Fanfic: Paixão Sem Limites(adaptada) | Tema: Vondy

Fernando se afastou confuso e a fitava com os olhos vidrados, como se não acreditasse em seus olhos e ouvidos. 

— Meu Deus. Você o ama mesmo, não?

Dulce com os olhos marejados de lágrimas confirmou com um gesto de cabeça sem conseguir falar. Seu pai a fitou por um momento estudando-a e beijou-lhe a testa e com passos rápidos saiu do quarto.

Christopher então entrou. Dulce sorriu ainda envolta em lágrimas. Christopher avançou rápido e a tomou nos braços. Ficaram abraçados por um bom tempo. 

Quando eles se afastaram Christopher a fitou receoso. 

— Seu pai falou com você?

— Sim. 

— Você tem certeza que quer abrir mão de tudo por minha causa?

— Eu te amo.

Christopher fechou os olhos por um tempo e os abriu e desejou como o céu, lhe passar toda confiança e segurança, mesmo inseguro, ele lhe pediu. 

— Você quer se casar comigo?

Dulce o abraçou dizendo. 

— É o que eu mais quero no mundo. 

Christopher, mesmo com a resposta confiante dela, sentia-se mal. Sua sensação era de estar doente, sem forças, não poderia oferecer a ela o mínimo de conforto, o que ele ganhava, mal dava para ele se sustentar. Mas a amava tanto e egoisticamente a queria para si. O pior, disso tudo é que ele não poderia arrumar um segundo emprego para melhorar sua condição de vida, por causa do curso de piano que fazia e lhe tomava todo o tempo.

Estava a pensar nisso quando viu o homem que a acompanhava o outro dia entrando no quarto. Ele estava com um terno italiano preto e camisa branca, sem gravata. Nas mãos carregava um enorme buque de flores sortidas, de cores, tipos e tamanhos diferentes. 

Os dois homens se olharam por um tempo. Pablo ficou inseguro de entrar ao ver Dulce nos braços de Christopher.

— Desculpe-me. Eu venho outra hora. — Disse Pablo. 

Christopher se afastou de Dulce. 

Dulce desviou os olhos da figura imponente de Pablo e fitou Christopher que nervoso passava as mãos pelos cabelos. 

Christopher então disse a ele:

— Não, fique com ela. — Se virando então para Dulce a fitou com ternura nos olhos. — Venho mais tarde. — Ele então lhe beijou os lábios e saiu.  

Pablo se aproximou com as flores. Seus olhos castanhos a observavam com ternura.

— São para você. Não sabia a sua preferência, por isso comprei vários tipos e várias cores.

— Amo, todas. São lindas!

Pablo depositou o buque na mesa. E sentou-se na cadeira ao lado dela. 

Dulce fitou-o com gratidão.