Fanfic: O Hotel do Espanto {Finalizada} | Tema: RBD,Vondy,Ponny,Chaverroni

13/11/2009 –Sexta Feira.

{Anahí Narrando}

Sexta feira 13,que péssimo dia pra fazer uma viagem,sou muito medrosa,mas o que me deixou com mais medo foi a fachada do hotel que eu fui mandada,parecia um lugar mal assombrado,os pássaros pretos sobre o jardim me deixavam intimidada,entrei naquele lugar horrível,confesso que por dentro nem era tão horrível,fiquei parada na entrada observando cada detalhe,dava pra ver que o lugar era antigo,pois seus lustres eram antigos,havia pinturas de anjos no teto,parecia um lugar bastante agradável,me dirigi até o balcão da recepção,não havia ninguém toquei um sininho que havia ali

Xxx:Posso ajuda-la? –tomei um enorme susto,a pessoa estava atrás de mim.Era um homem já velho,de cabelos brancos,magrinho,sua feição era seria

Any:Eu...eu sou a Anahí,tenho reserva nesse hotel –ele me olhou de cima pra baixo e encarou meus olhos

Xxx:Por aqui –esticou a mão me indicando as escadas,subimos,havia um corredor enorme,com varias portas,as luzes não ajudavam muito,pois estava meio escuro,havia uma janela no final do corredor,porém uma enorme arvore impedia a claridade do sol.Caminhamos mais um pouco ele abriu uma das portas me deixando ali mesmo,entrei no quarto e olhei ao redor,era tudo bem arrumado

Any:É um belo quarto –virei para olha-lo mas ele simplesmente sumiu,corri até o corredor e ele estava vazio,o que me deixou assustada,pois um senhor daquele idade jamais andaria tão rápido.

Passou alguns minutos ouço batidas na porta,abro e me deparo com uma senhora baixinha,gordinha,também de cabelos brancos

Xxx:Desculpe incomoda-la,mas o almoço esta servido

Any:Ah obrigada senhora

Xxx:Meu nome é Elenice,mas pode me chamar de Nice

Any:Eu sou a...

Nice:Anahí

Any:Isso...

Nice:Vamos?

Any:Claro –desci as escadas e fomos até o refeitório,havia umas cinco pessoas ali,podia notar que eles estavam tão assustados quanto eu.Terminei o almoço que de fato estava delicioso,era uma excelente carne,nunca comi uma carne tão boa,mamãe que me perdoe.

{Escritora Narrando}

O dia passou rapidamente,os 6 jovens estavam assustados e ao mesmo tempo nervosos pois ninguém entrou em contato.No quarto 6,Dulce estranhou sua mãe não ligar,pegou o celular mas agora tinha entendido o motivo,não havia sinal no lugar,a mesma abriu a porta,iria perguntar pro recepcionista se podia usar o telefone,assim que abriu a porta tomou um maior susto,Elenice já estava na porta,parecia que a mulher sabia o que Dulce iria fazer e falar

Nice:Sinto muito meu bem,mas os telefones estão com defeito

Dul:Ah...bem...obrigada –voltou a fechar a porta,estava tremendo,como Elenice sabia que ela queria usar o telefone?

Já estava a noite,os seis estavam deitados,dormindo ou melhor tentando dormir.Christian estava lendo quando ouviu um grito de mulher,rapidamente se levantou e saiu do quarto,o corredor estava completamente escuro,os gritos vinham do quarto 8,ele deu leves batidas na porta,mas ninguém atendeu,então entrou por conta própria,uma mulher de cabelos pretos o abraçou com força

May:Me tira daqui por favor –disse chorando

Chris:Ér...se acalma primeiro,o que aconteceu?

May:Vem comigo –o puxou pela mão e o levou até o banheiro,indo até a banheira

Chris:Qual o problema?

May:Veja isso –ela abriu a torneira da banheira,a torneira ao invés de sair água saia sangue.Christian ficou paralisado,respirou fundo e tentou se acalmar

Chris:Deve ser algum bicho morto entre os canos,vamos falar com o recepcionista –Maite assentiu com a cabeça e saíram do quarto,o corredor não havia nenhuma iluminação,tiveram que andar de mãos dadas,desceram as escadas mas não havia ninguém na recepção,por sorte lá embaixo havia uma pequena iluminação

May:Moço? –o chamou,logo alguém apareceu,era Christopher

Ucker:Também tiveram problemas no quarto?

May:Sim,acho que tem um bicho morto no cano

Chris:O que houve com você?

Ucker:Eu estava com o abajur ligado e de repente ele apagou,só queria ver se eles tem alguma lâmpada extra –os três ficaram conversando um pouco quando de repente um outro grito tomou conta do lugar

May:Ai meu Deus,o que é isso?

