Fanfics Brasil - Luxúria - 5 Luxúria AyA

Fanfic: Luxúria AyA | Tema: [ADAPTADO] #HOT


Capítulo: Luxúria - 5

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Por que suas maçãs do rosto estavam esquentando? Por que ela estava tão confusa? Odiava que aquele homem surtisse tal efeito sobre ela.


– Acho que você entende o suficiente sobre esse tema para saber exatamente do que estou falando.


Ela suspirou.


– Claro que tenho uma vaga ideia do que seja a base. Uma pessoa submissa. Mas isso não tem nada a ver comigo. O que realmente faz sentido, para mim, é estar por cima, dominar. Não tenho receio de admitir que sou uma pessoa controladora.


– E é exatamente por isso que precisa mudar de perspectiva. Tem de se abrir. Renunciar a essa necessidade de controle em favor de outra pessoa capaz de assumir esse papel.


Ela estava ficando brava, mas tentava manter a linha.


– Você é muito arrogante.


– Sim, sou mesmo. Mas tenho razão. Sempre acerto em relação a esse assunto. Você tem problemas de autocontrole; posso notar pela maneira como se controla. Vejo a raiva em seus olhos. Na forma como aperta as mandíbulas. E, uma vez ou outra, provavelmente poderia administrar com sucesso ficar por cima de um homem. Ou de uma mulher. Mas isso não a faria chegar a seu anseio mais profundo, que é o da servidão. Não lhe daria o que você realmente precisa.


Ela balançou a cabeça, cerrando os dentes.


Alec novamente se inclinou por cima da mesa, segurando a mão dela. A mão dele era grande e envolvia a dela com calor e força.


– Anahi, deixe-me fazer uma proposta a você. Submeta-se a mim.


Ela tentou desvencilhar a mão, mas ele a segurou firme. Seu olhar estava mergulhado no dela, incrivelmente convincente, de um azul cintilante. 


– Tente –, ele continuou. – Sinta sua reação. Se lhe parecer que estou certo, você terá aprendido algo a seu respeito e conseguirá uma pesquisa bastante pessoal e exclusiva para seu livro. E, se eu estiver errado, bem... mesmo assim terá feito alguma investigação.


– Posso fazer essa pesquisa como alguém que domina. submisso ensinar a um dominante inexperiente. Uma vez que as endorfinas começam a bombear pelo corpo de um submisso, ele entra no subespaço, aquele na mente, em que tudo é silêncio e só o que se pode sentir é a interação entre o superior e o inferior; as sensações e os cheiros não serão suficientes para funcionar como professores, no seu caso. Talvez não aprenda tanto. Mas pode aprender de mim. Sou muito competente. – Fez um gesto com a mão livre. – Sei que estou sendo arrogante de novo. Desconsidere. O que importa é que essa é a verdade.


– Talvez.


Quem sabe fosse verdade mesmo e essa fosse a melhor maneira de aprender? O fato de sentir que tudo estava esquentando a seu redor poderia não ter nada a ver com a proximidade de Alfonso, que ainda segurava sua mão. Aquilo fazia com que ficasse molhada, por Deus do céu! Mas não passava de pura química. Não significava nada nem conferia credibilidade à argumentação dele. Estava certa de que poderia provar quanto ele se enganara.


Mordeu o lábio.


Ele estava totalmente enganado a seu respeito.


– Por quanto tempo deveríamos tentar? –, ela perguntou. 


Ele deu de ombros.


– Pelo tempo necessário. Até que você descubra o que precisa saber. Para seu livro. Para si mesma.


– Será que poderíamos tentar algo como tocar as orelhas um do outro? Só para ver como as coisas se desenrolam?


– Ah... eu sei o que vai acontecer.


– Mesmo? E o que é?


Ela estava irritada, de novo. E ele ainda segurava sua mão. Com o polegar, acariciava os nós de seus dedos, enviando uma fagulha de desejo diretamente a seu íntimo. Mas ela não lhe daria a satisfação de tentar se esquivar outra vez.


– Primeiro, você vai lutar. Terei de trabalhar muito. Conquistar sua confiança. – A voz dele era baixa, um grave murmúrio. Ela era obrigada a se inclinar para frente na tentativa de ouvi-lo. – Mas pouco a pouco vai se voltar para mim. Ficará em minhas mãos. Serei duro com você. E gentil. Ele ergueu a mão dela, roçando os lábios por toda a sua extensão, ampliando o calor que a escaldava, chocando-a.


Ela não conseguia articular as palavras. Sua mente estava em ligeiro caos.



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Alfonso liberou sua mão sobre o tampo frio da mesa, olhando-a fixamente. – É assim que vai ser, Anahi. Ela odiava o fato de estar meio tonta, confusa. Não conseguia entender o que se passava. E não queria se entregar àquilo. Ou a Alfonso Herrera. Pegou sua xícara de chá, tomou um gole. Respirando&n ...


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