Fanfic: O Casamento AyA (Adaptada) | Tema: Anahi e Alfonso
Depois do almoço, pareceu que Noah precisava descansar, então Annie e eu voltamos para casa.
Anna e Keith chegaram à tarde e minutos depois Leslie encostou o carro em frente à nossa casa. Fomos todos para a cozinha e ficamos conversando e fazendo graça uns com os outros, como nos velhos tempos. Annie e eu contamos sobre o cisne, mas não nos estendemos no assunto. Em vez disso, já que o sábado estava chegando, nos dividimos em dois carros e fomos até a casa de Noah. Como Annie na véspera, Anna, Keith e Leslie ficaram maravilhados. Passaram uma hora inteirinha de queixo caído, passeando pelo jardim e pelo interior da casa. Quando eu estava em pé no salão junto à escada, Annie se aproximou, radiante, e parou ao meu lado. Lançou olhares para mim, balançou a cabeça em direção à escada e deu uma piscadela. Eu ri. Quando Leslie perguntou qual era a graça, Annie bancou a inocente.
– É uma coisa entre mim e seu pai. Uma brincadeira só nossa.
A caminho de casa, passei no aeroporto para pegar Joseph. Ele me cumprimentou com seu “Oi, papai” de sempre e depois – apesar de tudo o que estava acontecendo – acrescentou apenas:
– Você emagreceu.
Depois de pegar sua bagagem, foi comigo a Creekside para buscar Noah. Como sempre, Joseph se mostrou reticente na minha presença, mas assim que viu o avô sua animação aumentou consideravelmente. Noah também ficou contente ao ver que meu filho estava comigo. Os dois se acomodaram no banco de trás do carro e ficaram conversando cada vez mais empolgados ao longo do caminho até em casa, onde foram cobertos de abraços assim que passaram pela porta. Em pouco tempo Noah já estava sentado no sofá com Leslie de um lado e Joseph do outro, contando histórias e ouvindo as deles, enquanto Anna e Annie batiam papo na cozinha. Os barulhos da casa de repente me pareceram familiares outra vez e peguei-me pensando que as coisas deveriam ser sempre assim.
O jantar foi pontuado de risadas enquanto Anna e Annie contavam os detalhes da corrida maluca da semana anterior e, quando a animação começou a diminuir, Anna pediu a palavra.
A mesa inteira se calou para que ela pudesse falar.
– Queria fazer um brinde a mamãe e papai – disse ela, erguendo o copo.
– Sem vocês dois, nada disso teria sido possível. Vai ser o casamento mais maravilhoso que qualquer um poderia querer.
Quando Noah se cansou, levei-o de volta a Creekside. Os corredores estavam vazios em nossa caminhada até seu quarto.
– Obrigado mais uma vez pelo livro – falei, parando na porta. – Foi o presente mais especial que você poderia ter nos dado.
Os seus olhos, que estavam ficando cinzentos por causa da catarata, pareceram enxergar bem lá no fundo de mim.
– De nada. Pigarreei.
– Talvez ela apareça amanhã de manhã – torci. Ele assentiu, sabendo que minha intenção era boa.
– Talvez – repetiu.
Quando cheguei de volta à minha casa, Joseph, Leslie e Anna ainda estavam sentados ao redor da mesa. Keith tinha ido para casa minutos antes. Perguntei por Annie e os três gesticularam em direção à varanda. Abri a porta de correr e vi minha mulher apoiada no parapeito. Fui ao seu encontro e passamos vários minutos aproveitando o ar fresco do verão, em silêncio.
– Ele estava bem quando você o deixou? – perguntou Annie, enfim.
– Na medida do possível, sim. Mas parecia cansado no final.
– Você acha que ele gostou de hoje?
– Sem dúvida – respondi. – Ele adora ficar com os meninos.
Ela olhou para a sala de jantar através da porta de vidro. Leslie gesticulava com as mãos, obviamente contando uma história engraçada, enquanto Anna e Joseph se curvavam de tanto rir. Mesmo ali de fora dava para ouvir suas gargalhadas.
– Ver os três assim me traz lembranças – disse ela. – Eu queria que Joseph morasse mais perto. Sei que as meninas sentem falta dele. Já faz quase uma hora que estão rindo assim.
– Por que não está lá com eles?
