Fanfic: Paixão Sem Limites(adaptada) | Tema: Vondy

— Papai que horror. — Dulce ficou pálida, respirou fundo e então num tom autoritário disse firme. — Papai. Eu sinto muito, mas eu dessa vez vou contrariá- lo. Eu quero conhecer Christopher melhor, quero estar com ele.

— É mesmo? — Havia uma ameaça velada na voz dele. — Pois saiba que darei um jeito de mudar isso. — acrescentou, vendo que ela empalidecia.

— O que você fará papai? — Dulce indagou com voz fraca.

Nessa hora o carro passava pelos portões abertos pelos seguranças da mansão.

— Em casa falaremos sobre isso.

Dulce virou o rosto para a janela, lágrimas desciam por seus olhos.

Quando eles entraram em casa, Fernando deu um grito, chamando Blanca, que logo apareceu assustada.
— Blanca. Você não sabe controlar sua própria filha. Advinha. Ela estava de braço dado, com um rapaz na casa de Anahí, um bronco, proletário. Eu quando vi os dois, quase voei no pescoço daquele vagabundo.

Blanca horrorizada fitou Dulce.

— Filha! Como você pôde fazer isso comigo?Eu confiei em você!Quem é esse rapaz?

— Um homem maravilhoso mamãe. E eu não vou abrir mão dele. Ninguém vai me afastar dele, eu o amo!

— Você o ama? Mas você nunca me falou dele?Quem é ele?

— Claro que eu não ia falar. Vocês iam agir dessa maneira que estão agindo agora! — Falou Dulce alterada.

Fernando andava de um lado para outro impaciente, massageando o peito.

Blanca foi até ele e o abraçou.

— Fernando, fica calmo, você sabe que não pode se emocionar.

Dulce riu.

— Vocês podem parar de encenação. Papai não tem nada mamãe. O pai de Anahí me confirmou. O que ele teve foi apenas um stress momentâneo e isso não prejudicou o coração.

Fernando explodiu.

— Você está proibida de sair de casa e de usar o telefone. Se sair, será comigo, com sua mãe ou com Pablo.

Dulce fitava seu pai aos prantos, lágrimas escorriam por seu rosto.

— Papai. Isso é um absurdo!
Dulce então sentiu um mal estar, sua visão a princípio ficou borrada e ela tentou se segurar no sofá, mas não conseguiu. Tudo escureceu e ela, caiu desmaiada na sala.

Dulce acordou e olhou tudo, o quarto estava iluminado com o abajur, ela se sentou confusa e lembrou- se da discussão na sala. Ela se sentia meio dopada e, meio aérea, estranha.

Aproximou-se dela uma senhora uniformizada de branco.