Fanfic: Assassinos de Aluguel

Capítulo 3

- Isso são horas? - Ucker diz pra Chris que acabava de chegar

- Aff, parece minha mãe.

- Acho que a noite foi boa né? - Ucker sorriu ao terminar de falar

- Ô se foi. Que horas são?

- Já são duas da tarde.

- Eu preciso dormir. Não durmo desde que saí. Só vou tomar um banho antes. - entra em um corredor

- É...A noite foi boa mesmo. Menos pra mim.

- Aí cara - Chris disse voltando somente com uma toalha na cintura - Podia criar vergonha na cara e ir comprar o que tá faltando nessa casa. Não tô afim de passar o fim de semana a pão e água.

- Você é um folgado mesmo. Mas tem razão. Mais tarde eu vou no mercado. - disse olhando pra TV

-Só quero ver. - diz entrando de novo.

- Mas será possível que não tenha nada que preste nessa televisão? Ah, vou dar uma volta.

Ucker levanta do sofá e vai para seu quarto. Colocou uma roupa para sair, ajeitou os cabelos, pegou suas chaves e saiu.

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- Você saiu ontem? Aonde foi?

- Saí em função dos negócios mãe. - Dulce disse com a voz embargada

- Filha o que você tanto esconde de mim? Você não parece nada bem, e já faz tempo que você anda estranha. Tem algo que queira me contar?

- Não mãe. Eu estou bem. É impressão sua. Cadê a receita dos seus remédios. Eu vou ir comprar.

- Em cima da cômoda. - aponta para o móvel

- Eu não demoro. - pega a receita e olha pra mãe - A senhora vai ficar bem?

- Claro que vou. Vai tranqüila.

- Até mais, então.

Dulce colocou um boné e um óculos escuros e saiu de casa. Olhou para a receita. Éram muitos remédios, calmantes, remédios pra pressão e pro coração. A mãe de Dulce, Blanca, estava muito doente e tinha vários problemas.

- Se eu aceitei aquela proposta - pensando - foi por você mãe.

Foi caminhando até o mercado mais próximo de casa, como lá havia farmácia, aproveitaria e já compraria coisas que estavam em falta.

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- Me deixa em paz, eu quero ir embora! - Maite disse chorando

- Ir pra onde? Posso saber? - um velho barrigudo perguntou a ela - Vai pra casa daquele seu namoradinho que esteve aqui ontem a noite? Pensa que eu não sei?

- Eu não aguento mais essa vida que levo.

- Deixa ela ir, Carlos. Se ela não está contente aqui, problema é dela. - uma mulher magra e aparentando ser mais velha que Carlos apareceu.

- Tá louca, Luciana? E quem vai cuidar dessa casa se ela sair?

- Ah, me poupem. Eu vou embora.

Maite pegou sua mala e saiu sem nem olhar pros dois. Luciana é a mãe de Maite. Nunca gostou da filha, e por ela, se Maite fosse embora, seria um peso a menos em suas costas. Já Carlos é o padastro dela. Esse sim, Maite odiava com todas as forças. Assediava Maite, não ajudava em nada e ainda reclamava.

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- Me desculpe, não foi minha intenção. Pode pegar o lugar. - Poncho sorriu para a loira

- Muito obrigada. Eu não vou demorar, só tenho que fazer uma pesquisa aqui.

- Eu espero.

Poncho não pode deixar de olhar o que ela fazia no computador da biblioteca. Não era nada de mais. Logo arregalou os olhos quando ela abriu uma matéria em um site de fofocas sobre Derrick James, e arregalou ainda mais quando havia uma foto dele com essa loira.

A loira fechou todas as janelas depois de ler, e levantou sorrindo.

- Você que é Anahi Portillo James? - Poncho perguntou pra loira

- Eu mesma? Por quê?

- Não, é que só agora me caiu a ficha. - Anahi sorriu envergonhada - Foi um prazer.

- Digo o mesmo...

- Alfonso, mas pode me chamar de Poncho.

- Ok, Poncho. Até mais. - Anahi saiu apressadamente da biblioteca

- Estranho... - pensando - O que ela fazia num computador de biblioteca? O irmão é dono de uma empresa de software, sem dúvida nenhuma ela tem computador em casa. Putz, e em pensar que eu tô trabalhando pro irmão dela. - senta na frente do computador

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- Ahhh! - Christian berrou ao levantar da cama - Será que não tem ninguém que atenda essa porta?

A campainha tocava insistentemente, e Chris já estava sem paciência.

- Já vai! - abriu a porta e deu de cara com Maite - May, o que faz aqui?

- Chris, eu preciso da sua ajuda. - disse chorando

- Fica calma, e me conta. O que foi?

- Eu saí de casa... - o olha com cara de cachorro sem dono

- E você não tem onde ficar? É isso? - Maite assente envergonhada - Tá, acho que você pode ficar aqui. Isso se o Ucker não se importar, mas acho que não.

- Ai, obrigada! - disse pulando nos braços de Chris - Não sei o que faria sem você - o abraçou ele

- Eu também não sei o que você faria sem mim. - sorriu

- Convencido.