Fanfic: Momentos - Continuação de A Cegueira | Tema: RBD

Anahí

Porra, por que tem que ser eu quem acaba com a venda nos olhos? Depois de um banho rápido, eu estava me vestindo quando Alfonso se aproximou por trás e amarrou uma venda nos meus olhos. Eu reclamei querendo arrumar minhas coisas, mas ele disse que tudo estava sob controle e que se algo estivesse faltando ele simplesmente compraria outro. Frustrante no mínimo.

Quando o carro que nos levaria ao aeroporto chegou - pude dizer pelo barulho - Alfonso colocou algo nos meus ouvidos. Reclamei alto, o que não valeu de nada já que nem pude ouvir o que ele falou de volta. Cer-te-za que era alguma gracinha. Ele me ajudou a descer as escadas e a entrar no carro.

Não tenho certeza de quanto tempo ficamos no carro apesar de não ter parecido ser muito. Ele me ajudou a sair e me levou para dentro. O ar gelado bateu na minha pele causando calafrios. Nós andamos um pouco e paramos. Andamos mais uma vez e paramos de novo. Eu já estava ficando nervosa. Eu sabia que estava no aeroporto, porque ele estava fazendo tanto para manter a surpresa?

Alfonso me pegou no colo do nada e eu me segurei no pescoço dele enquanto ele passava um braço por trás do meu joelho. Dois segundos depois ele me deitou em um lugar macio. Eu queria arrancar a venda e o fone da minha cabeça, mas Alfonso segurou meus braços sobre a mesma. Eu odeio surpresas.

Ele começou a beijar meu pescoço caminhando para o meu colo. Minhas pernas enlaçaram sua cintura puxando-o para perto de mim.

Eu não precisava abrir os olhos para saber que ele estava fazendo biquinho. Respirei fundo – “Tudo bem... Eu estou louca para conhecer a Europa mesmo...”

E ele me beijou de novo. E eu podia sentir o sorriso nos lábios dele. As mãos explorando minha barriga, levantando minha blusa lentamente. O beijo foi lento, a língua dele massageava a minha delicadamente. Gemi sem vergonha nos lábios dele, o aperto das minhas pernas nele se intensificando. As mãos dele subiram e ele tirou a venda do meu rosto e jogou-a de lado.

Eu estava tão ocupada beijando-o que nem notei onde estava. As mãos voltaram a levantar minha blusa e a massagear minha barriga. Quando eu precisei tomar ar virei o rosto, dando melhor acesso para os beijos que trilhavam meu pescoço e gemi alto mais uma vez. Tentando controlar a minha voz eu falei – “Meu Deus, você está cada dia melhor...”

“É mesmo...?”

“Hmmrmm. Eu só gostaria de saber onde estamos”

Ele riu – “No Horseshoe, eu reservei a melhor suíte deles. Achei que uma semana só para nós seria uma ótima ideia. E nós vivemos aqui por quase um ano, mas não conhecemos muita coisa de Shreveport. Eu planejei algumas coisas...” – ele falou se apoiando nos cotovelos olhando pra mim, brincando com o meu cabelo.

“Espero que não sejam muitos esses planos. Eu quero fazer umas coisas” – falei sorrindo

“Hmm, acredite, eu também tenho uns planos que não podem ser realizados em público” – ele sorriu de volta. Ele mais uma vez deitou sobre mim e me beijou.

Eu já podia dizer que essa semana ia ser muito agradável.