Fanfic: Momentos - Continuação de A Cegueira | Tema: RBD

Me aproximei mais dele e pressionei meus lábios contra os seus. "Alfonso, você escolhe a data e eu vou estar lá num vestido branco."

Ele riu alto contra a minha boca, a felicidade refletindo nos olhos dele. Ele me abraçou apertando e passando seu nariz pelo meu pescoço. "Você quer mesmo isso?"

"Sim."

"Isso é tudo que eu mais quero ouvir." - Seu sorriso aumentou significativamente.

Sorri docemente pra ele brincando com os fios de seu cabelo. "Você tem uma data em mente?"

"Eu estava pensando em Junho."

"Antes ou depois do seu aniversário?" Perguntei.

"Antes. Tudo bem?”, ele perguntou suavemente, meio que esperando que eu ficasse zangada com isso.

"Você acha que podemos arrumar tudo até lá?" Perguntei curiosa.

"Nós dois não queremos uma coisa muito grande. Você tem minha mãe, Maite e Dul pra te ajudar. Podemos contar nossas ideias a elas. Na verdade tudo que precisamos é encontrar um lugar, um juiz, e achar nossas roupas pra isso. E se não tiver muitos convidados, podemos simplesmente ir a um restaurante depois," ele disse o que estava pensando em voz alta.

"Eu gostei dessa ideia", falei sinceramente. "Poderíamos arrumar um bolo também."

"Any, você tem certeza?" Ele me perguntou sério. Eu assenti lentamente e me inclinei para beijar seus lábios. Suas mãos passaram pelos meus cabelos cuidadosamente, torcendo as mechas entre seus dedos. "Eu estava pensando em outra coisa..."

"No que?"

"A primeira vez que nós... Quer dizer, não é bem a primeira, mas eu estava pensando ... " Ele corou num tom de rosa suave. Ele ficava tão bonitinho daquele jeito.

"Você quer nossa primeira vez pós-cirurgia seja depois do casamento?" Eu concluí. Ele assentiu, mordendo o lábio.

"Eu entendo se você não quiser. Mas eu quero que essa noite seja perfeita.""Alfonso, por mim tudo bem. De qualquer jeito nós vamos estar ocupados demais daqui pra frente. Mas, será que você vai consegui manter essa mão-boba longe de mim?" Eu provoquei dando um tapinha em seu peito.

"Bem, isso aí eu não vou garantir.". Ele segurou firme minha cintura rolou por cima de mim com seus joelhos em cada lado das minhas coxas. "Eu nunca vou conseguir deixar de te tocar."

"Certo, mas se você não parar agora, nós não vamos mais conseguir parar." eu disse suspirando. Me ergui um pouquinho e beijei seus lábios levemente. "Quando vamos pedir ajuda a sua mãe?"