Fanfic: Luxúria AyA | Tema: [ADAPTADO] #HOT
Anahi Portilla soube que era ele no exato momento em que viu a corpulenta figura irromper no estacionamento em frente ao Museu de Arte Asiática em uma clássica Ducati, a motocicleta impecável, preta e cromada. Alfonso Herrera, o homem que ela viera entrevistar. Famoso por seus talentos e bem conhecido como dominante sexual no ambiente de submissão e sadomasoquismo da cidade de Seattle, nos Estados Unidos.
Não era a jaqueta de couro negro que lhe conferia aquele ar de distanciamento. Nem seu tamanho. Mas a atitude corajosa e de absoluta confiança que ostentou ao parar a moto, acelerando o motor antes de desligá-lo. E a forma como ele, tirando o capacete, passou a perna sobre o replandescente tanque, como se fosse um cowboy desmontando de um garanhão. Tinha uma aura de poder absoluto, que ela conseguia sentir mesmo a vários metros de distância, como uma brisa suave soprando em seu corpo.
Sem o capacete, Alfonso Herrera era melhor ainda. Cabelos escuros – quase negros – e ligeiramente encaracolados, pairando um pouco acima da gola da jaqueta. Um forte perfil, que poderia ter sido talhado em mármore.
Anahi permaneceu ao lado de seu carro, a porta ainda aberta, as chaves esquecidas na mão. Por que seu coração estava disparando? Era incapaz de afastar os olhos dos encantadores movimentos das grandes mãos dele enquanto descançava as luvas de couro e afivelava o capacete no assento da moto.
Ela ainda estava observando-o quando seus olhares se cruzaram. Penetrantes olhos azuis de um brilho intenso e que a conheciam. E sabiam que estava atenta a seus movimentos. Pela primeira vez depois de adulta, Anahi se sentiu completamente atrapalhada.
Se ao menos sua pulsação se acalmasse, maldição!
Este é um encontro profissional.
Sim, mas o fato não parecia impedir nem um pouco sua reação diante daquele homem. Ela teria de se recompor antes de falar com ele. Estava ali para aprender. Para fazer pesquisa. Jennifer, a mulher submissa com quem conversara via internet na semana anterior, disse-lhe para falar com Alfonso Herrera, mas esqueceu de mencionar tanta beleza.
Alfonso Herrera era um homem que deveria vir acompanhado de um alerta de perigo.
Ele sorriu – um surpreendente raio de cintilantes dentes muito alvos, com a exuberante linha da boca se destacando no rosto totalmente másculo, enquadrada por um cavanhaque preto que o deixava com cara de mau. Ela gostava daquele ar malévolo. Um calor se espalhou por seu abdome como fogo líquido.
Agora ele se movimentava em sua direção. Seus joelhos tremeram.
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Ele se aproximou mais, até que parou do outro lado do sedã Audi branco. – Pressinto que você é a mulher que eu vim conhecer. Voz profunda, modulada e surpreendentemente suave. Sensual. Ela só conseguiu assentir com a cabeça. Os lábios dele se contorceram diante do persistente silêncio. – An ...
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