Fanfic: O Casamento AyA (Adaptada) | Tema: Anahi e Alfonso
Hoje acredito que a maior satisfação na vida de um filho é surpreender os pais, e a notícia de Anna não foi nenhuma exceção.
Na verdade, tudo associado ao fato de ter filhos foi uma surpresa. Todo mundo reclama que o primeiro ano de casamento é o mais difícil, mas conosco não foi assim. Tampouco o sétimo ano, o suposto ano da crise, foi o mais difícil.
Não. Para nós o período mais difícil – talvez tirando os últimos tempos
– foi o que se seguiu ao nascimento de nossos filhos. Parece haver uma falsa crença, sobretudo entre casais que ainda não são pais, de que o primeiro ano de vida de uma criança é igual a um comercial de fraldas descartáveis, cheio de bebês fofinhos e pais tranquilos e sorridentes.
Minha mulher, ao contrário, ainda se refere àquela época como “a era do ódio”. É claro que fala assim de brincadeira, mas duvido muito que ela queira reviver aqueles anos, como eu também não quero.
O “ódio” a que Annie se refere é o seguinte: havia ocasiões em que ela odiava praticamente tudo. Odiava a própria aparência e a forma como se sentia. Odiava mulheres cujos seios não doíam e as que ainda cabiam nas roupas. Odiava o fato de sua pele ter ficado oleosa e odiava as espinhas que surgiam pela primeira vez desde a adolescência. Mas o que mais a enfurecia era a privação de sono e, consequentemente, nada a deixava mais irritada do que ouvir as histórias de outras mães cujos filhos dormiam a noite inteira semanas depois de sair do hospital. Na verdade, ela odiava qualquer pessoa que conseguisse dormir mais de três horas seguidas, e parecia haver ocasiões em que detestava até a mim por meu papel nisso tudo. Afinal de contas, eu não era capaz de amamentar e, por causa das longas horas de trabalho, não tinha outra escolha senão dormir no quarto de hóspedes de vez em quando para poder ser alguém no escritório no dia seguinte. Embora eu tivesse certeza de que ela compreendia a situação de um ponto de vista lógico, muitas vezes era como se não entendesse.
– Bom dia – eu às vezes dizia ao vê-la entrar cambaleando na cozinha.
–O bebê dormiu bem?
Em vez de responder, ela dava um suspiro de impaciência enquanto se encaminhava para a cafeteira.
– Teve que levantar muitas vezes? – perguntava eu, hesitante.
– Você não iria aguentar nem uma semana.
Bem nessa hora, o bebê começava a chorar. Annie cerrava os dentes, batia com a xícara de café na bancada e fazia uma cara de quem estava se
perguntando por que Deus parecia odiá-la tanto.
Com o tempo, aprendi que era mais sensato ficar quieto.
Há também, é claro, o fato de que ter um filho modifica o relacionamento matrimonial básico. O casal deixa de ser apenas marido e mulher e vira também pai e mãe, e toda e qualquer espontaneidade desaparece na hora. Jantar fora? Antes precisamos ver se os pais dela podem ficar com o bebê ou se conseguimos uma babá. Um filme novo estreou? Faz mais de um ano que não vamos ao cinema. Viagenzinha de fim de semana? Nem pensar. Não havia mais tempo para as coisas que tinham feito com que nos apaixonássemos – caminhar, conversar, ficar a sós –, e isso foi difícil para ambos.
Não estou querendo dizer que o primeiro ano foi totalmente horrível. Quando as pessoas me perguntam como é ter filhos, respondo que é uma das coisas mais difíceis que se pode fazer na vida, mas que, em troca, ensina o que é um amor incondicional. Aos olhos de um pai ou de uma mãe, tudo o que um bebê faz parece a coisa mais mágica que já se viu. Vou me lembrar para sempre do primeiro dia em que cada um dos meus filhos sorriu para mim. Lembro-me de bater palmas e de ver lágrimas escorrendo pelo rosto de Annie quando eles deram os primeiros passos, e não há nada no mundo que traga mais paz do que segurar uma criança adormecida no conforto de seu colo e pensar como é possível amar tanto alguém. São esses os momentos que hoje relembro com mais detalhes. As dificuldades
– embora consiga falar sobre elas de forma objetiva – não passam de imagens distantes e nebulosas, mais parecidas com um sonho do que com a realidade.
Não, não existe nenhuma experiência que se compare a ter filhos. Apesar dos desafios que tivemos de enfrentar, considero-me abençoado pela família que criamos.
Só que, como eu disse, é preciso estar preparado para surpresas.
Autor(a): eduardah
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 27
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franmarmentini♥ Postado em 22/10/2015 - 14:55:40
Ameiiiiiiiiiiii ameiiiiiiiiiiii ameiiiiiiiiiiii essa fic* todos deveriam ler...é uma lição pra muitos!!! Vale a pena....isso q é amor! Entre duas pessoas q se amam com a alma ;) bjusss
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franmarmentini♥ Postado em 22/10/2015 - 13:43:02
Eu ainda estou chorando....
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franmarmentini♥ Postado em 22/10/2015 - 13:33:45
Morri com essa carta ....to chorando rios...
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franmarmentini♥ Postado em 22/10/2015 - 13:23:36
To chorando rios akiiii
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franmarmentini♥ Postado em 22/10/2015 - 12:08:39
Meu deus...a any acha q ele ta tendo um caso ;(
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franmarmentini♥ Postado em 22/10/2015 - 11:22:20
Eitaaaaaa q acabou a fic ;( vou ler o resto...
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hadassa04 Postado em 05/10/2015 - 08:24:16
Bom dia flor, vou iniciar a leitura da sua fic agora e de acordo com a leitura deixo meus comentários.
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franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 17:09:21
OLÁAAAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso
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franmarmentini♥ Postado em 08/09/2015 - 16:25:46
to doida pra eles estarem 100% bem e felizes...
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franmarmentini♥ Postado em 08/09/2015 - 16:01:56
ai que beijo lindoooooooo