa que eu queria ver: Anny. Andei em sua direção e enlacei sua cintura com meus braços tirando-a do chão. Ela deu risadinhas e correu os dedos pelo meu cabelo e pescoço – “Oi...”
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“Olá...” – sussurrei de volta. Lentamente coloquei-a de volta no chão e colei nossas testas.
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Ouvi um barulho de alguém limpando a garganta para chamar atenção e eu me virei automaticamente para ver quem era. “Bom te ver de novo, Alfonso.”
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“Bom te ver novamente, Henrique” – falei oferecendo minha mão para um aperto amigável, que ele aceitou de bom gosto com um sorriso no rosto.
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Depois de alguns minutos e uma boa conversa a expressão de Henrique mudou - “Olá, Marichello.”

O bom foi que meus pais decidiram aparecer no mesmo instante – “Todos prontos para comer?” – meu pai perguntou batendo palmas.
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Decidimos ir ao Copeland’s Cheese Cake Bistrô antes de irmos ao cinema. O caminho até o Bistrô não era longo mas ninguém falou nada durante todo percurso. Marichello sentou-se de um lado da limusine de cara emburrada e braços cruzados a altura do peito com seu namorado ao lado. Uma expressão nada feliz pela atitude da esposa eu podia dizer. Ninguém conseguiu se sentir a vontade.
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Ao chegarmos, nossa mesa para onze pessoas já reservada nos aguardava. Com duas garrafas de champanhe. E eu não esperaria nada menor de meus pais.
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A iluminação do restaurante estava meio baixa e eu não conseguia ler o cardápio. Joguei-o de lado e bufei
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“O que houve?” – Any sussurrou
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“Não consigo ler. As letras estão muito pequenas e não está claro o suficiente. Não que importe, me tomaria no mínimo um mês pra entender metade do cardápio...” – falei empurrando o cardápio e abusando do sarcasmo.
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“Alfonso, por favor. Eu mal consigo ler também. Se você reparar bem, todos na mesa estão com o cardápio bem próximo do rosto para conseguir enxergar. A iluminação não está ajudando. Não fique assim. Você sabe que as coisas não acontecerão da noite para o dia.” – ela falou enquanto passava os dedos na minha mão.