– Estava até agora há pouco. Quando vi os faróis do seu carro, saí de fininho.
– Por quê?
– Porque eu queria ficar sozinha com você – confessou ela, dando-me um encontrão de brincadeira. – Queria dar seu presente de aniversário de casamento e, como você mesmo disse, talvez amanhã o dia seja agitado demais. – Ela deslizou um cartão na minha direção. – Sei que parece pouco, mas não era o tipo de presente que eu podia embrulhar. Você vai entender quando vir o que é.
Curioso, abri o cartão e vi o vale lá dentro.
– Aulas de culinária? – indaguei com um sorriso.
– Em Charleston – explicou ela, chegando mais perto de mim. Apontou para o vale e continuou: – Parece que esse curso é ótimo. Está vendo aqui? Você vai passar um fim de semana no hotel Mondori Inn com o chef de lá, que é considerado um dos melhores do país. Sei que você já está se saindo muito bem por conta própria, mas pensei que poderia se divertir tentando aprender umas coisas novas. Acho que eles ensinam a usar uma faca de trinchar, a ver quando a frigideira está na temperatura certa para saltear e até a enfeitar os pratos para servir. Você conhece Helen, não conhece? Do coral da igreja? Ela disse que foi um dos fins de semana mais perfeitos da vida dela.
Dei-lhe um abraço rápido.
– Obrigado – falei. – Quando vai ser?
– Setembro e outubro, no primeiro e no terceiro fim de semana de cada mês. Você pode ver como está sua agenda antes de confirmar presença. Aí é só ligar.
Examinei o vale, tentando imaginar como seriam as aulas. Preocupada com meu silêncio, Annie falou, insegura:
– Se não tiver gostado, posso trocar por outra coisa.
– Não, é perfeito – garanti a ela. Então, franzindo a testa, completei: – Só tem uma coisa.
– O quê?
Passei o braço em torno de sua cintura.
– Eu gostaria mais das aulas se você estivesse lá. Vamos transformar isso em um fim de semana romântico. Charleston é linda nessa época do ano e podemos nos divertir bastante lá.
– Está falando sério? – indagou ela.
Puxando-a para perto de mim, olhei-a bem nos olhos.
– Não consigo pensar em mais nada que eu preferisse fazer. Se você não for, vou ficar com tanta saudade que não vou nem aproveitar.
– A saudade aumenta o amor – brincou ela.
– Não acho que isso seja possível – comentei, agora mais sério. – Você não faz ideia de quanto eu te amo.
– Ah, faço sim – retrucou ela.
Com o rabo do olho, vi nossos filhos nos observando quando me curvei para beijá-la e senti o contato de seus lábios com os meus se prolongar. Antigamente, isso talvez tivesse me deixado com vergonha. Agora, porém, não tinha a menor importância.
Autor(a): eduardah
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 27
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franmarmentini♥ Postado em 22/10/2015 - 14:55:40
Ameiiiiiiiiiiii ameiiiiiiiiiiii ameiiiiiiiiiiii essa fic* todos deveriam ler...é uma lição pra muitos!!! Vale a pena....isso q é amor! Entre duas pessoas q se amam com a alma ;) bjusss
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franmarmentini♥ Postado em 22/10/2015 - 13:43:02
Eu ainda estou chorando....
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franmarmentini♥ Postado em 22/10/2015 - 13:33:45
Morri com essa carta ....to chorando rios...
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franmarmentini♥ Postado em 22/10/2015 - 13:23:36
To chorando rios akiiii
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franmarmentini♥ Postado em 22/10/2015 - 12:08:39
Meu deus...a any acha q ele ta tendo um caso ;(
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franmarmentini♥ Postado em 22/10/2015 - 11:22:20
Eitaaaaaa q acabou a fic ;( vou ler o resto...
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hadassa04 Postado em 05/10/2015 - 08:24:16
Bom dia flor, vou iniciar a leitura da sua fic agora e de acordo com a leitura deixo meus comentários.
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franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 17:09:21
OLÁAAAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso
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franmarmentini♥ Postado em 08/09/2015 - 16:25:46
to doida pra eles estarem 100% bem e felizes...
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franmarmentini♥ Postado em 08/09/2015 - 16:01:56
ai que beijo lindoooooooo