Fanfic: Paixão Sem Limites(adaptada) | Tema: Vondy

Quinze dias depois se casaram. Seu pai ainda tinha a ideia que o casamento não ia durar, então convidou poucas pessoas, mais familiares chegados. Da parte de Christopher só tinha seu tio, o Dr. Enrique e Anahí. Pablo compareceu no casamento acompanhado de uma linda loira. 

Christopher estava lindamente vestido com um terno que Dr. Enrique deu para ele e Dulce quis um vestido branco simples, sem cauda, um pouco abaixo dos joelhos rodado, e bem ajustado na cintura e busto. Uma leve grinalda estava presa em sua cabeça, onde descia um pequeno véu sobre seu rosto. Dulce fez também uma maquiagem leve. 

O casamento ocorreu no jardim de sua casa, lá além dela assinar o contrato de casamento, ela assinou o contrato que seu pai preparou, onde ela abdicava de sua herança, e só ia reaver caso Fernando quebrasse o contrato, readmitindo-a novamente.

Seu pai fez uma pequena recepção para os convidados. Christopher e Dulce ficaram, o tempo todo juntos, recebendo os cumprimentos.  

Sua mãe chorou muito na despedida e seu pai a cumprimentou de um jeito seco lhe dando um beijo na testa e ignorou Christopher. Pablo se despediu dos dois também, junto a sua namorada. Anahí estava deslumbrante em um vestido verde água e na despedida lhe falou ao ouvido:

― Só você para jogar tudo isso aqui fora. 

Dulce e Christopher depois de trocarem suas roupas por vestimentas mais confortáveis; foram até o carro onde o motorista os aguardava. Eles estavam indo à casa de praia de seus pais que ficava em Porthsmouth. Ele iria deixá-los e buscá-los depois de uma semana, seu pai providenciara tudo. 

Lá eles contariam com, Rosita Peres, uma empregada que morava nos fundos da casa com seu marido Frank Peres, o zelador da casa. 

Dulce no carro apoiou a cabeça no peito de Christopher. Lá estava ele de novo, sombrio, pensativo. Ele fitava a janela, com o semblante duro. Fora muito difícil convencê-lo a terem essa lua de mel que seu pai lhe proporcionara. Dulce não lhe tirava a razão, ela não fazia questão, mas fora um presente de casamento de seu pai. Dulce não quis negar-lhe isso. 

Depois de um tempo eles chegaram a casa. A casa era feita inteirinha de pedras, cercada por cercas vivas, uma primavera vermelha presa a uma coluna se ligava a outra primavera da cor rosa, dando a entrada da casa um espetáculo de cores. Dulce sempre fora para lá quando adolescente com seus pais, depois nunca mais. Era uma época mais feliz, seu pai não era tão rico e se contentavam com pouco. Quando ele aumentou sua fortuna, nunca mais usaram a casa, pois passaram a viajar pelo mundo a fora, e gastar dinheiro em hotéis de luxo. 

Dulce se desvencilhou dos braços de Christopher. Ele estava dormindo com a cabeça encostada ao vidro. Dulce sabia que ele estava muito cansado, seu ritmo de trabalho, não estava sendo fácil. Ele ainda estudava a noite e só chegava ás onze horas, ele fazia um curso de especialização, mas quando Dulce se aprofundava em saber ele sempre desconversava. 

 — Christopher.

Christopher abriu os olhos sonolentos e a fitou.

 — Chegamos?