Fanfic: Assassinos de Aluguel

Capítulo 6

- Ah Ucker, qual é. A garota teve que sair de casa. Não teve jeito...

- Cara, - Ucker interrompeu Chris - isso aqui não é motel, entendeu.

- Pô Ucker, deixa vai.

- Eu não pretendo ficar muito tempo. Só o necessário, eu vou arranjar um lugar pra mim. - Maite implorava

- Olha, tudo bem. Mas só até você arranjar um lugar pra ficar.

- Obrigada, obrigada, obrigada!!! - Maite fala abraçando Ucker

- Pronto, já abraçou ele. - Chris dizia enquanto separava os dois

- Eu vou arrumar minhas coisas.

Maite foi pro quarto animada. Ucker olhou para Chris e riu.

- Tá perdido, irmão.

- Por quê?

- Tá se apaixonando, né?

- Olha, - se senta no sofá - acho que sim

- Tá lascado então. Só vai te usar e depois jogar fora. A maioria das mulheres são assim.

- Falou certo: "Maioria" e não todas. Quem disse que a May é assim?

- Ah eu não sei... Bom, mas isso não é problema meu.

- Claro que não... - pausa - Hoje eu vou sair com a May, quer ir junto?

- E ficar segurando vela?

- A May disse que arranja uma amiga pra você.

- Então tô dentro. Mas vê lá, hein. Não me leva qualquer uma...

- Imagina. A May só tem amiga gata.

- Quero ver...

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- Sair hoje de noite? Sei lá May, minha mãe tá doente. - Dulce dizia preocupada ao telefone

- Doente, - Blanca disse aparecendo na sala - mas não inválida. Pode ir se quiser.

- Eu já te ligo May. - desliga o telefone - Mãe, eu não vou te deixar sozinha em casa.

- Deixa de bobagem, Dulce. Eu vou ficar bem, eu me viro.

- Tem certeza?

- Absoluta. Você precisa se divertir também. Pode deixar que eu me cuido.

- Eu vou ir então. Só deixa eu ligar pra May.

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- Não tocou na comida por que Annie? Tá tão ruim assim?

- Não. Eu que estou sem fome mesmo.

- Você anda esquisita ultimamente.

- Eu? Esquisita? Olha, acho que não sou eu. Derrick, você mudou de um jeito ultimamente. Essa obsessão em querer, matar - falando baixo - o Ucker. E ainda tem esse seu segredinho que você não quer me contar.

- De novo com esse assunto. Não tenho a esconder Anahi. Nada mesmo. - dizia nervoso - Não vem com essas viagens pra cima de mim.

- Que viagem? É a verdade, eu tenho certeza. Mas uma hora eu descubro. Pode ter certeza.

Derrick ficou nervoso com aquilo e levantou da mesa furioso, indo pro escritório. Anahi levantou também e foi pro seu quarto.

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- Mãe, eu vou indo. Qualquer coisa me liga.

- Pode deixar. Eu vou ficar bem.

Dulce deu um beijo na mãe e saiu. Maite já a esperava em frente de casa com Ucker e Chris, dentro do carro de Ucker. Dul abriu a porta e deu de cara com Ucker no banco do motorista.

- O-oi. May que saudade.

- Oi Dulce. Esse aqui é o Chris, e esse aqui é o Ucker.

- Oi. - disse abanando a mão

- Oi. - Chris disse estendendo a mão pra trás

- Então seu nome é Dulce? - Ucker disse a olhando pelo retrovisor (Dul e May estavam no banco de trás)

Dulce ficou vermelha com a pergunta.

- Já se conheciam?

- Chegamos a nos encontrar no supermercado uma vez. Mas mal conversamos. - Ucker disse dando a partida

- Seu nome é Ucker? - disse Dulce meio desconfiada

- Apelido. Meu nome na verdade é Christopher Uckermann.

Dulce gelou nessa hora. Saíria com o cara que teria que matar.

- Christopher Uckermann?

- Sim, por quê?

- Não, nada. Só ouvi falar no nome.

- É, o Ucker é meio conhecido mesmo. - Chris disse rindo - Acho que é por causa do trabalho dele.

- Se você calasse sua boquinha eu agradeceria muito. - Ucker disse irritado

- Não vão brigar agora, né? - May, a pascifista tentou reverter a situação - Nem dá bola Dul. Os dois são assim mesmo.

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Anahi não aguentava mais aquela situação. Ela e seu irmão não se davam mais como antigamente e cada dia piorava a situação dos dois. Annie resolveu dar uma volta para esfriar a cabeça. Colocou uma roupa qualquer para sair e foi para uma praça perto dali. Se deitou na grama e ficou olhando as estrelas.

- Não acha muito perigoso uma garota que nem você ficar sozinha à noite nessa praça escura?

Anahi logo levantou da grama assustada, mas logo sorriu ao ver quem era.

- Você de novo, Alfonso. Parece que adivinha pra onde eu vou.

- Bem que eu gostaria de adivinhar aonde você vai. - Annie corou - Mas ainda não tenho esse poder. - sentou-se ao lado dela - O que faz aqui?

Annie demorou um pouco pra responder.

- Eu venho aqui pra pensar na vida. - disse deitando novamente

- Pensar no que?

- Na vida. Sempre que tenho problemas eu venho pra cá. E você?

- Eu venho aqui - disse deitando ao lado dela - quando estou com tédio. - Anahi sorriu - Sabe, eu não tenho muitas coisas pra fazer.

- Sim. - seu sorriso sumiu - Você só trabalha oferecendo "serviços" por aí, não é?

- Não é bem assim Anahi. Sabe, na hora do desespero...

- Não vale tudo Poncho. É errado. Mais errado ainda quem o procura.

- Você acha que eu gosto da vida que levo? Se eu pudesse escolher não tinha escolhido isso.

- Sei como é isso. - Anahi disse deprimida - Eu também não gostaria de levar a vida que levo.

- Você é maluca ou o que? Mal precisa entrar naquela empresa e já leva uma ótima vida. - Anahi negava com a cabeça - Pode ter tudo o que quer, até o homem que quiser. Não me diga que é infeliz com a vida que leva.

- Sou sim, pra ser bem sincera. Poncho, aprende uma coisa: Dinheiro não traz felicidade. Escreve isso. Eu tenho tudo o que uma garota normal gostaría. Mas... sei lá. Não tenho meus pais junto comigo, meu irmão vive me escondendo coisas, que dizem ao meu respeito. Só me decepciono com ele. Todos os namorados que tive, só estavam comigo por interesse.

- Porque são burros. - Annie se envergonhou - Sério mesmo. Eu se tivesse você como namorada, a valorizaria muito. Não pelo o que você tem, mas pelo o que você. - se deita de lado olhando pra ela, agora.

- Você diz essas coisas pra me envergonhar, não é? - olhando pro céu ainda

- Claro que não. - fez ela virar o rosto pra olhar ele - Você é especial, Annie. É diferente de todas as mulheres que eu conheci.

Poncho foi aproximando seu rosto do de Anahi e começou um beijo lento.