Chris:Veio de uns dos quartos

Ucker:Vou ver –quando Christopher ia subir a escadas bateu de frente com uma garota de cabelos vermelhos,vestida com um baby doll preto,a jovem estava aos prantos

May:Calma...o que aconteceu? –disse se aproximando

Dul:Uma criança... –não conseguiu terminar de falar,o choro do desespero tomava conta

Ucker:Criança?Mas eu não vi nenhuma criança por aqui

Chris:Eu também não,tenta explicar direito

Dul:Certo –limpou as lagrimas e respirou fundo –Eu estava escovando os cabelos quando apareceu uma criança no lugar do meu reflexo no espelho

May:Deus do céu –se encolheu

Chris:Melhor todos nós se juntarmos e tentar conversar com o recepcionista ou com o próprio dono do hotel

Any:Eu não sei você,mas eu quero ir embora –disse descendo as escadas

Dul:O que aconteceu?

Any:Eu não sou louca,posso jurar que aqueles quadros se mexiam,eu estava terminando de me trocar pra dormir e um quadro piscou os olhos

Poncho:O que a imaginação não faz com a pessoa –riu se juntando aos demais

Any:Não é a minha imaginação eu realmente vi

Poncho:Sei...acontece que nos estamos no hotel La Posada de Santa Fe,mais conhecido como o hotel do espanto

Any:Pra sua informação eu nem conhecia esse lugar

Dul:Eu também não

May:Eu já ouvi falar,mas não me lembro muito bem

Poncho:Dizem que aqui é mal assombrado e vocês estão acreditando –riu

Chris:Ei,vai com calma cara,as meninas se assustaram

Ucker:Eu não acredito em nada disso,eu só vim buscar uma lâmpada extra

Any:Não importa,eu vou embora –disse indo até a porta,tentou abri-la mas não conseguia –Ela...a porta...ta trancada

May:Como assim trancada? –disse tentando abri-la,mas não obteve sucesso

Ucker:Deixa eu tentar –fez força,puxou,rodou a maçaneta milhares de vezes mas não adiantou

Chris:Já sei,o único jeito é derrubar

Dul:Gente,não é mais fácil pegaram a chave?

Ucker:A ruiva tem razão –Dulce assentiu e entrou atrás do balcão mas não havia nenhuma chave,como estava descalça,sentiu pisar em algo fofo,assim que olhou pro chão,tomou um susto

Dul:Ai! –gritou

Poncho:O que houve?

Dul:Esse lugar ta todo sujo,ta cheio de poeira no chão

Chris:Poeira? –foi até onde Dulce estava e olhou a “poeira” a pegou pra sentir a textura,como era medico conhecia muito bem

Dul:Viu?

Chris:Isso não é poeira...

Dul:Então o que é?

Chris:Cinzas

Any:AI MEU DEUS!CINZAS DE QUEM?? –gritou

Chris:Não faço a mínima ideia,mas sabe o que é engraçado?Elas estão quentes,parece que acabou de sair do crematório

May:Não brinca com isso

Chris:Não estou brincando

Poncho:Ta insinuando que por aqui existe um crematório?

Chris:Talvez

Ucker:Acho melhor darmos uma verificada aqui e tentar achar a Elenice

Any:É,ela precisa nos dar uma boa explicação –os seis começaram a andar,por aquele lugar que estava meio escuro

Dul:Como vocês se chamam? –todos se apresentaram,rodaram pelo hotel inteiro mas não encontraram ninguém

Poncho:Bom,só restou entrar no quarto dos empregados

May:Então vamos até lá –os seis foram até a porta do quarto e bateram,mas não obtiveram sucesso

Ucker:E agora?

Chris:Vamos entrar –disse girando a maçaneta abrindo um pouco a porta –Com licença –como ninguém respondeu,Christian entrou com os demais,Dulce achou um interruptor e apertou,as luzes se acenderam,os seis não aguentaram e gritaram saindo do quarto desesperados,até mesmo Alfonso

Any:Vocês viram o que eu vi?

Dul:Tinha uma mulher pendurada pelo pescoço –disse desesperada

May:Olha numa boa,precisamos encontrar um jeito de sair daqui

Poncho:Mas como Maite?A porta esta trancada e não há nenhum sinal de chaves

Ucker:O jeito é esperar amanhecer,pra que possamos sair

Chris:Tem razão,agora vamos tentar esquecer tudo que vimos e tentarmos dormir

Dul:Eu não vou conseguir dormir

Ucker:Se quiser dormir comigo será um prazer

Dul:Cala a boca –deu um tapa no braço de Christopher

Any:Já sei,nós meninas iremos dormir juntas em um quarto e vocês meninos juntos em outro,pode ser?

May:Por mim tudo bem –os demais assentiram.Os meninos dormiram no quarto de Alfonso e as meninas no quarto de Maite.