Fanfics Brasil - Luxúria - 12 Luxúria AyA

Fanfic: Luxúria AyA | Tema: [ADAPTADO] #HOT


Capítulo: Luxúria - 12

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O alarme disparou, e Alec, cegamente, deu-lhe um tapa, virando-se para cima. Havia dormido de bruços e acordou com uma dolorosa ereção porque estava pressionado contra o colchão. E o rosto de Anahi em sua mente. E em seu corpo.


 


Dormira excitado e despertou pior. Tentou se acalmar, porém seu pênis latejava de desejo. Em sua mente, via longos cabelos loiros e âmbar brilhando à luz do sol, caindo sobre aqueles ombros estreitos. Um par de frios olhos cinzentos que pareciam guardar algum mistério, algo que ela mantinha em segredo para ele, que não só queria, mas precisava saber. Aquela pele pálida como marfim polido. A delicada linha da clavícula, no limite de seu suéter e, um pouco mais embaixo, a curva dos seios, perfeitos. Na noite anterior, pegara no sono bem tarde imaginando como eles seriam e que tal seria tê-los em suas mãos. O gosto daquela mulher sob sua língua. E sentir suas longas pernas enroscadas na cintura quando ele estivesse transando com ela, sua vagina quente e receptiva...


Gemeu.


– Caralho.


Livrando-se dos cobertores, do lençol, ele se masturbou; os dedos curvados deslizando sobre seu pênis rígido. Como seria ter aqueles lascivos lábios vermelhos envolvendo-o inteiramente, a língua dela serpenteando sobre a cabeça de seu pênis?Arfando, ele esfregou com mais força, seus quadris em vaivém, indo e voltando na direção de seu punho. A boca daquela mulher devia ser úmida, quente, mas não tanto como sua vagina. Ele ia abrir suas coxas magras, entrar nela, forte, sem parar.


Anahi...


Os olhos dela iriam revirar; seus lábios se abrindo, o corpo tremendo quando ela gozasse, a vagina pressionando, tremendamente apertada. Ele se arqueou, dando estocadas, passando a ponta dos dedos sobre a cabeça do pênis inchada. Podia sentir o prazer crescendo em seu corpo, o pênis pulsando.


Anahi...


Sim, bastaria dar uns tapas em seu lindo traseiro, depois enfiar nela. Para fazê-la gozar.


Anahi!


O orgasmo veio, forte, o prazer correndo quente em suas veias, fazendo-o tremer. Ele continuou a esfregar, a ordenhar seu pênis até a última gota de sêmen. A cada gemido de prazer, tentava fazer com que seu desejo por Anahi se esvaísse.


Não funcionou. Ele sabia que não ia adiantar.


Nada ia funcionar, exceto vê-la, tocá-la. Dominá-la. E dominar aquela mulher não seria nada fácil. Mas ele talvez pudesse dominar-se, recuperar algum autocontrole.


Olhou para baixo, balançando a cabeça ao ver a gosma pegajosa sobre a barriga. Tinha de fazer de novo. Ainda estava tentando respirar normalmente, certo de que teria de esperar um pouco para ficar duro novamente. Mas ele a tinha bem ali, sob seu corpo, arranhava sua pele, fazia com que gozasse com suas mãos, sua língua...


Seu pênis se contorceu e ele ficou surpreso ao sentir que se enchia de sangue e crescia mais uma vez. 


Levantou-se, andou pelo chão aconchegante de madeira do quarto. O dia estava amanhecendo, lá fora uma luminosidade cinzenta filtrada pelas janelas. O ar estava frio ao tocar sua pele, mas por dentro ele estava ardendo. Cheio de desejo. Querendo mais.


No banheiro, entrou no grande chuveiro, azulejado em tons de cobre, marrom e bronze, e abriu o jato de água quente. Em pé sob o chuveiro, ele limpou o sêmen de sua barriga. Mas o fluxo da água aquecida sobre sua pele fez com que ficasse ainda mais excitado. Pegou o chuveirinho do gancho e o apontou para seu pênis enrijecido, apoiando as costas nos frios azulejos atrás dele e fechando os olhos.


Ali estava ela de novo, seus cabelos molhados se emaranhando no dorso, sua boca lasciva em um adorável O, quando ele se ajoelhou entre suas coxas, a língua lambendo a fenda úmida, as mãos dela em seus cabelos, pressionandoo contra si mesma enquanto gemia.


Respirava com dificuldade. Ia gozar de novo. Só com a água esguichando em seu pênis e a imagem das coxas de Anahi Portilla na cabeça.


– Minha nossa!


Fez um movimento de quadril em direção à água, abaixouse e segurou seus testículos; estavam apertados de tesão. Foi o bastante. Seu corpo tremeu, os quadris sacudindo quando gozou.


Anahi... maldição!


Apoiou-se na parede atrás dele, as pernas fracas. O prazer o percorreu como um rastilho de eletricidade sobre sua pele, vindo das profundezas de seu corpo, o pênis ainda latejante. Foi recuperando o fôlego, respirando aos poucos, enquanto a água lavava seu sêmen.


Era bem ruim masturbar-se duas vezes seguidas, como um adolescente. Tive de fazer isso. Mas essa foi uma das únicas vezes, em anos, em que ele gozou apenas com... sexo.


Nenhum jogo de poder. Nenhuma escravidão. Nenhum instrumento para bater, nem couro, cordas ou algemas. Apenas Anahi em sua mente. Que diabos significava aquilo? Será que ele queria mesmo saber? Sexo era a única coisa a respeito da qual ele sempre se sentia totalmente sob controle. Mas alguma coisa naquela mulher o mantinha preso. E ele pressentia que todas as apostas estavam perdidas.


Não que ele acabaria se submetendo a ela. Mas, mesmo quando ele a tivesse de joelhos – e ia conseguir, não tinha dúvidas –, achava que seria uma transa mental, para ambos.


Que alguma coisa nele o faria entregar-se a... Anahi.


Suas entranhas se apertavam, em parte por aborrecimento, em parte pelo pânico que ele não queria admitir e em parte pelo sempre presente desejo resplandecendo em suas veias.


As coisas eram diferentes com Anahi Portilla. E, por maisque ele não quisesse admitir quanto ela o afetava, iria descobrir do que se tratava. Afinal, o que é que ela significava?


E nesse meio-tempo ele manteria as coisas sob controle, como sempre.


Maldição!



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